Sumi, mas estou vivo! Decidi fazer jejum de internet, fiquei uma semana somente acessando e-mails, nada de blogs, nada de Youtube, nada de pesquisas na Wikipedia, nada... Decidi fazer essa experiência por achar que estava perdendo tempo demais com internet e que grande parte do "conhecimento" que adquiro na rede é totalmente desnecessário para meu dia-a-dia. Estava certo!
Desde que deletei meu Facebook ano passado tenho notado que coisas que julgamos totalmente necessárias nem sempre são assim. Nesse um ano sem Facebook percebi que continuo tendo contato com os mesmos amigos de sempre, que não tenho o menor interesse se Fulano está tomando Skol ou Budweiser, se fulana "partiu academia" ou se os Beagles foram ou não jogados na rua. O conteúdo de Facebook é totalmente desnecessário e digo mais, só serve para piorar a vida de uma pessoa porque você recebe um enxurrada de informação desencontrada, opiniões violentamente parciais, enfim, toda sorte de coisas que não agrega em nada. De vez em quando dou uma pescoçada quando a Bia está fuçando no seu (não consegui convence-la de abandonar Face/Insta/Twitter) e só vejo desgraça, denúncias redundantes de corrupção, fotos de gatos em situações engraçadas, etc. Não consigo ver valor nisso tudo.
Nessa última semana sem internet me dei conta que aquela curiosidade urgente como saber a divisão geográfica das Ilhas Virgens, nada mais é que curiosidade, não preciso ficar ansioso pra descobrir. Nos anos 90 esse tipo de curiosidade passava batido e se realmente persistisse eu teria que buscar na Barsa da escola ou escrever para a Superinteressante e rezar para ser respondido. Assistir aos vídeos dos Youtubers que moram nos EUA é divertido, mas me faz ficar com ainda mais raiva do Brasil, como não conseguirei fugir desse país tão cedo, preciso manter minha indignação dentro de limites que me permitam continuar vivendo aqui de maneira salubre. Não acompanhei meus feeds de notícias e isso não fez a menor diferença na minha vida.
Também não acompanhei a blogosfera, confesso que essa foi uma das partes mais difíceis, mas resisti. O contato com o pessoal daqui é muito legal, mas consegui ficar distante. Fiquei muito chateado ao voltar hoje e saber da notícia do alagamento da loja do BBB. Infelizmente esse é um dos vários desafios que um empreendedor tem que enfrentar, portanto pense 10x antes de criticar e invejar seu patrão por ele ter um Audi, só ele sabe o que teve que passar para andar com um carro bom ou folgar numa quinta feira.
Durante esse período de jejum de internet consegui ler um livro completo (hábito que eu tinha abandonado esse ano por achar que não tinha tempo) e estudei o dobro de inglês. Sai aqui no bairro, a pé, para andar sem destino (coisa que adoro fazer), encontrei uma padaria ótima com preços decentes, conheci um pessoal que pratica crossfit na praça (sim, eu sei, essa é a nova modinha da classe-média-alta, mas e daí, é legal pra caramba!), conversei em inglês com gringos perdidos, andei de bicicleta pela cidade enquanto aGalinha Pintadinha Claudia Leite cantava na abertura da copa, doei sangue, fui trabalhar de bicicleta duas vezes, passeei muito com o cachorro... Enfim, descobri que existe vida fora da tela de um laptop!!!
Não vou fazer isso pra sempre, foi uma experiência, mas com certeza investirei melhor meu tempo daqui pra frente. Não sei quando voltarei a postar aqui no blog porque estou sem ideias, aceito sugestões para posts, ok? Recomendo que todos passem por essa experiência de vez em quando, vale muito a pena!
Desde que deletei meu Facebook ano passado tenho notado que coisas que julgamos totalmente necessárias nem sempre são assim. Nesse um ano sem Facebook percebi que continuo tendo contato com os mesmos amigos de sempre, que não tenho o menor interesse se Fulano está tomando Skol ou Budweiser, se fulana "partiu academia" ou se os Beagles foram ou não jogados na rua. O conteúdo de Facebook é totalmente desnecessário e digo mais, só serve para piorar a vida de uma pessoa porque você recebe um enxurrada de informação desencontrada, opiniões violentamente parciais, enfim, toda sorte de coisas que não agrega em nada. De vez em quando dou uma pescoçada quando a Bia está fuçando no seu (não consegui convence-la de abandonar Face/Insta/Twitter) e só vejo desgraça, denúncias redundantes de corrupção, fotos de gatos em situações engraçadas, etc. Não consigo ver valor nisso tudo.
Nessa última semana sem internet me dei conta que aquela curiosidade urgente como saber a divisão geográfica das Ilhas Virgens, nada mais é que curiosidade, não preciso ficar ansioso pra descobrir. Nos anos 90 esse tipo de curiosidade passava batido e se realmente persistisse eu teria que buscar na Barsa da escola ou escrever para a Superinteressante e rezar para ser respondido. Assistir aos vídeos dos Youtubers que moram nos EUA é divertido, mas me faz ficar com ainda mais raiva do Brasil, como não conseguirei fugir desse país tão cedo, preciso manter minha indignação dentro de limites que me permitam continuar vivendo aqui de maneira salubre. Não acompanhei meus feeds de notícias e isso não fez a menor diferença na minha vida.
Também não acompanhei a blogosfera, confesso que essa foi uma das partes mais difíceis, mas resisti. O contato com o pessoal daqui é muito legal, mas consegui ficar distante. Fiquei muito chateado ao voltar hoje e saber da notícia do alagamento da loja do BBB. Infelizmente esse é um dos vários desafios que um empreendedor tem que enfrentar, portanto pense 10x antes de criticar e invejar seu patrão por ele ter um Audi, só ele sabe o que teve que passar para andar com um carro bom ou folgar numa quinta feira.
Durante esse período de jejum de internet consegui ler um livro completo (hábito que eu tinha abandonado esse ano por achar que não tinha tempo) e estudei o dobro de inglês. Sai aqui no bairro, a pé, para andar sem destino (coisa que adoro fazer), encontrei uma padaria ótima com preços decentes, conheci um pessoal que pratica crossfit na praça (sim, eu sei, essa é a nova modinha da classe-média-alta, mas e daí, é legal pra caramba!), conversei em inglês com gringos perdidos, andei de bicicleta pela cidade enquanto a
Não vou fazer isso pra sempre, foi uma experiência, mas com certeza investirei melhor meu tempo daqui pra frente. Não sei quando voltarei a postar aqui no blog porque estou sem ideias, aceito sugestões para posts, ok? Recomendo que todos passem por essa experiência de vez em quando, vale muito a pena!
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