quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tragédia em Santa Maria - O que podemos aprender?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

Não vou entrar na discussão dos porquês da tragédia de Santa Maria, digo somente que fico muito puto como uma série de erros óbvios podem causar uma merda desse tamanho, a começar o porquê que uma criatura acende uma porcaria de sinalizador dentro de um ambiente fechado e repleto de material inflamável...

Bom, o que pretendo nesse post é pegar o gancho dessa merda toda e usa-lo para mostrar algo que a grande maioria dos empreendedores não se dá conta: o risco criminal de ter uma empresa. Tenho quase certeza que os donos da boate Kiss jamais imaginaram que poderiam cair numa situação dessas: presos e processados por homicídio. Claro que eles tem parcela de culpa e devem pagar por isso, não estou contestando isso, mas será que eles imaginaram que esse risco existia quando decidiram montar a casa noturna? Aposto que não...

Os riscos envolvidos na abertura de uma empresa são muito maiores que aqueles analisados pelos empresários: concorrência, faturamento, roubos, etc. O risco de se envolver num processo criminal é sempre real. Algumas empresas possuem mais esse risco:

  • Saúde: empresas que vendem produtos e serviços para saúde como farmácias, laboratórios e consultórios podem sofrer processos por erros, nesses casos tanto o proprietário quanto o responsável técnico podem ser processados;
  • Alimentação: embora raro de acontecer, restaurantes, lanchonetes e indústrias de alimentos podem ser processados em casos de intoxicações, venda de produtos fora de padrão, etc.
Independente de levar um processo nas costas, todo empresário tem que se dar conta que algumas atividades são potencialmente letais para os consumidores. um mecânico pode deixar de apertar alguns parafusos do freio de um carro, um dentista pode matar um paciente ao aplicar um anestésico errado, etc. Felizmente esses casos mais graves são mais raros de acontecer, por outro lado, acabam por deixar os profissionais mais relaxados em relação a segurança.

Um coisa interessante de ser notada é a velha cultura brasileira do "jeitinho" aplicada a fiscalização dos órgãos competentes. A grande maioria dos empresários faz somente aquilo exigido pela lei, da maneira mais tosca e barata possível, de maneira que após a fiscalização tudo é deixado de lado. Por exemplo: um conhecido foi notificado pela prefeitura por manter o estoque numa área que deveria ser deixada para circulação de pessoas. Rearranjou o lay-out da loja, a fiscalização voltou e liberou a documentação, quando o fiscal virou as costas, ele voltou exatamente do jeito que estava. Esse exemplo dificilmente provocaria uma tragédia, mas outras situações podem acontecer de maneira mais grave. Isso sem citar os casos da total ausência de fiscalização ou da corrupção de fiscais.

Obviamente muitas normas são feitas atrás de uma mesa sem a menor aplicabilidade na vida real, mas tenho uma opinião: se é regra, deve ser cumprida. Não quer cumprir, retire-se do mercado. Não é porque você acha alguma exigência exagerada ou desnecessária que ela será mudada ou que você tem o direito de simplesmente ignora-la. Já fui alvo de chacotas perante outros comerciantes por ser caxias, careta, por ficar com "medo" de fiscalização, etc. Acontece que faço tudo o que está ao meu alcance pra deixar a loja compatível com as legislações vigentes. É impossível fazer absolutamente tudo certo, mas tento fazer meu melhor, chego em casa, deito a cabeça no travesseiro com a certeza que tudo está sendo feito da melhor maneira possível.

O resumo da ópera desse post é: você empresário ou aspirante a empresário, lembre-se do tamanho da responsabilidade que é ter uma porta aberta pra rua. Veja o perigo que sua empresa pode oferecer a vida das pessoas, não tente fazer as coisas do seu jeito, lembre-se que "prejuízo pouco é lucro" e que é necessário sempre investir tempo e dinheiro pra manter sua empresa legalizada.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

[Livros] - Como Comprar e Vender Empresas - Parte 1

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

Bom dia! Coloquei uma nova lista no canto inferior direito do blog, são sites e blogs sobre assuntos diversos que sempre frequento, recomendo todos.

Acabei de ler o Warren Buffett e a Análise de Balanços, gostei muito vi muitos conceitos novos mas definitivamente preciso reler, fazer anotações e tentar pegar algum balanço pra analisar, mas pra isso preciso de tempo, que não estou tendo nos últimos dias (mudança dá trabalho!!!). Comprei O Investidor Inteligente do Grahan mas ainda não chegou, porém ontem chegou mais uma encomenda: Como Comprar e Vender Empresas e Ganhar Muito Dinheiro, de Garret Sutton, que faz parte da série O Guia do Pai Rico, que traz obras do Robert Kiyosaki e outros indicados por ele.

Muitos podem dizer que o RK é vendedor de livros, que suas estratégias são furadas ou que só funcionam nos EUA, mas o fato é que suas obras e indicações podem nos ajudar muito. Eu havia esquecido desse livro até que outro dia me deparei com ele numa livraria, acabei comprando pelo Estante Virtual uma edição praticamente nova, pela metade do preço.

Ontem estava sem sono e decidi ler o prefácio do RK, acabei lendo 60 páginas! O livro é muito interessante (até a parte que li), principalmente para aqueles que pretendem ter uma empresa, trata de maneira direta o que deve ser observado ao decidir empreender e como proceder o negócio em si. Infelizmente o autor foca numa realidade um pouco fora da ótica do micro-investidor ao usar exemplos milionários, com certeza a grande maioria das pessoas que precisam de orientação para compra de empresa terá somente alguns milhares de reais para fazer negócio, inviabilizando certas coisas que o autor prega como necessário: contratação de advogados, corretores e consultores para fazer auditorias fiscais e comerciais na empresa durante semanas antes de fechar negócio. Essa é a coisa certa a ser feita, mas infelizmente é inacessível a grande maioria dos pretendentes a empresário. Mesmo assim dá pra filtrar dicas e informações importantes.

