quinta-feira, 29 de novembro de 2012

[Off] - A Distorção do Politicamente Correto

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom, esse assunto é delicado, antes de me criticar nos comentários, por favor, releia o texto e entenda o que estou tentando dizer.

Outro dia me deparei com a seguinte notícia:


Taxa de homicídios de negros cresce 5,6% em oito anos, enquanto a de brancos cai 24,8%

"Enquanto a taxa de homicídios de brancos no país caiu 24,8% de 2002 a 2010, a da população negra cresceu 5,6% no mesmo período. Em 2002, morriam assassinados, proporcionalmente, 65,4% mais negros do que brancos. Oito anos depois, foram vítimas de homicídio no Brasil 132,3% mais negros do que brancos."
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/11/29/taxa-de-homicidios-de-negros-cresce-56-em-oito-anos-enquanto-a-de-brancos-cai-248.htm

Sou um cara totalmente contra o "politicamente correto", não acho certo precisar pesar as palavras antes de falar por medo de ser mal interpretado e até processado por algum preconceito. Acho que todos nós fazemos parte de alguma minoria e não faz o menor sentido discriminar muito menos ter preconceito por alguém, mas ficar procurando palavras não tem muita lógica.

Pois bem, essa notícia me pareceu mais alarmista e sensacionalista que outra coisa. Não vou entrar no mérito da distribuição de renda, cotas e outras coisas que os socialistas adoram citar, mas isso é algo um tanto óbvio. Você que mora ou tem contato com a periferia vai entender melhor o que quero dizer. O número de negros marginalizados é muitíssimo maior que o de brancos, vivemos num país onde (como diria uma tia minha) "todo mundo tem um pé na senzala", a grande maioria das pessoas que conheço é negra/mulata/morena... enfim, não é branca, juntando isso ao fato da grande parte das pessoas envolvidas com tráfico de drogas e outras atividades ilícitas serem negras, é óbvio que não poderíamos esperar números diferentes.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pausa para Organização!

Chega! Não posso mais fazer isso!
Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia! Tenho lido bastante coisa sobre técnicas de organização, em breve compartilharei com vocês um pouco desse conhecimento, o que pode nos ajudar no dia a dia.

Em várias dessas leituras encontrei uma técnica que resolvi chamar de "guerra contra a procrastinação" que nada mais é que fazer uma lista das tarefas que temos pendente e ataca-la de maneira a resolver absolutamente tudo o que temos que fazer de uma vez por todas. Começarei essa guerra hoje, tenho muita coisa pendente aqui na empresa e preciso resolve-las, portanto ficarei off provavelmente até o fim da semana. Retornarei com a atualização mensal no sábado.

Bom resto de semana a todos!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Mito do Capital de Giro

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia amigos, fiquei off line alguns dias, fruto de uma oportunidade de "férias" (sim, porque viajar 2 dias é férias para qualquer empreendedor) que surgiu repentinamente. Como é bom lembrar dos tempos de período sabático... Semana que vem terei mais alguns dias de vagabundagem, rsrs!

Como disse na última postagem, hoje tratarei de um assunto obrigatório no mundo do empreendedorismo, o capital de giro. O conceito de capital de giro segundo a Wikipédia é:
"Capital de Giro ou Ativo Corrente, em inglês Working Capital, é um recurso de rápida renovação (dinheiro, créditos, estoques, etc.) que representa a liquidez da operação disponível para a entidade (negócio, organização ou outra entidade qualquer, incluindo entidades públicas).É uma importante ferramenta para tomada de decisões, pois se refere ao ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos.Assim como o ativo fixo como plantas e equipamentos, o capital de giro é considerado uma parte do capital operacional."
Eu resumo capital de giro como: "a grana que deverá entrar na empresa num determinado período de tempo (normalmente 1 mês)", seguindo esse meu conceito de boteco, capital de giro nada mais é que o faturamento de 1 mês que teoricamente o empresário deve ter em caixa diariamente. A unanimidade dos textos que tratam de empreendedorismo, incluindo o badalado Sebrae, coloca o capital de giro praticamente como a chave do sucesso ou fracasso de uma empresa, porém, o buraco é mais em baixo...

