quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sobre Honda City, L-200 e cartões estourados

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Aconteceu ontem.

Cliente desce de um City vestindo um belo terno, sapatos impecavelmente lustrados e iPhone na mão. Faz suas compras, dirige-se a mim no caixa, saca seu Visa Platinum, eu passo na maquininha que apresenta "não autorizado" no visor. Cliente saca outro cartão, dessa vez um Master da C&A e diz: "passe esse, ainda não desbloquearam o outro, paguei SÓ COM 3 DIAS DE ATRASO e eles bloquearam! Onde já se viu... um absurdo...". Mais uma vez "não autorizado" aparece na tela do aparelho.


Cliente vai no carro, pega outro cartão, um débito do Itaú e alguns trocados. Cliente diz; "passa X nesse cartão e Y te pago em dinheiro". O cartão foi aprovado! Cliente conta as moedinhas e paga a diferença. Já estava saindo quando viu uma L-200 estacionada perto da loja. Cliente se dirige a mim e pergunta: "é sua?". Eu respondo: "Não, não é. Nem tenho carro, venho trabalhar de bicicleta ou metrô." Cliente olha com cara de espanto como quem pensa: "Nossa! Esse gerente ganha muito mal ou está quebrado!"


Será que sou eu o quebrado?


O que fazer com ELPL4 ???

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Quem acompanha o blog sabe que minha meta para 2012 é encerrar o ano com R$ 100.000,00 em investimentos e que para isso faço aportes altos em renda fixa. Tenho quase certeza que essa meta será batida antes de dezembro, mas tem uma coisa me incomodando, ela se chama Eletropaulo.

Minha estratégia inicial era não entrar na renda variável em 2012, porém acabei caindo em tentação e fiz uns testes. Inicialmente comprei 100 ELPL4 a mais ou menos R$ 29,00 e no mês seguinte comprei MRVE3. Essas últimas me deram alegria, além dos dividendos, consegui vender com lucro. Porém, continuo com ELPL4 azedando minha rentabilidade.

Na minha humilde opinião, acredito que o preço dessa ação pode se recuperar um dia, então não acho legal realizar o prejuízo agora, por outro lado, não quero ter uma merreca aplicada em algo que faz minha, já pequena, rentabilidade mensal desabar. Por isso estou pensando no seguinte: "substituir" essas ações por outro investimento, pra isso eu aportaria o valor pago por essas ações (no tesouro, por exemplo) e as eliminaria da carteira de investimentos. Na prática é como se eu tivesse vendido pelo preço que paguei e as ações ficam lá num canto escuro e úmido até eu conseguir vender com lucro (e tomar tudo de Stela Artois) ou virar pó.

Tive essa ideia porque a presença dessas ações sub-valorizadas na minha carteira me faz perder o foco do rendimento real que tenho na RF, já que foram compradas como um teste (que não sei avaliar se deu certo ou errado) e não com base de fundamentos que façam merecer o título de investimento.

O que vocês acham?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Tem gente que não aprende!

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Tenho um funcionário que é um exemplo perfeito de pessoa que não tem a menor educação financeira. Ele é pouca coisa mais velho que eu, um bom profissional (leia-se: não chega atrasado, não reclama e trabalha medianamente bem) e já passou por altos e baixos financeiros.

Esse cara começou por baixo e conseguiu uma boa ocupação com bom rendimento. Aí o que fez? Claro! Comprou 2 carros, roupas de marca, jóias caríssimas, passou a frequentar eventos badalados (e caros), a andar com "amigos" esbanjadores, etc. Pra resumir a conversa: cerca de 4 anos depois do início da farra o cara perdeu a ocupação, e amargava dívidas na casa do quarto de milhão de reais pendurados em inúmeros credores que nem ele sabe quantos são. O nome foi pro chiqueiro, levou um pé na bunda da mulher e tentou suicídio.