Alguns trechos me chamaram atenção:
Você está fugindo de alguma coisa (de um trabalho sem perspectivas de ascensão, do marasmo mental, do chefe que mais parece o diabo) ou em busca de alguma coisa (como auto-estima, independência, criatividade)? Se estiver correndo de algo, nenhuma empresa o levará longe o bastante, mas se estiver em busca de algo, o percurso será incrivelmente menor com um pouco de planejamento ou prudência.
É o que digo, empreender somente por dinheiro (meu caso) não leva muito longe, os problemas acabam se sobressaindo das vantagens e você ficará frustrado, por outro lado, tem pessoas que realmente possuem o espírito empreendedor, essas terão muito mais sucesso.
O risco financeiro é bem menor na compra de uma empresa já estabelecida do que na abertura de um novo negócio. O período crucial ocorre justamente entre a abertura e o ponto de equilíbrio.
Muitas pessoas tem a ideia que montar uma empresa é mais barato e portanto é mais fácil, mas esquecem do período de maturação, que é a fase mais crítica do negócio, junte a isso um empresário virgem e as chances dessa empresa engrossar as estatísticas de tantos % de empresas que fecham no primeiro ano cresce exponencialmente. Montar empresas na maioria das vezes é para quem tem experiência (e dinheiro) sobrando.

O livro traz no primeiro capítulo várias perguntas que ajudam a identificar o perfil empreendedor (ou não) do leitor, entre elas:

  • Suas habilidades estão à altura das necessidades?
  • Algumas atividades exigem viagens ou trabalho árduo ou trabalhar à noite, fins de semana e feriados. Seu estilo de vida permite isso?
  • Pensando com realismo, de que maneira seus objetivos se equiparam às metas que a empresa poderá oferecer?  ...a paixão o levará longe, o conhecimento mais ainda; mas no final das contas, os números falam mais alto...
Os exemplos de negociações citados são bem simples de serem entendidos e acredite, acontecem de verdade, por mais absurdo que isso possa parecer. Vide o exemplo do empresário que preferiu ver sua empresa desmanchar a vende-la para outro que não se comprometeu a manter alguns funcionários antigos e amigos do dono. Conheci uma história semelhante.

Bom, vou acabar de ler e dar minha opinião final na parte 2 dessa postagem, de qualquer maneira, os 3 primeiros capítulos já velem a leitura por aqueles interessados em entrar nessa vida loka de empresário.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

[Link] - 5 coisas para pensar antes de empreender

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

A ideia desse post surgiu após um pedido do Estagiário Investidor:

Estou estudando um pouco sobre empreendedorismo e coisas do tipo, e gostaria de saber de você, já que é uma pessoa do ramo, quais informações eu devo ter antes de abrir uma empresa, indiferente do ramo de atuação ? O que acha estritamente importante, o que é bom saber, o que é opcional e o que é irrelevante analisar antes de se abrir um negócio ?

Acredito que muitos devam conhecer o Christian Barbosa, autor de vários livros sobre organização de tempo, entre eles "Mais tempo, mais dinheiro" em parceria com o Cerbasi. Li esse livro e achei bem interessante, principalmente pra quem está sobrecarregado e desorganizado na rotina. O Christian tem um excelente blog e fuçando, achei o texto que reproduzo abaixo, então decidi usa-lo como gancho para fazer algumas observações e tentar responder o pedido do Estagiário, espero que possa ajudar outras pessoas.

5 coisas para pensar antes de empreender

Recebi uma pergunta por e-mail do Renato que vale o post de hoje:

“…tenho vontade de ter minha própria empresa, nada específico, apenas gostaria de fazer as coisas do meu jeito, pois discordo de varias atitudes dos gestores nos quais já tive contato e, porém não consigo encontrar algo que necessite de pouco dinheiro para iniciar…“

O vírus do empreendedorismo está no ar! Nunca na minha vida ouvi tanta gente falando que quer abrir um negócio próprio. Porém questões como essa acima e outras limitam as pessoas a buscarem seu sonho. Acho que vale discutir alguns pontos importantes sobre empreender:

entrepreneur-thinking-blog

1 – Empreender não é para todos – Não tem nada de errado em ser funcionário. Muito pelo contrário. A maior parte dos empreendedores quebram no 1º ano, pois simplesmente não tem o perfil. Ser funcionário tem certa estabilidade, benefícios e um volume menor de preocupações. Empreender não é fácil, é preciso ter paciência, persistência e gostar de adrenalina, pois o começo é bem difícil. Se o seu emprego te traz realização, estabilidade financeira e bem estar, repense 10x antes de querer empreender.
[Nota do Corey]: Concordo totalmente. Empreender pode trazer satisfação pessoal e rendimentos acima da media, mas faze-lo somente pelo dinheiro é algo arriscado. Vejam meu exemplo: estou empresário somente por grana, mas isso me traz grandes frustrações.

2 – Dinheiro para começar – A maior parte das empresas de serviço requerem um investimento mínimo de capital inicial, e permitem crescer aos poucos. Por outro lado, franquias, empresas de varejo, indústria, etc exigem um volume de capital maior para começar. Avaliar o capital necessário é o primeiro passo para saber se dá ou não para entrar de cabeça. Se a verba é muito curta, tome cuidado, pois os negócios não crescem do dia a para noite e a maior parte deles fecha por problemas de fluxo de caixa. Dinheiro faz dinheiro, não importa se é muito ou pouco, o importante é saber usar nas coisas certas.
[Nota do Corey]: Acrescento uma coisa: deixe alavancagens pro futuro, jamais comece o primeiro negócio com capital de terceiros, isso aumenta consideravelmente o risco de quebra. Não tem 150% do capital necessário? Trabalhe mais e levante essa grana, só então pense em empreender.