Não estou desmerecendo a importância nem a necessidade de manter uma quantia de dinheiro suficiente para manter a operação da empresa num determinado período te tempo, minha intenção é desmistificar a obrigatoriedade disso. O capital de giro é fundamental em diversas situações:

1- Empresa em fase de consolidação: você montou uma loja, leva certo tempo para que o faturamento cresça e estabilize, durante esse período você deverá ter dinheiro suficiente para bancar a operação. Jamais podemos esquecer de contabilizar esse capital de giro como investimento na empresa. Um erro muito comum que vejo sempre nos causos por aí é o empresário montar uma mega estrutura, com baita estoque e "esquecer" do capital de giro. O resultado a gente já conhece, um cara desses vai engrossar os não sei quantos porcentos de empresas que fecham no primeiro ano.

2- Comércios sazonais: se você tem uma sorveteria em Pirituba, com certeza seu faturamento em agosto será uma fração do que entra no caixa em janeiro, mas os custos provavelmente são bem semelhantes. Nesse caso ter capital de giro é fundamental pra sobreviver, mas essa provisão deve vir dos meses das vacas gordas, não necessariamente do bolso do empresário.

3- Indústria: não tenho experiência nesse setor, mas se você é industrial provavelmente terá meses de alta produção, outros de muita venda e baixa produção, enfim, mil cenários possíveis. Ter grana pra manter um caixa saudável é fundamental.

Devem existir mais alguns casos onde a necessidade de capital de giro é fundamental, mas dentro da minha realidade e experiência (a de comerciante tradicional) essa necessidade é praticamente nula. Veja o seguinte exemplo:

Seu Japa é dono da quitanda do Bairro X, ele vende frutas, verduras e legumes comprados diariamente no Ceasa. As formas de pagamento aceitas pelo Seu Japa são dinheiro, cartão de débito e crédito. Seu Japa sabe que a rentabilidade bruta média da quitanda é de 50%, ou seja, pra cada real que vende, é preciso comprar R$ 0,50 de mercadoria. Do R$ 0,50 de lucro é necessário pagar as despesas fixas (água, luz, telefone, aluguel, contador...) e o que sobrar é lucro.

Aproximadamente 70% do faturamento do Seu Japa é dinheiro e o restante em cartões. Toda noite ao fechar o caixa, Seu Japa separa 50% do faturamento do dia (em dinheiro) para gastar com mercadorias no dia seguinte no Ceasa. Os recebimentos dos cartões ficam acumulando na conta corrente e são usados para pagar as contas de consumo, funcionários e aluguel do salão da quitanda. No último dia do mês, Seu Japa transfere todo o dinheiro que sobrou na conta da quitanda para sua conta pessoal e pega toda o dinheiro em espécie que sobrou e leva para casa. Esse é seu lucro.

Vejam que o exemplo acima, embora simplista, é extremamente real. Praticamente todo comércio tem um fluxo de faturamento homogêneo e todo dia entra e sai dinheiro. Então não há a menor necessidade de manter em caixa uma grande quantia de dinheiro só para falar que tem capital de giro. Claro, que dependendo do setor e de características individuais, há períodos do mês em que a saída de dinheiro é maior que a entrada, mas pra isso basta um planejamento simples pra contornar. Educação financeira vai bem em qualquer lugar!

Uma estratégia que utilizo para pagar despesas altas da empresa, como prestação e aluguel, é dividir o valor da despesa pelos dias de trabalho e provisionar diariamente essa quantia. No dia do pagamento, a grana tá lá, prontinha pra cumprir as obrigações.