A ficha caiu e o cara percebeu que deveria ralar muito pra conseguir quitar todos as dívidas. Arrumou 3 empregos, reduziu absolutamente todos as despesas fixas (pobretão way of life ao quadrado), fez acertos com a maioria dos credores e todo centavo que entrava ia para pagar essas dívidas. Até aí tudo bem, o cara fez o que deve ser feito: declarou guerra as dívidas. Além disso a simples atitude de procurar pagar aquilo que se deve já é uma atitude louvável, já que muitos nessa situação simplesmente fugiriam deixando os credores a ver navios.

O tempo passou e o cidadão ficou nessa doideira de trabalhar pra pagar dívida durante uns 4 anos. As dívidas começaram a acabar, um a um os empréstimos foram sendo quitados, os cheques devolvidos foram resgatados até que uma das poucas dívidas que sobraram foi bancária, de valor pequeno, em vista do que ele chegou a dever para agiotas e pessoas físicas ("amigos"). O valor é insignificante perante o montante enorme que o cara já pagou, coisa de mais uns 6 meses de trabalho seriam suficientes para eliminar essa bucha. O cara alega que "banco é tudo filho da puta", que "banco é coisa do diabo". Do jeito que fala dá a impressão que o gerente do banco apontou uma 7.65 pra cabeça dele e disse: "financie um carro, pegue um empréstimo e assine esse papéis se não eu te mato!".

Aí entra a contradição: esse mesmo cara que rala a anos pra pagar dívidas, chama as instituições bancárias de "coisa do capeta" agora quer comprar um carro. Ótimo, se o cara não quisesse comprar um 0Km de 50 mil reais financiado em 72x se entrada!!! Claro! Porque pra ele é vergonhoso ter um carrinho de 10k (quitado), afinal, o que os amigos iriam pensar... Só que hoje em dia ele anda de ônibus! Pelo amor de Deus, Alá e Maomé, alguém me explica o sentido disso!!!

Tem gente que nasceu pra viver na merda, será que o cara não aprendeu o suficiente com tudo o que passou? Será que ele não se toca que o emprego dele é algo totalmente volátil? Será que ele não se toca que não possui capacitação técnica pra evoluir no trabalho? Será que ele acha legal continuar trabalhando 18 horas por dia pra pagar um carro? E depois de comprar o carro, qual será a próxima dívida?

Já tentei dar conselhos, mas não adianta, o cara é uma porta. Tenho dó, já que ele tem capacidade pra ganhar dinheiro mas é totalmente incapaz de mante-lo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Fundos Imobiliários - Análise BCFF11B

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Hoje vou falar sobre o BCFF11B, que me parece ser o fundo "queridinho" dos blogueiros, pelo que andei vasculhando, quase todo blogueiro que investe em FIIs tem esse fundo na carteira. Como eu disse, não me sinto muito confortável com fundos de papel, mas esse me parece bem interessante.

O BCFF11B é um fundo de fundos de investimentos imobiliários que possui, além de cotas de outros fundos, imóveis comerciais, letras hipotecárias, LCIs e CRIs. Aí que está o "problema", há uma grande quantidade de ativos recebíveis, particularmente acho que a situação do crédito imobiliário brasileiro está longe do colapso, mas pra quem pensa em ficar muito tempo com o fundo, isso pode ser mais importante.

O fundo possui rentabilidade alvo de IGPM+3%, mas confesso que não achei uma tabela comparativa que permita saber se esse alvo está sendo alcançado (pode ser ignorância minha, por favor me indiquem isso). A taxa de administração é de 0,15% ao ano mais taxa de consultoria imobiliária de 1,5% ao ano. Pelo que entendi, a cotação já desconta essas taxas.

Na minha opinião, as principais vantagens do BCFF11B são a diversificação, já que investem no máximo 10% em um único fundo, e obviamente o bom retorno que está dando na forma de aluguéis, superior a 1% no mês passado. A maior parte do fundo é formada por salas comerciais.

As desvantagens ficam pela chance de se pagar taxa de administração dobrada (caso o investido mantenha algum fundo que participe do BCFF11B) e a rentabilidade que depende muito da gestão ativa.

