terça-feira, 29 de setembro de 2015

É Seguro Investir no Brasil?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

A pergunta-título desse post vem martelando na minha cabeça nos últimos tempos. Estamos passando por um momento tão tenso, cheio de possibilidades bizarras que podem nos foder a qualquer momento que estou seriamente preocupado com isso.

O governo está com fome de dinheiro, está levantando as mais horripilantes propostas pra elevar a arrecadação: CPMF, aumento de IPI, aumento de impostos sobre grandes riquezas, cortes em programas sociais/cabrestos populares como o Minha Casa Minha Vida e Farmácia Popular, etc. Quem garante que não taxarão proventos de FIIs, LCI e LCA (esses estão bem próximos de serem taxados), quem garante que não confiscarão poupança como nosso querido Collor fez... Algum de vocês consegue afirmar categoricamente que esses investimentos estão a salvo da mão de bosta do governo? Acredito que ninguém em sã consciência afirmará uma coisa dessas...

E aqui surge mais um obstáculo: vale a pena continuar investindo num plano de independência financeira num cenário onde além de insegurança econômica também temos insegurança tributária. Quem garante que seu magnífico plano de independência financeira continuará funcionando no futuro? Veja meu caso, que abri mão da IF em troca de emigrar, se manter a grana no Brasil corro o risco de sofrer com a caneta pesada do governo, se mandar para o exterior estarei mandando uma merreca devido a alta do dólar. O que devo fazer? Estou me perguntando isso a todos os minutos!

As vezes paro pra pensar que estou trabalhando duro a troco de nada, pois meu plano de emigração está cada vez mais distante devido ao enfraquecimento da nossa moeda, ao mesmo tempo que se eu ficasse no Brasil, minha grana não teria um destino sólido muito menos em algo que gerasse renda passiva interessante. Não tenho medo do mercado mas sim do governo, ele como sempre está tirando minhas opções. O que fazer com a grana? Comprar tudo em imóvel e loca-los para ao menos bancar as despesas? Essa é uma possibilidade que está passando na minha cabeça, aliás, vender tudo e enfiar em imóveis me parece a coisa mais sensata a fazer nesse momento. É óbvio que sei que imóveis não são sempre bons negócios, aliás, dificilmente imóveis são bons negócios, mas em virtude da insegurança que estou sentido, passo a dar valor aos ensinamentos dos mais velhos que sempre dizem: "terra é sempre terra, tijolo não derrete na chuva nem no sol". Sou obrigado a concordar...

Sinceramente não sei o que fazer, só sei que nunca senti tanta insegurança para mexer as peças do jogo da vida como no atual momento. Me sinto perdido. E você o que pensa sobre esse assunto?

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O Corey tá Quebrado!

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

O título dessa postagem tem a ver com dezenas de comentários que tenho recebi nos últimos dias, mais precisamente desde o post onde comento sobre meu carro novo (O carro de R$ 12 mil). Muita gente veio comentar que: "Corey, você está quebrado e está com vergonha de falar", "Corey, você vive falando que devemos ter coisas de qualidade e agora compra um carro velho... você tá quebrado". "Ahahaha! O dia chegou, o Corey quebrou", "Corey vai voltar a morar na favela porque ele tá quebrado..". E por aí vai... Claro que não liberei todos os comentários afinal grande parte deles era só pra trollar mesmo.

Não fiquei bravo, chateado ou coisa assim em relação a esses comentários. Na verdade eu fiquei preocupado. O que de princípio parecia uma brincadeira de mal gosto logo transformou-se em preocupação. Será que as pessoas realmente pensam que o patrimônio/riqueza tem a ver com o carro que o cidadão tem? Será mesmo? Espero que não... Muito me preocupa que uma grande parcela das pessoas possam ter esse pensamento: anda de BMW 2015 é rico, anda de Uno 1994 é pobre. Se as pessoas que acompanham os blogs de finanças pensam isso, acho que deveríamos todos encerrarmos nossos site porque tudo o que discutimos nesses quase 4 anos de blogosfera foi completamente inútil.