3 – Como achar o MEU NEGÓCIO? – Não existe uma fórmula para achar o negócio certo, mas se você ainda não sabe o que fazer é preciso ligar as antenas. Primeiro identifique claramente o que gosta de fazer e o que não gosta. Isso ajuda a ter maior clareza e a focar apenas no que realmente te dá tesão. Feito isso, comece a priorizar as coisas que gosta e comece a investigar o mercado dessas coisas. Tem clientes para comprar ou é apenas um hobby pessoal? Quais os concorrentes? O que eu posso inovar para me diferenciar? Qual o custo de início? É um mercado em crescimento? Etc.Para achar um bom negócio precisa caçá-lo literalmente. Vá a feiras, assista cursos, invista em revistas sobre negócios, faça viagens, seja curioso. O mercado está cheio de oportunidades, mas precisa literalmente caça-las. Quando você menos esperar vem aquele estalo.
[Nota do Corey]: Concordo com o Christian, é necessário ao menos ter algum envolvimento com a área. Não sabe diferenciar uma tilápia de um lambari? Não tente montar um pesqueiro. Não é porque você é especialista em cinema de arte da índia que ganhará dinheiro com uma video-locadora de VHS clássicos. Tente algo tradicional, que sempre deu dinheiro e continuará dando.

4 – Cuidado com o Palestrante Consultor LTDA – Tenho muitos amigos saindo de seus empregos e investindo no mercado de pequenas consultorias, treinamentos e palestras. Infelizmente 95% deles quebram depois de dois ou três anos. Parece fácil, glamoroso dar palestras, fazer um blog, escrever um livro e vender consultoria para empresas. Porém o que acontece é que no dia-a-dia, a coisa não é bem assim.
Eu tenho um amigo pessoal, que era diretor de uma empresa de grande porte, saiu há 4 anos e resolveu investir no mercado de consultoria com foco em processos de qualidade e gestão de mudança (área que ele tocava há mais de 15 anos). Investiu em um site pessoal, contratou uma agência para fazer sua papelaria, contratou um pedagogo e um designer para montar 3 cursos (que eu achei excepcionais de conteúdo e aplicabilidade), começou a contatar os amigos, clientes e fornecedores do seu networking para divulgar seu trabalho. No primeiro ano, fechou alguns trabalhos e teve um resultado satisfatório financeiramente. No segundo ano, as coisas já não foram tão fáceis, mas andaram. Ano passado tinha pouquíssima demanda, ficava mais tempo no escritório olhando para o teto do que em cliente. Com tempo livre, ele começou um blog, escrevia insanamente (2 a 3 textos por dia!) na esperança de ter mais acessos e comentários. Manteve esse ritmo por 9 meses aproximadamente e só os amigos comentavam no blog. Fez um curso de coach e virou instrutor de uma empresa Inglesa de gestão de mudanças. E mesmo assim não teve resultados satisfatórios.
Mês retrasado ele jogou a toalha. Contratou uma empresa de recolocação para voltar ao mercado. O headhunter recomendou que ele “apagasse” esse passado de consultor da Internet, pois disse que não é bem visto nas empresas. (Eu nunca tinha ouvido isso, mas eu realmente, inconscientemente se vejo no currículo que era consultor nem chamo para entrevista).
Para muitos começar com pequenas consultorias e treinamentos é um primeiro passo para empreender. O problema é que esse mercado esta abarrotado de gente boa e as empresas extremamente seletivas na contratação. Se essa for sua ideia, analise com muita cautela, como vai fazer o crescimento da sua consultoria para os próximos 5 anos, para evitar gastos de tempo desnecessários.
[Nota do Corey]: É o que costumo dizer: se você realmente quer ganhar dinheiro invista em setores sólidos e tradicionais. Logicamente esses setores exigem um investimento muito superior, mas as chances de sucesso são muito maiores. É preferível arriscar 100k pra comprar um mercadinho e se dedicar 100% a ele, que investir 5k numa consultoria pra fazer como bico. Particularmente sou contra esse negócio de ter empresa paralelamente a um emprego formal. Quer ganhar dinheiro com a empresa? Dedique-se 100% a ela. Pense que se ela não der no mínimo o dobro do que você ganharia como empregado, não é um bom negócio. Empresas dão MUITA dor de cabeça, não vale a pensa ter que lidar com essa enxurrada de problemas ao menos que se ganhe uma boa grana como retorno. Não quer largar seu emprego? Arrume bicos ou freelas, nada formal, ou monte uma nano-empresa que realmente dê poucos problemas em troca de uns trocados. Não há almoço grátis! Você já viu algum português dono de padaria pobre? Aposto que não! A grande maioria ganha muito dinheiro em troca de trabalhar 14h por dia, acordando as 4 da manhã.

5 – O sonho deve ser compartilhado – Se você quer empreender, é casado e tem filhos ou mora com sua família, é importante envolve-los de alguma forma nesse sonho. No começo a dedicação ao novo negócio é maior e quando a família está junta, ajuda a manter o barco. Se logo de começo a família não te suportar, o fardo fica ainda mais difícil. Por isso estimular todos a sonhar juntos é muito importante.
Se você tem o perfil, empreender é um excelente caminho nos dias de hoje. Se eu quebrar todas as minhas empresas, no dia seguinte, eu vou empreender novamente. É um estilo de vida, é contagiante.
Nunca desista dos seus sonhos, eles podem demorar a acontecer, mas não podem deixar de ser feitos.
[Nota do Corey]: Ser empreendedor do jeito que tem que ser é viver em função da empresa pelo menos durante algum período (6 meses a 1 ano), se você não tiver apoio familiar, tudo ficará mais difícil. 