O que está me deixando com uma pulga atrás da orelha é a super valorização da cota, hoje (23/07/2012; 16:38) a cota está sendo negociada por R$ 124,93 (alta de 2,82%). Está muito caro! Além disso li em algum lugar que haverá mais venda de cotas desse fundo, alguém pode confirmar essa informação?

E vocês? Quais suas opiniões sobre o BCFF11B?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Fundos Imobiliários - Minhas Dúvidas


Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Após esse estudo preliminar sobre FIIs, selecionei alguns papéis que ao meu ver são interessantes, falarei deles na próxima postagem, mas me surgiram algumas dúvidas que educadamente peço que vocês, blogueiros com experiência, me respondam:

1- Quais os principais fatores que vocês avaliam na hora de comprar um FII?
2- Como vocês analisam a relação poucos inquilinos vc muitos inquilinos?
3- Qual porcentagem da carteira vocês pretendem manter em FIIs?
4- Sei que os FIIs não tem a mesma liquidez das ações, mas a que ponto isso dificulta uma compra ou venda? Quais tipos de dificuldades vocês encontram nessas operações?
5- No IPO dos FIIs, as cotas mínimas são elevadas (10 ou 100 ou mais cotas). No mercado secundário as negociações ocorrem fracionadas, correto?

Agradeço a todos que puderem me ajudar!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fundos Imobiliários - Mercados e Setores

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Aquisição no IPO vs Mercado Secundário


Adquirir cotas de FII no lançamento da oferta pública (equivalente ao IPO de ações) é semelhante a comprar um imóvel na planta. O investidor paga mais barato mas assume um risco maior de desvalorização (ou pelo menos valorização menor) e falta de liquidez num momento posterior. Uma vantagem da compra no lançamento são as "garantias de recebimento mensal" (que não são tão garantidos assim), mas podem trazer segurança de recebimento até consolidação dos aluguéis.

Por outro lado, ao comprar uma cota no mercado secundário, o investidor provavelmente pagará um valor mais elevado, se uma maneira semelhante ao que acontece na compra de um imóvel já construído. Em troca disso ele terá mais dados a serem analisados e embasar sua opção: volatilidade, histórico de rendimentos, vacância, inquilinos, etc. O mercado secundário me pareceu incipiente, mas no meu modo de ver, crescerá com a popularidade dos FIIs.

Setores de atuação dos fundos


Salas e lajes comerciais:  acredito que esse é o setor mais promissor. Aqui em São Paulo o índice de vacância nas regiões da faria Lima, Itaim, Vila Olímpia, Paulista e Berrini é muito baixa, sendo que na Faria Lima ocorre deficit de salas comerciais, afinal é nessa região que boa parte das grandes empresas e bancos estão se instalando. Pesquisei um pouco sobre vacância no Rio de Janeiro e aparentemente é pouco maior que em sampa. peço aos cariocas que falem a respeito, já que o conhecimento físico da região é de grande importância para avaliar a viabilidade do fundo.

Shoppings: ramo muito promissor, em constante crescimento, mas devido aos recentes escândalos envolvendo shoppings de São Paulo: Higienópolis, Paulista e Mooca Plaza; fico com um pé atrás na idoneidade dos administradores. Além disso a concorrência (pelo menos em São Paulo) é enorme, há um shopping em cada esquina!

Hospitais: vejo muitos prédios de hospitais abandonados em São Paulo, isso se deve principalmente à quebradeira de alguns planos de saúde. Além do mais, fundos com concentração de inquilinos tendem a serem mais problemáticos em relação a calotes, atrasos e ações de despejo.

Universidades: não tenho uma opinião formada a respeito. Por um lado possuem a mesma problemática dos hospitais, por outro vejo grande expansão das universidades, principalmente no nosso país tão carente de instituições de ensino.

Residenciais: não estudei a fundo os FIIs residenciais, mas pelo que entendi, possuem rentabilidade inferior (aluguéis residenciais são mais baratos) e são muito pulverizados, ou seja, o extremo oposto dos FIIs de hospitais. Por favor, me corrijam se eu estiver errado.