Como vocês podem ver, a mídia acaba por foder atrapalhar a cabeça de quem deseja empreender com conceitos muitas vezes complexos e deturpados. Acredito que isso aconteça com qualquer modalidade de investimento e quem está aprofundado consegue visualizar esse tipo de erro melhor que aquele que está de fora. Um outro absurdo que leio muito é "o pequeno empresário tem pouco acesso a crédito e isso acaba inviabilizando muitos negócios". Pqp! Começar um negócio com dinheiro de terceiros é quase sempre dar tiro no pé, além disso é muito fácil obter crédito (desde que você faça por merecer). Mas isso é tema pra um outro post...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sobre Antecipação de Recebíveis e Capital de Giro

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Segunda feira, emenda do maior feriado de todos os tempos, 9 da manhã. Acabo de chegar na empresa, o telefone toca:

Eu: Loja do Corey, bom dia!

Atendente: Bom dia, meu nome é Fulana da "Operadora de Cartões X", por favor o responsável pelo setor financeiro...

Eu: (pensamento: já sei, ela vai me oferecer antecipação de recebíveis) Sou eu mesmo.

Atendente: Tudo bem Sr. Corey? Informo que por motivos de segurança essa ligação está sendo gravada... o motivo do meu contato é oferecer uma extraordinária proposta para a empresa do Sr...

Eu: Ahhh...

Atendente: Sabemos que a época de feriados é ruim para o comércio do Sr, já que ocorre uma queda nas vendas, então hoje ofereço uma condição imperdível de antecipação de recebíveis...

Eu: Obrigado, não tenho interesse!

Atendente: Mas Sr. Corey, hoje a Operadora X oferece para o Sr. antecipação de R$ Y das suas vendas a crédito com o custo de apenas 8% e crédito em conta na quarta feira pela manhã. O Sr. não tem duplicatas para pagar na quarta feira?

Eu: Não!

Atendente: O Sr. não tem o adiantamento de salário dos funcionários no dia 20 para acertar?

Eu: Sim, tenho.

Atendente: Pois então, o Sr. não precisa de uma ajuda de capital de giro para cobrir essa despesa?

Eu: (pensamento: agora vou disparar a falar e vou quebrar todos os argumentos de uma só vez). O pagamento de funcionários ocorre periodicamente, o valor e as datas são totalmente previsíveis, então não há motivo para que eu me desespere em busca de dinheiro para cobrir essa despesa da minha empresa, basta que eu me programe para fazer esses pagamentos. Os boletos de pagamento de mercadoria também chegam periodicamente, eu tenho controle total de quanto posso pagar diariamente, então os boletos chegam na loja e imediatamente eu faço o pagamento via internet banking ou dou uma corrida na agência bancária mais próxima e realizo o pagamento em dinheiro, sabe como é, dinheiro na mão é vendaval, algum engraçadinho pode tentar arranca-lo de mim, então eu pago o que tenho que pagar na primeira oportunidade. Todos os dias eu realizo vendas no cartão de crédito, mas todos os dias eu recebo vendas anteriores, então dá na mesma vender no crédito ou no débito, todos os dias eu terei dinheiro em conta, portanto não vejo a menor necessidade de adiantar recebíveis...

Atendente: (cortando minha fala) Obrigado Sr. Corey tenha um bom dia...

A antecipação de recebíveis é um dos motivos pelos quais os micro-empresários abominam vender no cartão de crédito, grande parte deles fazem a chamada "antecipação automática", ou seja, as operadoras de cartão embutem essa "vantagem" no pacote de serviços da empresa. Dessa forma, para cada venda feita no crédito o empresário recebe na média 10% a menos (2 a 4% de taxa operacional + 7 a 8% de taxa de antecipação).