Vejam meu caso: em 2006, no auge do meu endividamento eu tinha 3 carros: um popular, um hatch médio e um sedã médio. Todos novos, com no máximo 2 anos de uso. Eu era rico? Não sei, respondam vocês mesmos baseados nas próximas linhas. Os 3 carros foram financiados sem entrada em 72x. Nosso apartamento, recém comprado, fora pago com R$ 30 mil de entrada (dinheiro emprestado) e o resto financiado. A loja que eu tinha na época estava sem estoque, com 3 contas bancárias no vermelho, eu devia mais da metade das prestações ao antigo proprietário. Eu era rico? Com certeza absoluta eu era, pelo menos nos olhos míopes da população que pensa que carro novo é sinônimo de riqueza e estar bem de vida. Veja minha situação hoje: tenho 3 lojas, todas quitadas, estocadas, com capital de giro na conta bancária, gerando 7 a 8 vezes a renda que preciso pra viver. Caso eu as vendesse hoje e colocasse a grana na poupança, os juros mensais seriam mais que o suficiente para manter meu padrão de vida. Isso sem contar minha carteira de FIIs e o apartamento (quitado) alugado que me geram uma renda passiva interessante. Hoje em dia sou pobre porque apesar desse patrimônio eu ando de carro 1996.

Outra coisa interessante. O lance da qualidade dos produtos, coisa que sempre bato na tecla por aqui. Ao comprar um carro 1996 eu segui essa minha regra (de comprar produtos de qualidade). Meu carro tem mais itens de segurança e conforto que grande parte dos carros que saem das fábricas hoje em dia. Meu carro tem robustez mecânica superior a média (tanto é que está em grande forma, mesmo com quase 300 mil km rodados), é confortável e principalmente: atende as minhas necessidades. Sou casado, não preciso de um carro "abre pernas" (não vejo absolutamente nada de errado em ter um carro que chame atenção das mulheres, cada um luta com a arma que tem, devemos usar as regras do jogo ao nosso favor, como diria meu amigo Rover), faço deslocamentos curtos em meio a trânsito maldito. Meu carro de 12 mil dá de 1000 a 0 em qualquer carro novo que custa abaixo de 50 paus. Produto bom não é necessariamente o mais caro, e vice versa. Ser frugal é isso: comprar aquilo que te atende por um preço justo, sem exageros. 

Update sobre o carro. Conforme pedidos, vou procurar descrever minha experiência de ter um carro barato. Bem, o carro está ótimo, fiz uma viagem de 1200km recentemente e foi tudo tranquilo, o que me espanta é como o nível dos carros nacionais decaíram nos últimos anos. 20 anos atrás os carros eram mais bonitos e tinham mais qualidade, sem contar que tinham as mesmas configurações dos seus irmãos gringos, não essa coisa depenada que vemos aqui (compare o Civic 2015 americano e o brasileiro nas mesmas versões e você entenderá). O consumo dele é algo impressionantemente baixo se você analisar no peso e tamanho do motor, acho que é devido ao fato de ser um monocombustível puro e não flex. A sensação de segurança é ótima, nem vendedor de farol vem me oferecer produtos porque devem imaginar que sou um quebrado, passo desapercebido em qualquer lugar e isso é muito legal.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Como Lido com Funcionários

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

A ideia dessa postagem surgiu com o excelente artigo do meu amigo Mr Rover sobre como se portar como homem, entre outras importantes dicas ele mencionou as roupas que usa para trabalhar e como isso é importante para que ele seja respeitado como chefe:


Eu poderia ir trabalhar de camisa polo, jeans e sapatênis na minha empresa também. Eu posso mas eu não vou. Sabe por que? Porque se eu me vestir assim eu não vou mostrar seriedade para meus funcionários, vou mostrar que não sou um profissional sério o suficiente. Vou mostrar que estou no mesmo nível que eles lá dentro, na hierarquia da empresa. Eu sou o chefe, o proprietário, o cara que eles precisam levar a sério, seja por respeito ou por medo de perder o emprego. Eles precisam saber que eu sou o líder ali e que sou eu quem eles devem procurar para qualquer coisa. Seja uma conquista, uma dúvida, um pedido ou seja um pepino. Sou eu que pago o salário deles.