"Nunca desista dos seus sonhos, eles podem demorar a acontecer, mas não podem deixar de ser feitos." - DISCORDO! Boa parte dos sonhos das pessoas são coisas utópicas, a maioria dos candidatos a empreendedor que conheço sonha em investir 1k e faturar 1kk após o primeiro ano, ter uma sala grande, com mesa de vidro e ar condicionado, uma secretária gostosa e andar de Azeera. A realidade é que a grande parte dos empreendedores de sucesso ralam MUITO nos primeiros anoS (ou décadas) antes de conseguir ter uma sala e regalias que mencionei. O propriOtário de uma pequena empresa quase sempre é o faz tudo: compra, vende, conserta o computador e lava a privada. O glamour pode ser atingido, mas a custas de muito suor. Quer algo mais atingível? Diminua o nível dos seus sonhos, traga-os de volta a realidade e vá em frente!


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

[Ideias #1.3] Desistência e Algumas Mudanças

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

Esse post é a conclusão da ideia que tive logo no começo do ano sobre uma possível expansão da empresa, para acompanhar o assunto, recomendo a leitura das partes 1 e 2:

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2013/01/ideias-11-aplicacoes-financeiras-x.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2013/01/ideias-12-expansao-da-empresa-como-fazer.html

A ideia apareceu na minha cabeça durante as férias, num ambiente totalmente diferente, com felicidade e otimismo exalando por todos os lados... pois bem, a realidade é dura, fria e amarga. Definitivamente não gosto de ser empreendedor e não arrumarei mais sarna pra me coçar!

Continuo achando minha ideia muito boa e vencedora, teria tudo pra dar certo se não fosse um "pequeno" detalhe: EU. Não adianta saber fazer alguma coisa, planejar, buscar conhecimento se não tenho vontade de implementar. Na última semana ocorreram várias coisas que me tiraram do sério na empresa, coisas bobas e relativamente simples de serem resolvidas, mas que tiraram o pouco tesão que estava sentindo. Conclui que não adianta me enganar, eu não gosto do meu trabalho!

Guardei esse plano na gaveta e não pretendo tira-lo de lá. Vou continuar com meu planejamento para 2013 do jeito que propus em dezembro, mas fazendo algumas modificações. A primeira diz respeito ao aporte, que diminuirá sensivelmente no primeiro trimestre devido as despesas que terei na mudança de casa (compraremos muita coisa nova) e também para fazer um empréstimo a um familiar.

A segunda é sobre balanceamento da carteira, pretendo separar uma quantia para enfim iniciar os investimentos em ações. Estou lendo Warren Buffett e a Análise de Balanços que me foi recomendado por muita gente. Realmente é um livro muito esclarecedor, depois falarei mais sobre minhas impressões (pretendo ler novamente fazendo anotações e buscando estudar algum balanço real). Aproveito para pedir recomendações de continuidade de leitura sobre análise fundamentalista.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Aluguel de Apartamentos - Ainda existem oportunidades?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

Como sabem, mudarei do meu apartamento próprio, quitado, para outro alugado. Isso pra tentar fugir da bagunça e barulho que se alastrou pelo meu condomínio. Começamos a busca e temos alguns "pretendentes", e aproveito pra ficar de olho em algumas particularidades do negócio.

Meu foco são apartamentos maiores, em condomínios com área de lazer e localizados em bairros mais nobres. Justamente o tipo de imóvel que parece ser um péssimo negócio ao investidor, afinal o aluguel não ultrapassa 0,3% do valor venal (atual) do imóvel e todos nós sabemos que dá pra ganhar bem mais que isso em outras aplicações, com menos trabalho e risco envolvido. Por outro lado é um bom negócio para o inquilino, que consegue morar melhor, com menos dinheiro.

Essa visão superficial pode ser meio deturpada. Conversando com os corretores de locação, percebo que, a maioria dos apartamentos são de investidores que buscam renda, percebo ainda que a unanimidade deles compraram essas unidades no pré lançamento, sendo que alguns deles possuem mais de uma unidade. Vimos um caso onde um andar inteiro é de um único proprietário, que com certeza pagou muito menos que o valor "de tabela" da construtora por comprar no atacado. Não sei precisar números, mas acredito que o retorno do aluguel para essas pessoas fique me torno de 0,6 ou 0,7% em cima do valor efetivamente pago, esqueçam o valor inflado (ou não) atual, o que vale é quanto o cara pagou pelo apê. Retorno esse nada ruim, né? Obviamente essas oportunidades são raríssimas hoje em dia, mesmo comprando na planta.

Do outro lado, ao mesmo tempo que procuro apê para morar, busco alugar o meu. Estou tendo boas notícias como a que alugar meu apê não será tão difícil e que aluga-lo mobiliado pode render uma graninha considerável a mais todo mês. Descobri que há muitas pessoas buscando apartamentos pequenos pra locação na minha região devido a forte presença de algumas atividades que trazem pessoas de outros bairros e cidades. Essas pessoas buscam um ponto de apoio, muitas vezes ficam durante a semana no apartamento e voltam pra suas casas no fim de semana. São pessoas com boa renda, bom nível cultural, portanto, com MENOS chance de calote. O aluguel do meu apê renderá em torno de 1,5% o valor que paguei, claro, não estou considerando a inflação, mas caso em comprasse hoje, ele me renderia em torno de 0,5%, o que não é nada mal.

Sei o que vocês devem estar perguntando: Corey, você está pensando em comprar apartamento pra alugar? Eu respondo: Sim e Não. Sim porque, como bom conservador, considero o fato de ter um bem físico rendendo dinheiro algo bem relevante e Não porque não achei (mas nem procurei) uma oportunidade até agora. Ahh, mas  a bolha imobiliária... Não acredito na existência de uma bolha apocalíptica como muitos pregam por aí, além disso uma possível entrada nesse mercado não seria nesse momento, eu teria muito pra amadurecer e entender até lá.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

[Reflexões #1] Sobre Conforto e Preocupações com Dinheiro

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

No último Natal, visitei a casa de uma pessoa próxima, embora a amizade venha de muito tempo, a oportunidade de visitar a casa deles após o casamento só surgiu agora. São um casal de origem simples, que trabalham muito pra prosperar, já sofreram pra caramba com inúmeros problemas familiares que levaram a grandes prejuízos financeiros, mas agora estão estabilizados, com chances ainda maiores de ascensão profissional.