Outra coisa repetida a torto e direito por aí é a necessidade de capital de giro, como se isso fosse a coisa mais importante que um empresário precisa, eu acredito que isso é besteira, desde que o cara tenha as contas na mão. Eu, por exemplo, costumo ter praticamente nenhum dinheiro na conta da empresa ou em espécie, mas isso é papo pra outro dia...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Acumular ou Gerar Caixa?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Durante minha última postagem (sobre o orçamento 2013), o nosso amigo Investido Defensivo fez uma contestação extremamente pertinente:
"Sobre a sua estratégia de fluxo de caixa, ando pensando que fluxo de caixa seria após o período de acumulação. E para acumular, o melhor seria arriscar em ações mesmo, ao invés de FIIs. FIIs são para fluxo de caixa mesmo."
Pra quem não sabe, minha estratégia para atingir a Independência Financeira é focada em geração de fluxo de caixa, ou seja, ter dinheiro proveniente da rentabilidade dos investimentos caindo em conta periodicamente. O plano é aumentar mês a mês essa quantia até que consiga manter minhas despesas pessoais somente com esse dinheiro.

O ID defende a tese que o fluxo de caixa é importante somente após o período de acumulação, ou seja, após a carteira de investimentos ter tamanho suficiente para que os proventos sejam utilizados para manutenção das despesas, ou mais claramente, após o investidor atingir a sonhada independência financeira. Esse pensamento está correto, o investidor não deve consumir os proventos e sim reinvesti-los de maneira a aumentar mais rapidamente o tamanho da carteira, então não faz muito sentido buscar investimentos que proporcionem fluxo de caixa se esses serão reinvestidos, parece ser mais certo buscar investimentos que proporcionem maior rentabilidade, mesmo que não gerem fluxo de caixa.

Então por que raios você foca no fluxo de caixa se ainda não chegou lá?

Essa é a pergunta que vocês devem estar querendo me fazer. Os motivos para que eu foque em obter fluxo de caixa em detrimento de aumento da carteira são vários:

1- Meu prazo para obter a independência financeira, ou mais precisamente a semi-aposentadoria, é relativamente curto, 4 ou 5 anos é pouco tempo para se esperar um desempenho excepcional na bolsa, por exemplo.

2- Falta de conhecimento: não é segredo pra ninguém que o conhecimento que tenho sobre ações não é suficiente para que eu entre e faça as coisas com certeza absoluta que não estou fazendo cagada ou agindo impulsivamente. Além disso não tenho saco paciência pra aprender.

3- Aporte alto: felizmente tenho um bom poder de aporte, pelo menos grande o suficiente para que eu deixe o fator crescimento da carteira um pouco de lado. Se meu poder de aporte fosse pequeno, com certeza eu me viraria nos 30 pra ver cada real render o máximo possível, mesmo que fosse necessário assumir riscos maiores.

4- Investimento em imóveis demandam um bom dinheiro. Trato os FIIs como eles realmente são: IMÓVEIS. Aqui em São Paulo, você não compra uma quitinete, visando obter renda com aluguel, por menos de 100 mil reais, então não vejo sentido manter uma pequena parcela do patrimônio em FIIs se eles nada mais são que uma forma de investir em imóveis.

5- Psicológico: esse é um fator muito importante. Me sinto bem em ver o valor dos rendimentos subirem mês a mês, percebo claramente que cada mês estou mais próximo do objetivo de todos nós: parar de trabalhar ou trabalhar não somente pelo dinheiro. Fica mais fácil mensurar o desempenho.

Uma dúvida que pode surgir é porque focar unicamente em FII e excluir as empresas boas pagadoras de dividendos do plano. Isso acontece porque os FIIs são mais previsíveis e possuem mecânica mais fácil de entender (pelo menos pra minha cabeça) que as ações. Véi na boa, ando lendo tanta coisa extremamente técnica (e de qualidade) sobre ações na blogosfera que cada dia que passa tenho mais receio de entrar nesse mundo. Não descarto esse tipo de balanceamento, mas por enquanto vou surfando na boa onda dos FIIs.

Claro que eu sei os riscos envolvidos no investimento em FIIs, mas para minha realidade, são riscos que estou disposto a assumir. Meu maior medo não é que as cotações despenquem, e sim que o nosso querido governo invente algum jeito de foder prejudicar a rentabilidade dos fundos, como tributação ou outro tipo de controle.