Ao ler isso percebi que faço o extremo oposto, ou seja, me visto exatamente como meus funcionários, uso uniforme e tento passar desapercebido junto aos clientes. Eu não quero ser visto como o chefe. E agora, quem está certo, Mr Rover ou eu? Eu respondo: ambos estamos certos, a única diferença é que temos abordagens diferentes na lida com os funcionários.


Dentro da minha realidade de trabalho, no meu ramo e dentro daquilo que acho certo, é importante que os funcionários me vejam como referência de trabalho. É importante que eu saiba fazer (e bem feito) todas as funções da loja, desde lavar banheiros até atendimento passando por entrada de mercadoria, etc. Eu sou a referência quando um funcionário tem dúvida de como executar certa ação, eu sei fazer absolutamente tudo lá dentro e quero que seja feito da minha maneira (nem tanto também, mas isso é assunto pra outro dia). Claro que isso não é possível em todos os ramos, claro que muitas vezes contratamos profissionais mais qualificados que nós para fazer determinado trabalho, esse é o motivo pelo qual se contrata contadores e advogados, mas no dia-a-dia da minha empresa (novamente, é a MINHA empresa, o MEU ramo) eu sei fazer absolutamente tudo.

Minha abordagem com funcionários é tentar ser o mais próximo possível deles, dessa maneira tento tornar o ambiente de trabalho o mais familiar possível. Tem dado certo, quase não temos desavenças entre colegas de trabalho, existe respeito na hierarquia, existe "por favor" e "obrigado". Na minha opinião o funcionário deve me identificar como aquele cara capaz de fazer tudo, de me identificar como "amigo", ou seja, que não tenha vergonha ou medo de vir conversar comigo seja sobre o último lançamento da Fiat ou para pedir um aumento ou troca de horário. Para isso procuro me parecer o máximo possível com eles e aí entra o lance de vestir uniforme (todos meus funcionários vestem o mesmo uniforme, independente do cargo), estar no "chão de fábrica" o maior tempo possível, almoçar minha marmita no refeitório junto com eles; dividir o refrigerante, café e pizza; falar palavrão, discutir assuntos banais, etc. Tenho plena convicção que isso jamais será totalmente natural, como comentei aqui, mas funciona muito bem para o objetivo de manter os funcionários ao meu lado. Eles me respeitam e não contrariam ordens pois sabem que se eu posso fazer alguma coisa, eles também podem.

Tenho convicção que sou um patrão legal, por ter poucos funcionários consigo ter uma relação personalizada com eles, coisa que numa empresa grande é impossível e daí vem boa parte das queixas que normalmente as pessoas fazem. Numa empresa pequena como minhas lojas, é possível que o funcionário tenha uma relação pessoal com o patrão, então tento usar isso a meu favor e também como maneira de segurar bons funcionários. Não vejo problemas em troca de folgas, em juntar banco de horas de maneira a garantir folgas emendadas, converso sobre a melhor época pra se tirar férias, etc. Procuro ser bacana dentro daquilo que está ao meu alcance, não dificulto a vida dos meus funcionários e isso se reflete em bom humor.

Outra coisa que faço é amarrar desempenho coletivo a renda variável, meus funcionários de vendas recebem suas comissões baseadas não só no desempenho individual, mas também através de métricas do desempenho não só da loja que trabalham, mas das outras lojas também. Dessa maneira eles trabalharam em equipe, um tomando conta do outro porque sabem que seus salários dependem do desempenho do colega. Dá certo.