Moram numa casa confortável, com bastante espaço, comprada de maneira racional: 70% de entrada e o restante financiado em poucos meses com parcelas altas, mas dentro do orçamento deles. Pagaram um preço justo (dentro da realidade do mercado imobiliário atual) pelo que receberam. Possuem 2 carros, 1 quitado e outro financiado em poucas parcelas. Precisam de 2 carros? Provavelmente não, mas podem te-los. Quase não tem dívidas.

Ele está estabilizado no trabalho, faz o que gosta e ganha muito bem. Ela está numa fase de transição, mas se tudo correr bem logo estará ganhando uma boa grana. Possuem educação financeira? Não e sim. Não porque muito provavelmente eles não conhecem esse conceito e porque já gastaram muita grana com coisas desnecessárias e já se enfiaram em dívidas medonhas. Sim, porque bem ou mal aprenderam que dar o passo maior que a perna quase nunca dá certo, precisaram sofrer na pele mas aprenderam controlar as finanças.

Esse casal, de classe média, vive sem grandes preocupações em relação ao dinheiro, pelo que conversamos, percebi que eles usam somente uma regra (e talvez a mais importante) em relação ao dinheiro: gastar menos do que ganham. Fazem prestações? Sim, mas não loucuras impagáveis e sem necessidade. Acredito que eles não imaginem o conceito de independência financeira, que é possível parar de trabalhar, desde que se faça um bom planejamento e estude pra isso; mas pra eles (pelo menos pra ele) isso não faria muito sentido: o cara trabalha com algo que sonhou a vida toda e ainda por cima é bem remunerado por isso.

Quero chegar no seguinte ponto: será que a gente, que busca a independência financeira, não está na verdade sabotando nosso plano ao abrir mão de certos confortos, como uma boa casa, um carrinho legal, algumas viagens? Será que ao invés de buscar a IF amparando-se na frugalidade não seria melhor buscar uma colocação profissional mais agradável? Trabalhar com algo que de o mínimo de satisfação seria uma maneira de fazer 2 coisas ao mesmo tempo: viver melhor e buscar a IF com mais calma.

Não estou dizendo que vou abandonar meu plano, que vou torrar toda minha grana com uma BMW e gastarei a grana do aporte na churrascaria, mas conviver algumas horas com esse casal me fez parar pra pensar que talvez certas coisas que fazemos na busca da IF sejam exageradas. Outra coisa que contribui para essa reflexão é o fato do meu trabalho estar mais equilibrado: estou trabalhando menos, porém melhor, está sobrando tempo pra fazer outras coisas, enfim, meu sentimento em relação a empresa melhorou bastante.

E você? O que pensa a respeito?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

[FIIs] - Opinião BBPO11

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

O BB Progressivo II Fundo de investimento imobiliário foi a grande sensação do fim de 2012, todos correram para reservar suas cotas. Não fiz isso, mas comprei cotas deste fundo em dezembro e também agora.

O BBPO11 é um FII interessante por se tratar de um fundo de tijolo cujo objetivo é comprar imóveis (64) onde estão instaladas agências do Banco do Brasil e realuga-las ao banco. Ao contrário de boa parte dos fundos novos, este não possui garantia de renda, o que, dependendo do ponto de vista, pode ser algo interessante já que é possível ter uma ideia mais realista dos rendimentos que serão pagos mensalmente. O primeiro ano prevê uma renda de 8,5% sendo ajustada anualmente pelo IPCA.

Os fatores mais interessantes desse fundo, na minha opinião, são:

1- Alugar agências para um banco estatal, com grande credibilidade perante a população. Tenho grande respeito pelo BB e considero um dos melhores bancos para uma micro-empresa ter conta;

2- A chance de algum imóvel ficar vazio é praticamente zero, só se vê expansão, não me recordo de ver agências bancárias, ainda mais do BB, fecharem. Caso o banco opte por desocupar algum dos imóveis, deverá honrar os aluguéis até o final do contrato

Pretendo diminuir a exposição nos fundos de papel através de aportes em fundos de tijolo, esse fundo é um que me parece bastante interessante para essa diversificação. Em relação ao meu preço médio, ele me pagou (em janeiro) 0,61%, o que considero uma boa rentabilidade.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

[Desabafo #1] A blogosfera terá o mesmo fim do Orkut?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

Bom dia a todos! Hoje vou tocar num ponto que vem me incomodando um pouco. De umas semanas pra cá tenho visto um aumento considerável do número de blogs de finanças, o que é muito bom e com certeza agregará muita coisa interessante a todos nós, por outro lado, vejo uma invasão de anônimos desocupados cujo único objetivo é trollar, causar desavenças e encher o saco de quem está tentando manter discussões adultas.

Vejo que esse mesmo fenômeno aconteceu pouco antes do início do declínio do Orkut no Brasil. O Orkut era a principal rede social do país, tinha a ferramenta magnífica das comunidades, sistema de busca eficiente e muito conteúdo legal. Tudo o que você quisesse aprender você encontraria no Orkut pessoas dispostas a ajudar. Eu mesmo participava ativamente de várias comunidades e uma grande parte das coisas que aprendi na internet foi graças ao Orkut. Infelizmente o Facebook começou a crescer, uma leva de gente que não tem o que fazer tomou conta do Orkut, muita gente bacana abandonou as comunidades e hoje ele é uma terra morta, com muito conteúdo relevante acumulado mas que não será atualizado.