Seu horizonte de IF é distante? Não consegue aportar muito? Estude, assuma riscos e trate de aumentar sua rentabilidade e ver sua carteira crescer. Pra isso recomendo fortemente o acompanhamento do blog do Zé Mobral, um excelente exemplo que com disciplina, estudos e risco controlado é possível vencer, mesmo com aportes baixos.

ID, obrigado por questionar, acabei fazendo uma auto análise dos meus motivos e conclui que estou no rumo certo para conquistar meus objetivos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Orçamento 2013 - Você já fez o seu?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Estamos em novembro! Os super mercados estão repletos de panetones, a 25 de março está repleta de papais noéis, a Coca-Coca de 3 litros já está disponível e eu já estou com a cabeça em 2013. Hoje comecei a esboçar meu orçamento para o ano que vem. O objetivo é ir fazendo modificações até chegar no definitivo no mês que vem.

Usei a planilha de expectativa de gastos de 2012, fiz um ajuste porco da inflação e aumentei algumas cotas. Por exemplo, a cota de lazer que era de R$ 800,00 foi para R$ 1600,00. Não estipulei cota para o possível aluguel, mas se for necessário ele será acrescentado ao orçamento. Caso eu continue divulgando o patrimônio, também divulgarei meu orçamento definitivo pra 2013. Se esse orçamento rodar direitinho durante o ano, pretendo somente ajusta-lo pela inflação para 2014.

Provavelmente diminuirei o tamanho do meu colchão de segurança, de 6 meses para 2 ou 3. Estou mais estabilizado, então não vejo necessidade de manter um colchão tão grande. O foco dos investimentos em 2013 continuará sendo fluxo de caixa. Como eu já disse por aqui, pretendo terminar 2013 com taxa de riqueza em 0,4; ou seja, que os proventos recebidos mensalmente sejam capazes de pagar 40% das despesas fixas de casa. Se tudo continuar como o planejado, todo janeiro essa taxa sofrerá um ajuste para baixo, referente a inflação do ano anterior, então uma taxa de riqueza igual a 1 não quer dizer independência financeira...

Comentei algumas vezes que não ligo muito para a inflação, pelo menos não para os índices divulgados. Meus gastos não sobem pela taxa oficial, para minha sorte, eles sobem mais por vontade minha que por aumentos de preços. De qualquer forma, considerar a inflação oficial é uma maneira de me resguardar com certa folga, da inflação pessoal (impossível de ser calculada).

O objetivo é ter o maior controle possível sobre as despesas do dia-a-dia, sabendo para onde vai cada real gasto. Em 2013 pretendo seguir a risca algo que não fiz esse ano: o provisionamento para impostos, taxas e seguros. A princípio eu pagaria essas despesas com a rentabilidade de uma LCI que vence em dezembro, mas já mudei meus planos, farei mensalmente um depósito na poupança com esse objetivo. Nessa poupança também serão direcionados os valores que não são usados todo mês como viagens, manutenção do carro e veterinário.

Também defini metas de aporte e metas de recebimento de dividendos, acredito que em 2013 as coisas fluirão de maneira mais uniforme, afinal, eu terei uma certa experiência como investidor (2012 foi o primeiro ano). Pretendo não fazer cagadas coisas erradas que venham a prejudicar meus investimentos nem minha vida pessoal. Tenho esperança que 2013 será mais equilibrado, menos estressante e mais saudável que 2012.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Atualização Mensal de Ideias - Novembro/2012

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Profissional:

O faturamento da empresa em outubro foi inferior ao esperado, esse é um dos motivos pelo qual sempre digo que um aspirante a empreendedor deve pensar muito bem se tem saco pra aguentar os problemas de ser "dono do próprio negócio". Novembro começou bem melhor, vamos ver o que acontecerá, não vou fazer previsões. Decidi, ao menos por enquanto, não investir na empresa, vou esperar a virada de ano e ponderar se valer´a pena ou não. Enquanto isso, meu foco continua sendo os investimentos para independência financeira.