Sou aquele patrão que dá ordens sem ser autoritário, peço as coisas, não mando. Quase sempre dá certo e se não está rolando o problema está com o funcionário que não tem perfil pra trabalhar comigo. Não consigo trabalhar com gente que só funciona na base do grito, esses eu dispenso logo. Não sou autoritário mas também não sou mole, se fazem cagadas, chamo atenção sem o menor pudor, não uso a técnica de "elogie em público e corrija privado", comigo não funciona assim. Se tenho que elogiar, faço na frente de todos, se tenho que comer o toco, também faço da mesma maneira. Isso inibe cagadas porque ninguém quer ser chamado atenção na frente dos outros. Sou um cara estourado, fico nervoso com facilidade mas no trabalho faço o possível para que isso jamais aconteça, é como eu disse, as vezes temos que ser pessoas diferentes da gente mesmo pra conseguir se sair melhor de determinada situação, como Mr Rover disse: use o sistema a seu favor.

Mr Rover tem uma abordagem diferente, ele ganha pela diferenciação de hierarquia, essa é uma abordagem mais comum e natural. Já tentei fazer isso no passado e até hoje de vez em quando uso dessa maneira quando percebo que minha abordagem de proximidade não está dando certo por algum motivo. Ele está certo, cada um sabe a maneira de lidar com seus funcionários, tem gente que simplesmente não te obedece se você não falar grosso com elas, outras só te obedecem se você der voltas e voltas pra pedir algo, outras só entendem se você for direto ao assunto. Lidar com gente é sem dúvida a pior parte do empreendedorismo. Não existe fórmula mágica, não existe receita pronta de como devemos lidar com nossos funcionários e essa é uma das razões pelas quais muita gente quebra a cara quando tenta empreender. Também não acredito em técnicas mirabolantes de "liderança", em jargões estúpidos como: "líder", "associado", "colaborador". Isso pode funcionar num ambiente engessado de grande corporação, mas nas "Lojas do Corey" definitivamente esse tipo de coisa só me faria parecer um babaca.

Resumindo: não existe fórmula perfeita pra lidar com funcionários. É preciso se adequar ao tipo de gente que você contrata e vice-versa. Não dá pra ter funcionários com perfil muito diferente do que a empresa busca. O ideal é não tratar todos de maneira igual, mas nem sempre isso é possível. Enfim, essa é mais uma coisa que só se aprende com o dia-a-dia.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

7 de Setembro, Patriotismo, Intervenção Militar

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Ontem foi 7 de setembro e pela primeira vez desde que eu era moleque, assisti o desfile cívico de 7 de Setembro no Anhembi em São Paulo, sai de lá com um sentimento bom e um pouco de esperança no coração.

O motivo pelo qual me fez ir ao Anhembi é o fato de, como boa parte dos "meninos", gosto de carros militares, acho legal formações de soldados, uniformes, essas coisas... Motivo besta, mas no fim das contas foi uma experiência melhor que o imaginado. Fiquei contente em ver o helicóptero Águia da Polícia Militar dar rasantes sobre a arquibancada, em ver a disciplina e sincronia da banda da Polícia do Exército, de ver o belo uniforme das oficiais da Marinha, os tanques do Exército, os lindos cavalos das tropas... Tudo isso foi legal, mas o mais legal foi ver a quantidade de famílias presente no eventos, pais com seus filhos, explicando que aquelas pessoas desfilando ali na frente são as responsáveis pela defesa do país. Fiquei contente em participar do coro "Dilma, vai tomar...", fiquei contente também (e isso pode ser polêmico) em ouvir o coro de "Intervenção! Intervenção!". Não vi sequer uma manifestação em favor do governo, não vi bandeiras vermelhas nem coisas correlatas. Aquela parecia ser a festa da família brasileira, festa do trabalhador que num feriado ensina seus filhos um pouco como as coisas funcionam. A esmagadora maioria das pessoas ali presentes pareciam fazer parte da classe média, média baixa. Era o povão! E por incrível que pareça o povão estava organizado, não havia confusões e a unanimidade dizia estar descontente com o governo. Claro que ali estavam muitos apoiadores do governo, ao menos apoiaram nas urnas no ano passado, mas acredito que muitos estavam arrependidos.