Tenho medo que a blogosfera tenha o mesmo destino das comunidades do Orkut: abandonada por seus integrantes. Obviamente não podemos esperar que os blogs durem para sempre, mas tenho receio que eles durem menos que deveriam devido a essa bagunça que está começando a acontecer. Eu mesmo fico muito desanimado em escrever um post e saber que boa parte dos comentários serão de pessoas que só querem atormentar.

Pela segunda vez desde que criei o blog serei obrigado a moderar os comentários, sei que com isso as discussões perdem um pouco da graça e posso passar a imagem de censor. Se melhorar, liberarei novamente. Claro que todo blogueiro quer ser lido, quer audiência e comentários; não sou diferente e nem serei hipócrita negando isso, mas prefiro ter um blog menos porém melhor frequentado.

[Ideias #1.2] Expansão da Empresa - Como Fazer?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor. 

Continuando a postagem anterior, hoje vou falar como planejei uma possível expansão da minha empresa.

O objetivo principal é comprar lojas que não estejam quebradas, mas que o faturamento esteja longe do teto, o foco é empresas mal trabalhadas, que estão na mão de funcionários ou que o dono esteja passando por dificuldades financeiras. Num primeiro momento, darei preferência para lojas do meu atual setor de operação, isso devido a familiaridade que tenho com as regras e macetes da área, facilidade de intercambiabilidade de mercadoria e funcionários, aumento do poder de barganha nas compras, entre outros. Num segundo momento penso em fazer algum tipo de diversificação.

A mecânica do negócio seria a seguinte:

1- Reverter meus aportes primeiramente para alguma aplicação com liquidez imediata: CDBs, LCIs ou mesmo a poupança, de maneira que quando um bom negócio aparecer o dinheiro tenha disponibilidade imediata. A grana que já está na carteira não será alterada;
2- Comprar lojas com faturamento intermediário, ou seja, não totalmente quebrada, mas mal trabalhada. Isso porque o trabalho para levantar o faturamento é menor e o lucro vem mais rapidamente;
3- O valor que devo tirar do bolso deve ser somente o da entrada e para dar um "up" logo no começo (reformas, estoque, etc). A ideia é dar 50% de entrada e parcelar o restante, as parcelas serão pagas pelo próprio faturamento da empresa;
4- A compra de outra empresa somente será realizada após o término do pagamento da anterior, isso para que a dívida fique absolutamente sobre controle e caso necessário, uma empresa pode ajudar a outra;
5- Comprar empresas no valor máximo de R$ 200 mil cada, não mais que uma negociação por ano, parar as compras quando o valor venal das empresas atingir R$ 1 milhão;
6- O período para consolidação das "organizações Corey" é de no máximo 5 anos, durante esse período a ideia é reverter a maior parte dos lucros nas próprias empresas e uma pequena parte será destinada a carteira de independência financeira;
7- Após o período de consolidação, o lucro será totalmente destinado aos investimentos da carteira de IF até que o período de venda das empresas seja alcançado;
8- No prazo máximo de 10 anos deverei me desfazer de todas as lojas, destinando a grana para aplicações que me proporcionem renda passiva;

Essa estratégia pode me proporcionar independência financeira plena, com muita folga de orçamento, dentro de 10 anos, em outras palavras, quando eu alcançar 40 anos de idade poderei estar "Aposentado jovem e rico", com alguns milhões na carteira de investimentos. Para que isso seja possível, preciso decidir se estou disposto a encarar o custo de mais dores de cabeça.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

[Ideias #1.1] Aplicações Financeiras X Empreendedorismo

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia a todos! Hoje começo oficialmente as postagens de 2013 no blog, pretendo de agora em diante, rotular as postagens, numerando-os para melhor organização. Hoje o rótulo é "Ideias", ou seja, algo que está passando pela minha cabeça.

Como comentei na postagem de retorno das férias, durante minha viagem consegui pensar em muitas coisas, organizando as ideias na cabeça. Uma dessas coisas que me passaram na cabeça é basicamente o seguinte: será que ao invés de aportar em aplicações financeiras não seria mais interessante investir na expansão da minha empresa através de filiais?

O alicerce dessa ideia se baseia em diversos fatos:

1- Tenho alguma experiência com empreendedorismo, o que me deixa confortável para por essa ideia em prática, o mesmo conforto não ocorre com as aplicações financeiras;
2- A rentabilidade é muitíssimo superior a qualquer modalidade de aplicação financeira, lógico que o risco também é, mas isso é um tanto óbvio;
3- É possível aliar ganho de capital (com a valorização das empresas) e fluxo de caixa (lucro mensal) de maneira muito mais consistente que qualquer aplicação conhecida;
4- O setor em que estou inserido passa por um bom momento, o que permite uma expansão consciente, mas isso não impede de buscar novos setores de atuação, visando certa diversificação;
5- Nesses negócios, alavancagem é quase regra, o que pode agilizar ainda mais o ganho de capital. Claro que tenho certo receio de alavancagens, mas quando feita de maneira consciente, uma dívida boa pode trazer muitos benefícios.

Os principais fatores contra são:

1- Administrar empresas não são necessariamente uma coisa que tenho prazer de fazer, porém, sistematizando tudo fica mais fácil demandando menos tempo;
2- Ao menos que eu consiga estabelecer uma rotina de trabalho muitíssimo regrada, aliada com bons funcionários, o risco de ficar maluco de tanto trabalhar é bem real;
3- Amadurecer uma empresa não é tão simples, e leva um bom tempo, muita dedicação e paciência. Posso cair na armadilha de amadurecer uma empresa atrás da outra e prejudicar minha saúde;
4- Achar bons funcionários é algo cada vez mais complicado e sem eles minha ideia é impossível de ser implementada, por outro lado, cobrar menos (nada além do possível), padronizar por escrito certas operações e remunerar acima da média pode reter bons talentos;

O que me deixou mais animado com essa ideia é o fato que, ao retornar das férias, a empresa estava andando muito bem, mesmo com minha ausência por vários dias. Acredito que o trabalho que venho fazendo está dando certo. Como já comentei algumas vezes, meu objetivo não é ser a melhor empresa do setor da região, temos um atendimento mediano, preços medianos e um retorno também mediano. Na minha opinião, para ter um retorno acima dessa média, o nível de esforço seria consideravelmente maior, o estresse também seria maior, o que desestabilizaria o ambiente de trabalho, prejudicando a todos. Não vale a pena. Caso eu opte pela expansão, seguirei com a mesma filosofia.