Pessoal:

Continuo numa fase confusa, tudo o que penso e que tenho vontade de fazer acaba esbarrando em alguma confusão e o plano fica parado. Meus vizinhos barulhentos continuam me incomodando, Bia e eu chegamos a visitar alguns imóveis pra alugar, mas infelizmente não decidimos nada. Fizemos uma busca,  selecionamos 8 imóveis, descobrimos que 3 se tratavam do mesmo apê, 2 não era nada do que pensávamos, 1 o dono está viajando e não conseguimos visitar, 1 desistimos porque era andar baixo e o outro não gostamos muito... Sou um cara que acredita na "fluidez" das coisas, ou seja, quando algo deve acontecer, acontecerá da maneira mais tranquila e fácil possível, e isso não está acontecendo, então acredito que não é para a gente mudar, pelo menos não por enquanto.

Minha insônia melhorou um pouco, acredito que estou num nível elevado de estresse, preciso dar um jeito nisso: já programei duas viagens para novembro. Bia e eu conversamos muito e concluímos que devemos viajar mais, sair mais para baladas, fazer mais passeios em museus e parques, etc. Também preciso começar uma atividade física, mas isso será postergado para janeiro.

Dinheiro:

Continuarei investindo com foco em fluxo de caixa, utilizando os fundos imobiliários para tal finalidade, pretendo aumentar meus proventos recebidos em pelo menos R$ 50,00 ao mês. Além disso, sempre aportarei um pouco no tesouro. Esse mês preciso começar a pensar no orçamento para 2013, afinal dezembro é um mês corrido e mais curto (devido a viagem). Pretendo estabelecer um orçamento rígido, porém com folga, quero ter controle absoluto do que gasto em 2013. 

Geral:

Continuo empolgado pela viagem do Reveillon, mas estou ainda mais ansioso pra uma pequena viagem que farei ainda esse mês. Parece besteira, mas esse ano viajei pouco, então qualquer escapada de final de semana tem sabor de uma viagem a Paris.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Imóvel - Apê ou Casa? Comprar ou Alugar?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Preciso da ajuda de vocês pra solucionar um grande problema que estou enfrentando ultimamente, já comentei aqui e aqui que minha vizinhança é barulhenta, que não tenho paz dentro do meu apê: vizinhos ficam com conversinhas, andam de salto alto, arrastam móveis... enfim, sofro todas as modalidades possíveis de barulhos que podem ocorrer num condomínio residencial. A coisa está chegando num ponto que fico preocupado com a hora de dormir: nunca sei se conseguirei ter uma noite completa de sono ou serei acordado pelo salto alto da vizinha...

Estou disposto a gastar dinheiro para resolver meu problema, pensei em fazer um baita isolamento acústico no apê, mas andei pesquisando e vi que barulhos como salto e móveis arrastados não são possíveis de serem isolados, portanto só me resta uma alternativa: mudança. Nesse caso eu buscaria uma das seguintes opções de imóveis:

1- Apartamento com construção mais robusta em andar alto (bem alto).
Meu apartamento é extremamente simples, de construção pouco caprichada, o que deixa passar muito mais barulho, além disso fica num andar baixo.

2- Casa.
Sou acostumado com apartamento, até prefiro por N motivos, mas estou cogitando a hipótese de morar em casa, para fugir pelo menos dos barulhos internos, já que os barulhos aéreos (do exterior) podem ser isolados com janelas anti-ruídos.