Papéis: como disse, não gosto muito da ideia de investir em FIIs que só compram papéis atrelados a ativos imobiliários. Acho que dá na mesma de comprar um fundo de renda fixa, além do mais, se for pra investir em LCI, eu mesmo posso fazer sem pagar taxas nem tanta complexidade. Isso é um fator emocional, mas colocando na ponta do lápis, esses fundos parecem ser bem interessantes, já que os rendimentos desses tem sido elevados. Tenho que pensar mais a respeito.

No próximo post vou publicar algumas dúvidas que surgiram nos meus estudos.

Os comentários estão liberados, mas comportem-se! Textos preconceituosos, de conteúdo sexual, fofocas ou trolagens congêneres serão apagados!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fundos Imobiliários - Estudos Preliminares

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia a todos! Mais uma semana se passou, estou mais tranquilo agora, 50% dos meus problemas se resolveram da melhor maneira possível, agora me resta esperar mais um pouco para resolver a outra metade.

Finalmente consegui ter cabeça de estudar os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), havia algum tempo que eu postergava isso por preguiça e depois devido aos meus problemas que consumiram minha saúde psicológica nas últimas semanas. Sábado tirei boa parte do dia para fazer esse estudo, fiquei muito contente pelo meu rendimento nos estudos.

Não vou discutir o que são os FIIs, tributação, vantagens e desvantagens e riscos para não ser repetitivo, para saber mais sobre esses tópicos recomendo as seguintes páginas:

Blog do Investidor Heavy Metal
Blog Rendimento de Fundos Imobiliários
Bovespa
Blog do Bons Dividendos
Blog do Lord Caçador

Vou abordar a minha opinião pessoal e aquilo que entendi lendo muitos artigos e prospectos. Não sou profissional da área, então pode ser que eu fale "groselhas", por favor, me corrijam no que eu estiver errado, ok?

Sempre gostei de imóveis, eles me fascinam mais que carros, imóveis são coisas fantásticas, passam-se décadas e eles continuam lá, firmes e fortes perante mudanças econômicas e sociais; servindo as mais diversas funções. Muitos deles se tornam ícones arquitetônicos e são verdadeiras obras de arte funcionais. Como bom investidor conservador, o investimento em imóveis sempre me atraiu, mas as dificuldades burocráticas, de liquidez e de concentração tornam esse tipo de investimento pouco prático. Os FII vem justamente para preencher essa lacuna. Investir em FII traz mais tranquilidade pelo menor risco que a pulverização de investimentos proporciona.

Não me sinto confortável em investir em FIIs de papel, ou seja, fundos que investem somente em papéis atrelados a imóveis: LCI (letras de crédito imobiliário), LH (letras hipotecárias) e CRI (certificados de recebíveis imobiliários). Acho que os fundos "de tijolo" estão mais de acordo com meu perfil. Acredito que traz mais de perto a sensação de posse de se investir em um imóvel físico, ou seja, posso passar em frente à um imóvel do meu fundo e dizer: "aquele prédio é meu também!". Por outro lado dos FIIs de papel estão demonstrando boa distribuição de rendimentos.

Os riscos dos FIIs não são muito diferentes aos das outras aplicações financeiras como, por exemplo, ações. Obviamente essa modalidade terá riscos endêmicos tais como: catástrofes naturais, depreciação do ponto comercial (construção de um "Minhocão" na frente, por exemplo) e vacância. Os demais riscos são muito semelhantes as outras modalidades: riscos macroeconômicos, mudanças tributárias e de mercado. No meu ponto de vista, a partir de uma boa escolha do papel a investir, o risco global é baixo e relativamente previsível.

Pra mim, a principal vantagem de investir em FIIs é a formação de fluxo de caixa, os aluguéis caindo todo mês podem ser reinvestidos no próprio fundo, em outras modalidades ou simplesmente usado como retirada. Outra grande vantagem é que a média dos aluguéis distribuídos pelos fundos supera o aluguel de um imóvel próprio, mesmo pagando taxas de administração e performance, ou seja, um FII rende mais que alugar um apartamento. Acredito que um bom FII não desvalorizará, mesmo com o desaquecimento do mercado imobiliário, então a valorização desses ativos preserva o poder de compra do dinheiro investido e o reajuste anual dos aluguéis protege o rendimento contra a inflação. Rendimentos superiores ao CDI e Ibov protegidos contra a inflação associados a valorização do montante principal é um mundo cor de rosa perante as demais modalidades de investimento.