Ainda não me decidi a respeito dessa nova estratégia, mas de qualquer maneira, meu aporte de janeiro ficará congelado, ou seja, será destinado a alguma aplicação com liquidez imediata e não será contabilizado na minha carteira de investimentos. Caso eu opte por essa "nova ordem" (créditos ao Eike, rs!), meu planejamento irá por água a baixo. Na próxima postagem falarei como pretendo implementar essa ideia.

E vocês, o que acham disso tudo?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Feliz 2013 !!!

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Estou de volta das melhores férias da minha vida, foi uma viagem espetacular, um Réveillon inesquecível e privilegiado um período em que consegui descansar, por as ideias em ordem e voltar com forças renovadas. Financeiramente falando, essas férias foram um dos melhores investimentos que já fiz na vida. Ideias foram renovadas, novos pensamentos surgiram e muita coisa vai mudar na minha vida. Tenho muito o que falar mas estou com pouco tempo, a ociosidade não fará mais parte da minha vida em 2013, mas a organização de tempo sim.

Agradeço a todo mundo que passou por aqui durante minha ausência, comentou e não deixou o espaço mofar, obrigado mesmo! Durante os próximos dias responderei os comentários e passarei nos blogs de todos. Feliz 2013 a todos!

Corey

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O Melhor de 2012 - O Melhor da Blogosfera

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Sem puxa saquismo idiota ou rasgação de seda, mas o fato é que nós, blogueiros de finanças, produzimos muito material bom no decorrer de 2012. Nesse post faço uma pequena compilação dos blogueiros mais ativos da blogosfera, peço desculpa aos que não foram citados.

Além da Poupança: sempre com opiniões centradas, nosso amigo AdP contribuiu com vários posts legais, a série Mastigado me ajudou a entender muitos conceitos até então complicados.

Finanças Inteligentes: O IF contribuiu diariamente com excelentes resumos sobre o mercado financeiro e macroeconomia, leitura diária mais que recomendada.

Investidor Defensivo: ID casou, se assustou com a conta de luz mas contribuiu com o excelente conceito de semi-aposentadoria e também com muitos links legais compilados em seu outro blog.

Estagiário Investidor: nosso amigo tem um excelente gosto musical, afinidade por coisas do campo e se aventurou nos derivativos, escreveu excelentes tutoriais em seu blog extremamente organizado.

O Culto da Ostra Azul: A Ostra é uma das poucas mulheres na nossa comunidade, porém muitíssimo respeitada por todos nós devido a sua grande experiência no mercado.

General Investidor: criador do ranking de rentabilidade, investidor dedicado e caprichoso, o conteúdo de seu blog é um dos melhores.

Vida de Pobretão: odiado por uns, amado por outros, o Pobreta é sem dúvida o grande incentivador da criação da blogosfera de finanças com seu ranking de patrimônio. Suas opiniões "carcamanas" nos fazem rir e chorar ou chorar de rir.

Viver de Renda: descobri o VR ao procurar "viver de renda" despretensiosamente no Google. Infelizmente ele desacelerou o ritmo das postagens mas vez ou outra está visitando os blogs.

Dividendos: o primeiro milionário da blogosfera, com sua estratégia simples está atingindo seu objetivo e influenciando positivamente muita gente, eu inclusive.

Di Finance: o Dimarcinho sempre nos trás textos bem elaborados, detalhados, com números e gráficos. Mais mastigado impossível, aprendi muito com ele.

Zé Mobral: o Zé ao lado do Pobreta fazem a linha frugalidade extrema em prol de aportar o máximo possível. É o melhor exemplo que disciplina e conhecimento fazem milagres.

Eike Rico: nosso amigo Eike, e sua síndrome de Aspenger diagnosticada pelo Google, nos trazem uma outra visão do mundo, a tentativa de fazer trades, divulgar sucessos e fracassos é no mínimo louvável.

Médico Investidor: nos mostra que os médicos também são gente e que podem buscar a independência financeira. Faz parte do seleto grupo de blogueiros com relacionamento com mulheres sérias.

Max Invest: Max cometeu um erro e foi obrigado a parar de divulgar patrimônio, mas continua ativo nos comentários. Sempre contesta tudo que eu digo, mas é um cara legal, rsrs!

Parar de Trabalhar: junto com VR e Pobretão, o PT foi um dos incentivadores da criação do meu blog, infelizmente está passando uma má fase e deu um tempo com o blog. Força PT!

Caçador de Ações: essa é uma menção póstuma ao Lord, espero que a morte dele seja mentira e que ele continue na área, comentando como anônimo e colecionando fotos de ninfetas.

Por motivo de férias demorarei pra responder os comentários, mas por favor, comentem. Os comentários são o combustível do blogueiro!

sábado, 5 de janeiro de 2013

O Melhor de 2012 - Um Pouco de Polêmica

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Continuando a série sobre "O Melhor de 2012", hoje citarei alguns posts que geraram certa polêmica. Não sou uma pessoa normal, tenho ideias malucas e diferentes da maioria das pessoas, então é muito provável que eu cause alguma polêmica, mas o objetivo é sempre contestar algo enraizado na cabeça das pessoas. Penso que, da mesma forma que a maioria de nós mudou totalmente o pensamento em relação a dinheiro, o mesmo pode acontecer com outros assuntos. 


Filhos

Não quero ter filhos, isso é algo que sempre deixa algumas pessoas iradas, mas tenho meus motivos.