Uma vez escolhido o imóvel, tenho as seguintes opções de "pagamento":

a- Alugar meu apê e alugar outro imóvel.
Essa seria a alternativa mais simples e rápida. O custo (aluguel pago menos aluguel recebido) seria de aproximadamente R$ 1.000,00 (incluso condomínio). O prolongamento no prazo para atingir a independência financeira seria de aproximadamente 2 anos, afinal essa diferença entraria nas despesas fixas. As principais desvantagens são ter que pagar aluguel ad-aeternum, e o fato de não conseguir ter um "lar doce lar" do jeito que queremos. As vantagens é a mobilidade em caso de problemas ou de alguma mudança radical de vida.

b- Alugar meu apê e comprar outro imóvel pronto.
Alternativa mais complexa porém mais "legal". Digo legal no sentido de ter um imóvel próprio, formatado as necessidades pessoais. O prolongamento no prazo para atingir a independência financeira seria de aproximadamente 3 a 4 anos. A principal desvantagem é achar o "imóvel ideal" e ter certeza que ele será isento de problemas graves e que cumprirá nossos requisitos pra sempre.

c- Alugar meu apê e comprar outro imóvel na planta.
A principal vantagem é poder comprar um apê no último andar (nada de vizinhos arrastando móveis na minha cabeça), com preço mais atraente e fluxo de pagamento facilitado. A desvantagem é a demora para sair do barulho (pelo menos 36 meses) e os riscos inerentes de se comprar um imóvel na planta.

Caso eu opte por comprar, terei necessariamente que encarar um financiamento, mesmo que depois me livre dele no curto prazo. Não me sinto bem com dívidas, então acredito que isso iria me preocupar e causar outros tipos de problemas.

Optando por apartamento corro o risco de ter problemas semelhantes, a não ser no caso de último andar. Se for casa, posso me ferrar com a abertura de uma igreja evangélica ou balada na vizinhança. Já pensei em mudar para Marte, mas demoraria muito tempo no trânsito...

Peço a opinião de vocês, contem suas experiências individuais, digam qual opção vocês escolheriam no meu lugar e ajudem a melhorar minha qualidade de vida! Desde já agradeço a todos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Atualização Mensal - Outubro/2012

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Desisti, ao menos por enquanto, de fazer investimentos na empresa, portanto, consegui aportar uma boa quantia (R$ 9.000,00) e isso deverá continuar pelos próximos meses. Investi cerca de 3k no tesouro (NTNB) e o restante em FIIs. Cancelei minha reserva do TRX Edifícios Corporativos devido as mudanças de última hora que esse fundo teve: adiamento do dia da liquidação, problemas na negociação de imóveis, o que me demonstrou certa falta de profissionalismo. Acabei dividindo meu aporte entre o BCFF11B, VLOL11 e FEXC11B.

Obtive um fluxo de caixa interessante (R$ 213,98) proveniente dos aluguéis dos FIIs. Pretendo aumentar minha participação nessa modalidade de maneira a aumentar meu recebimento de aluguéis em 50 reais por mês. Minha rentabilidade (-0,64%) foi afetada pela caída das cotações dos FIIs. Pode parecer estranho, mas estou contente por isso, se as cotações dos fundos continuassem subindo, dificultaria o aumento das posições. O objetivo dos FIIs é geração de fluxo de caixa, então não me importa uma possível perda de patrimônio, o que conta mesmo é se os fundos continuarão salubres.

Ao mesmo tempo, continuarei fazendo aportes na renda fixa, principalmente no Tesouro, de maneira a acumular uma quantia que possa ser usada em alguma oportunidade de negócio: compra de algum imóvel, compra de outra empresa, enfim, quero ter um dinheiro com certa liquidez que me permita aproveitar alguma oportunidade que julgar interessante.

Me sinto confortável por manter o foco nos FIIs, por enquanto não vejo vantagem em aportar em ações, afinal meu objetivo é gerar fluxo de caixa. Sei que mais cedo ou mais tarde os FIIs não estarão tão interessantes como hoje, mas por enquanto vou aproveitando essa boa fase.

O valor dos FIIs da tabela já está computando as cotas da subscrição do BCFF11B que ainda não aparecem no HB.

Resumo da carteira em 01/11/2012:



Fiz os cálculos com pressa, General, se estiver errado, por favor me avise, ok? Até o fim de semana passarei no blog de todos. Bons investimentos!