Na próxima postagem vou falar sobre a compra no lançamento, mercado secundário e setores.
Os comentários estão liberados, mas comportem-se! Textos preconceituosos, de conteúdo sexual, fofocas ou trolagens congêneres serão apagados!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Empreendedorismo: Franquias, Empresas Pouco Lucrativas e Pagar pra Trabalhar

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia a todos!

O Lord publicou na forma de postagem os comentários que o Sr. Foda Low Cost publicou no blog dele. Recomendo a todos que leiam, o texto tem muita qualidade e principalmente realidade. Aproveitando a deixa, hoje vou falar sobre alguns mitos do empreendedorismo.

Franquias

Já faz algum tempo que as franquias se consolidaram como "a maneira mais segura de alguém empreender". Um conceito pautado na padronização e sistematização onde o empreendedor (franqueado) paga para o franqueador pelo direito de usar uma marca, seu know how e seu modelo de negócio. Há inúmeras vantagens de se optar por uma franquia, dentre elas: menor chance de quebra, presença de um gestor especializado, treinamento anterior a operação do negócio, documentação feita por profissional qualificado, ter um negócio com marca consolidada, etc.

Os maiores problemas das franquias são:

  • Crescimento desordenado do número de empresas franqueadoras. Chegamos no cúmulo de existirem empresas que nem montam operações próprias e já querem vender franquias. Cada dia está mais difícil escolher uma franquia séria para se investir.
  • Rentabilidade achatada devido obrigações como pagamento de royalties, compras de fornecedores padronizados, necessidade de manter número mínimo de funcionários, negócio formatado pela média que nem sempre se adéqua a localização geográfica da operação, etc.
Esse último aspecto é particularmente importante, já que quase sempre uma franquia deixará menos dinheiro no bolso do dono que se fosse uma operação independente. Essa diferença chega a ser algo gritante e impeditivo do negócio, mas não é algo exclusivo de franquias. 

Empresas Pouco Lucrativas

Veja por exemplo as lojas de roupas independentes de shopping. Tenho um conhecido que tem uma loja de roupas num grande shopping da minha região a mais de 10 anos, segundo ele o negócio é extremamente limitado, já que o aluguel é altíssimo, as vendedoras custam muito caro, a carga de trabalho é elevada, etc. Pra resumir em números, ele tem um faturamento de 120k pra tirar líquido cerca de 4k. 

Essa característica de algumas empresas não é uma coisa totalmente ruim, esse conhecido mesmo se diz satisfeito, já que 



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Resumo da Semana

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Ufa! 1 semana se passou desde a minha última postagem. Esse semana foi bem angustiante, com dias de altos e outros de baixos devido aos problemas que estou tendo de enfrentar. Já estou vendo uma luz bem forte no fim do túnel, me sinto melhor, mas ainda terei que aguardar mais algum tempo pra que tudo volte ao normal.

Gostaria de agradecer as mensagens de incentivo e todos que estão torcendo por mim. É muito gratificante saber que existem pessoas anônimas que gastam seu tempo pra nos ajudar. Obrigado mesmo!

Essa semana tivemos algumas baixas na nossa comunidade. Primeiro foi o Viver de Renda que fechou seu blog para convidados. Esse cara foi um dos pioneiros dos blogs de finanças e talvez o primeiro que encontrei ao digitar "viver de renda" no Google. É uma pena que ele tenha tomado essa atitude, mas no lugar dele eu faria o mesmo, já que o ataque dos anônimos trolleiros sem noção fizeram o nível decair bastante. Nunca acompanhei muito o blog dele já que fugia totalmente do meu padrão de investimentos, mas era legal ler seus textos bem elaborados.