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/03/off-filho-voce-realmente-precisa.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/06/off-filhos-to-fora-por-clarion.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/08/voce-tem-capacidade-pra-ser-pai.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/10/off-filhos-e-felicidade.html

Religião

Esse é um assunto complexo e mudei um pouco minha opinião desde que escrevi esse texto, mas continuo achando que religião (ou a falta de dela) não devem atrapalhar o dia-a-dia das pessoas.

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/05/off-religiao.html

Estudo

Faculdade pode ser importante mas não é garantia de felicidade e boa remuneração.

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/faculdade-e-mesmo-necessario.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/12/o-trabalho-da-bia-e-reflexoes-sobre-o.html

Política

Embora entenda a importância, eu tenho nojo de política e acredito que o Brasil não é, nem de longe, o país perfeito que muitos proclamam por aí.

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/08/sobre-politica-e-morar-no-exterior.html

Por motivo de férias demorarei pra responder os comentários, mas por favor, comentem. Os comentários são o combustível do blogueiro!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Melhor de 2012 - Empreendedorismo

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Estou de férias, nesse momento devo estar dormindo, ainda acordado ou um meio termo entre essas duas hipóteses. Para que o blog não encha de aranhas e cheire mofo decidi copiar as emissoras de TV e fazer postagens com o "O Melhor de 2012". Hoje o tema é empreendedorismo.

Quem acompanha o blog sabe que escolhi ser micro-empresário para obter renda e ao mesmo tempo ganho de capital. Já passei por 3 empresas:

1ª - Era muito jovem, fiquei pouquíssimo tempo, me desfiz dela pro primeiro louco que apareceu querendo comprar. Não ganhei dinheiro mas também não tive prejuízo.

2ª - Fiquei bastante tempo, foi nessa empresa que aprendi na prática o que é ser empreendedor, comecei com pouco capital, me enrolei, acumulei dívidas gigantes e quase quebrei. Por fim me levantei, sonhei em ser um "empreendedor de sucesso" com faturamento acima da média e filiais, mas desisti. Vi que esse não é meu perfil. Vendi a empresa e a grana da venda me ajuda a formar patrimônio.

3ª - Atual. Comprei com data pra vender. O objetivo é ganhar o dia-a-dia e vende-la com lucro após alguns anos. Quase vendi antecipadamente mas decidi manter a estratégia. É uma empresa mediana em todos os sentidos, não somos (nem queremos ser) super em nada.

Desde o início do blog, já escrevi diversas postagens sobre o tema empreendedorismo, veja algumas:

Comprando uma empresa em funcionamento

Falo sobre o que deve ser pesado e como fazer para comprar uma empresa em funcionamento, basicamente é o que já fiz:

Parte 1: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/03/empreendedorismo-comprando-uma-empresa.html
Parte 2: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/03/empreendedorismo-comprando-uma-empresa_17.html
Parte 3: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/03/empreendedorismo-comprando-uma-empresa_21.html
Parte 4: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/03/empreendedorismo-comprando-uma-empresa_29.html
Parte 5: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/empreendedorismo-comprando-uma-empresa.html

Minha Nova Loja

Falo sobre minha loja e cito alguns exemplos práticos:

Parte 1: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/empreendedorismo-minha-nova-loja.html
Parte 2: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/empreendedorismo-minha-nova-loja-parte.html

Outros textos sobre empreendedorismo

Sociedade: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/empreendedorismo-um-pouco-sobre.html
Preços: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/empreendedorismo-um-pouco-mais-sobre.html
            http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/empreendedorismo-continuacao-sobre.html
Fluxo de caixa: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/05/empreendedorismo-organizando-o-fluxo-de.html
O outro lado: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/06/o-lado-obscuro-do-empreendedorismo.html
Como empreender: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/10/onde-como-e-com-quanto-e-possivel.html
                              http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/10/onde-como-e-com-quanto-e-possivel_8.html
Capital de Giro: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/11/o-mito-do-capital-de-giro.html

Por motivo de férias demorarei pra responder os comentários, mas por favor, comentem. Os comentários são o combustível do blogueiro!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Atualização - Carteira - Dezembro/2012

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Feliz ano novo, duvido que alguém vai comentar essa postagem no dia de hoje, tampouco eu estou debruçado num notebook fazendo contas, preenchendo planilhas... Provavelmente nesse momento eu estou acordado desde o ano passado, rsrs!

Em dezembro minha carteira de FIIs foi incrementada pelas LCIs que venceram durante o mês, no total foram R$ 16.700,00 das LCIs mais R$ 9.000,00 de aportes, tudo destinado aos FIIs. Aumentei a posição em FEXC11B, VLOL11 e entrei em novos fundos, EDGA11, BBPO11 e FVBI11B, durante janeiro falarei mais o por quê dessa decisão.

Os proventos de dezembro foram uma merda, houve uma queda considerável da distribuição do FEXC11B (IGPM baixo) e do BCFF11B (distribuição de novas cotas). Mantive WPLZ11B e provavelmente vou mante-lo mais algum tempo pra ver o que acontece. Toda carteira tem que ter um mico, senão perde a graça, rsrs!

Decidi manter a divulgação dos valores em 2013, acho que além de despertar mais o interesse das pessoas, esse fato me ajuda a acompanhar melhor meu desempenho, é quase uma auditoria. Além do valor da carteira, farei o acompanhamento da rentabilidade, dos proventos recebidos, dos proventos acumulados e o principal (pra minha estratégia), a taxa de riqueza. Espero que gostem das modificações no lay-out do gráfico e tabelas.

Durante janeiro terei incremento de cupons de juros do Tesouro e espero ter um bom desempenho nos aluguéis dos FIIs. O aporte provavelmente será um pouco menor.

Resumo da carteira em 28/12/2012:






























Por motivo de férias demorarei pra responder os comentários, mas por favor, comentem. Os comentários são o combustível do blogueiro!