Posso ser romântico, otimista e sonhador, mas ontem senti uma pontinha de esperança em relação ao nosso país. Por outro lado tenho certeza que se houver alguma melhora não estarei aqui pra ver. Isso não muda nada minha opinião sobre o povo brasileiro como todo, não muda nada em relação aos meus planos de deixar o país, porém ao ver os símbolos nacionais, as pessoas que trabalham em favor da defesa da ordem do país (talvez uma das poucas classes de funcionários públicos que realmente merecem seu salário), ao ver a força que temos, isso tudo fez despertar um pouco do patriotismo que tenho dentro de mim. Não aquele patriotismo idiota e nojento de pendurar bandeirinha do Brasil na janela do carro em tempos de Copa do Mundo, mas sim o patriotismo de saber que meu país é forte, tão forte que aguenta toda essa putaria que fazem com ele, esse mesmo patriotismo me deixa cada vez com mais raiva por saber que dificilmente algo de bom acontecerá no médio prazo.

Após ouvir os gritos de pedidos de Intervenção Militar mais uma vez me peguei pensando e repasso a seguinte pergunta para vocês (por favor, respondam nos comentários, me ajudem a chegar numa opinião sólida sobre o assunto):

Para o cidadão de bem, o pai de família, que trabalha, curte um churrasquinho no fim de semana, toma uma cerveja no bar com amigos de vez em quando, cujos filhos frequentam escola pública, cujo luxo é ir pra Santos no Réveillon. Para esse pacato cidadão, que não quer saber de bagunça, cuja maior encrenca que arruma é para discutir se seu time foi ou não roubado pelo juiz, para esse cara quão ruim seria uma intervenção militar no Brasil? Imaginamos o cenário dos anos 70 nos dias de hoje. É dentro desse cenário de progresso econômico, investimento do estado na infra estrutura e principalmente ordem pública  que quero que vocês respondam essa pergunta. O que o cidadão médio sofreria se houvesse uma intervenção militar?

Claro que sei de todo o lado podre, a corrupção dos milicos (corrupção essa que chegou com os Portugas em 1500), a censura (Será que censura é tão ruim assim? Será que censurar certas letras de funk não seria uma boa ideia)... Eu sei que ditaduras sejam elas quais forem são péssimas no longo prazo para a população, aliás sou libertário, acredito que quanto menor governo, melhor. Porém mesmo assim será que não chegamos num ponto onde é necessário um remédio amargo pra conseguir melhorar depois? Tenho a tendência de pensar que se pensando somente na segurança e ordem pública já se justifica uma intervenção militar. Mais uma vez eu repito (como já disse aqui no blog algumas vezes): as únicas pessoas que eu conheço que viveram a época da ditadura e que reclamam dela são comunistas. De resto, todo o resto elogia e sente saudades. Será que eles estão tão errados assim? Será que a gente, no auge dos 30 e poucos anos, temos lastro suficiente pra tratar sobre esse assunto? Será que a molecada que tanto critica o regime militar mas sequer nasceu durante essa época tem experiência pra criticar esse regime por ter lido a história deles em livros que são em sua maioria de tendência esquerdista?

Sei que esse é um tópico chato, cheio de perguntas, mas eu realmente gostaria de discutir isso de maneira civilizada, não tenho opinião formada sobre o assunto, tenho tendências e mais nada, estou aberto para opiniões divergentes.