Senti mais a segunda baixa, o Camaleão Faminto, que fechou seu blog e sumiu. Aliás, Camaleão, se você estiver lendo isso, dê um alô pra galera. Me identificava muito com ele, principalmente por seu um dos poucos homens que não pensam só em putaria e também por seus textos sobre gestão de pessoas (os mesmos que o Pobretão odiava).

Falando em Pobretão, espero do fundo do coração que ele dê um jeito nos comentários do blog. Chegou num ponto que ficou impossível ler os comentários, chulos, sujos, degradantes e totalmente fora do contexto. Infelizmente estamos passando por uma Orkutização, mas assim como o Orkut está melhor hoje que a 1 ano trás, acredito que essa fase de trollagens pelo menos diminuirá e superaremos.

Fiz minha primeira venda de ações, vendi minhas 200 MRVE3 por R$ 9,97; eu havia comprado por R$ 9,45 o que deu um lucro de aproximadamente R$ 90,00 já excluindo a corretagem, além disso ganhei mais R$ 75,00 de dividendos. Isso tudo me deu uma rentabilidade de mais ou menos 5,8% ao mês; fiquei bem contente. Esse dinheiro irá provavelmente para uma NTNF antes que a taxa de juros abaixe mais. Abri conta na Mirae (obrigado AdP pelas dicas) devido a corretagem mais barata que a Banif. Pretendo comprar FII por ela e provavelmente transferir minhas ELPL4 pra lá. Talvez me aventure a fazer uns trades a lá Eike, rsrs!

Boa semana a todos e mais uma vez obrigado pela força!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Atualização Mensal de Idéias - Julho/12

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Mês passado eu estava pensando em tirar o dinheiro que investi na compra da empresa o mais rápido possível pra poder contratar pessoas que aliviassem a minha carga de trabalho. Durante o mês fiz e refiz diversas planilhas com os cenários mais diferentes possíveis. Conclusão? Nenhuma, a não ser que minha situação financeira é confortável e posso mudar o rumo das coisas com o pé no chão.


Não consegui viajar, mas tentarei encaixar isso agora em julho. Por outro lado, consegui seguir a risca meu orçamento mensal, o que me faz saber que agora ele está equilibrado. Penso em me dar alguns luxos, mas isso fica pra depois.


Sobre investimentos, provavelmente farei a substituição do meu colchão de segurança como falei aqui, a grana do meu atual colchão entrará na carteira de investimentos já que está na poupança velha. O novo colchão será formado na poupança nova. Portanto em julho terei um aporte maior, por outro lado, em agosto provavelmente não haverá aporte. Pretendo de alguma forma movimentar meu colchão de maneira que ele não fique parado por muito tempo, ainda não sei como farei isso.


Vejo que muitos blogueiros estão tendo sucesso com FIIs, então estudarei mais a respeito e provavelmente farei aportes nessa modalidade ainda esse ano. Os FIIs são investimentos bem dentro do meu perfil: imóveis com fluxo de caixa. Aliás, aqui cabe uma observação, li alguns comentários de anônimos questionando a veracidade das informações passadas por nós blogueiros. Dizem que supostamente inventamos números e temos somente ações do Uolinvest, já que grande parte de nós bate o Ibovespa, consegue rendimentos na RF acima da média, etc. Na minha opinião, o fato de apresentarmos rendimentos acima da média faz totalmente sentido, afinal somos pessoas focadas, estudamos e debatemos, obviamente as chances de obtermos retornos maiores são bem superiores em relação a quem segue conselhos de gerente de banco.


Estou com problemas pessoais que demandarão um certo tempo para serem solucionados. Sou imediatista, mas nesse caso terei que aprender a esperar, o que está me trazendo certa angústia, mas fazer o que... temos que aprender, sempre!!! Provavelmente minhas postagens serão mais escassas durante julho, mas estarei por aqui acompanhando todo mundo e comentando sempre que possível. Deixarei minha vida no piloto automático. Peço aos religiosos que orem por mim e aos ateus que torçam, rsrs!