sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Juntando o Útil ao Útil e Eliminando Pseudo-problemas

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Como sabem estou numa fase bem corrida, trabalhando muito, várias horas por dia, o que está me deixando sem tempo para minhas atividades pessoais.

De tudo o que faço no âmbito pessoal, existem duas que são as mais importantes: atividade física e estudar inglês. São também coisas que jamais poderei deixar de fazer, são atividades pra vida toda. Atividade física todos sabemos é questão de saúde, confesso que sou preguiçoso mas depois que começo até que vai. Inglês deveria ser fundamental na vida de todos, se você não é ao menos intermediário nesse idioma saiba que está perdendo muito, quem não sabe inglês fica retido no mundinho da internet em Português, isso só pra citar um exemplo da importância desse idioma.

Agora como fazer ao menos essas duas atividades perante uma rotina de 16 horas de trabalho ao menos 6 dias na semana? Não é exatamente fácil, mas eu achei um meio. Juntei o útil ao útil!

A solução é relativamente simples e não tem nada de revolucionário. Ao menos 4 vezes por semana eu tenho que percorrer cerca de 8km de casa ao trabalho, até então eu fazia esse percurso de metrô, moto ou mesmo carro. Agora vou de bicicleta! Durante muito tempo procrastinei essa ideia baseado em pseudo-problemas que eu mesmo criei e estava somente dentro da minha cabeça:

Problema 1: Perigo. Realmente andar de bicicleta em São Paulo não é das tarefas mais seguras porém isso melhorou absurdamente nos últimos anos, pelo menos na capital, na região onde trafego de bike, a grande maioria dos motoristas respeita o ciclista. Junte isso ao fato que por ter bastante experiência nesse meio de transporte (usei bicicleta como meio de transporte diário durante ao menos 1 década) e percebi que esse perigo não é tão importante assim. Sobre o perigo de assalto, isso não me preocupo, minha bike tem mais de 20 anos de idade e não tem frescura alguma.

Problema 2: Relevo. São Paulo é um pirambeira só, ladeira pra todos os lados. No caminho pra uma das lojas preciso enfrentar várias ladeiras, mas como tudo que sobe uma hora desce, isso também é outra coisa irrelevante. Nunca fui um ciclista, digamos, intenso. Ou seja, desde moleque nunca me fiz de rogado pra subir um morro empurrando a bike, não me mato no pedal. Empurro na subida e na volta é só alegria, as ladeiras se transformam em descidas.

Problema 3: Suor. Sempre li matérias sobre ir ao trabalho de bike e em todas elas sempre tocam no assunto suor, que você chega fedendo, tem que tomar banho no trabalho, etc. A verdade é que por sorte ou sei lá o porquê (talvez por ter quase nenhum pelo), não sou de suar muito e meu suor não fede rapidamente. Como sei disso? Nada melhor que perguntar para as pessoas como os funcionários e principalmente pra esposa (se não estou fedendo na volta pra casa, não estarei na ida). Além disso deixo o uniforme na empresa, troco de roupa, passo um desodorante e deu.

Superado os pseudo-problemas de ir trabalhar de bike, agora consigo unir o útil de ir trabalhar ao útil de me exercitar. São ao menos 5 horas por semana de ciclismo o que é bastante pra quem ficaria parado de outra maneira. Além disso meu dia-a-dia no trabalho é agitado, não fico parado nem sentado muito tempo. Estou experimentando trabalhar de pé mesmo no computador quando estou fazendo tarefas burocráticas, cansa mas melhora a produtividade e reza a lenda, faz bem pra coluna.

E o inglês? No caminho para o trabalho vou ouvindo podcasts ou áudios de vídeos que me permitem ao menos treinar o listening. Além disso sempre dou uma de louco e simulo diálogos comigo mesmo pra treinar o speaking. Então se você ver um louco de bike falando inglês sozinho, prazer, você acaba de conhecer o Corey.

Com essa simples atitude, de deixar a preguiça de lado e montar em cima da bike eu consegui vencer pseudo-problemas, me exercitar e praticar o inglês com o bônus de economizar gasolina e muitas vezes, tempo. Falando em bike, economia, saúde e inglês, leia o excelente artigo do Mr Money Mustache: http://www.mrmoneymustache.com/2012/05/07/what-do-you-mean-you-dont-have-a-bike/

A vida é simples, a gente que complica demais!




As Campanhas Anti Preconceito Estão Gerando Mais Preconceito?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Amor vem naturalmente, ódio é aprendido
Acredito que grande parte das pessoas que acompanham meu blog são da opinião que ultimamente está acontecendo uma divisão entre as pessoas: brancos X negros, héteros X homos, paulistas X nordestinos, seres humanos X corintianos (essa última divisão faz sentido). Toda essa polarização vem causando ódio na sociedade num nível nunca antes visto.

Não fecho os olhos e sei que há muito preconceito que deve ser combatido, porém acho que as coisas estão passando dos limites. Diferenças sempre existirão e não faz o menor sentido tentar acabar com isso.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Minimalismo - Não se Importe com os Detalhes

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Hoje vou falar sobre algo muito importante pra quem, como eu, quer levar uma vida simples e minimalista, aliás é uma coisa tão importante que é chave pra uma vida tranquila, mas infelizmente é um assunto pouco comentado: esqueça o perfeccionismo e detalhes.

Outro dia fuçando no random do site do Mr Money Mustache me deparei com o seguinte texto:

Cure Yourself of Tiny Details Exaggeration Syndrome

Nele, MMM fala sobre o que ele chama de "Síndrome do Exagero de Pequenos Detalhes" (numa tradução livre e porca), o que nada mais é que a característica humana de se apegar com detalhes irrelevantes das coisas. Ele usa o exemplo do Havaí, toda ilha tem um lado bom e um lado ruim. O lado bom tem a casa dos famosos, os restaurantes sofisticados, as melhores vistas, e lado ruim tem "somente" o mar azul, o sol, o clima agradável e a brisa do mar no fim da tarde. Ou seja, no frigir dos ovos os dois lados das ilhas do Havaí são exatamente a mesma coisa, é a mesma ilha, o mesmo sol, o mesmo mar... mas as pessoas valorizam mais uma parte que outra baseada em detalhes que na prática são irrelevantes. O mesmo vale pra alguns bairros que possuem casas muito mais caras por estarem numa rua histórica, ou 1km mais perto do shopping center, etc. MMM usa outro exemplo: seu bairro que fica 2,4 milhas de distância do centro da cidade e muitos consideram suburbs (os subúrbios americanos são normalmente áreas residenciais localizadas longe dos centros comerciais), por ser considerado subúrbio sua cidade é barata mesmo estando tão perto do centro...

O mesmo pensamento pode ser extrapolado em tudo na vida. Quer o melhor exemplo de todos? Smartphone. O cara tem um celular bom, com uma câmera de sei lá, 7.1mp e internet 3G. Lançam outro com uma super câmera de 7.2mp e internet 4g. Ele corre pra comprar esse celular avançadíssimo afinal esses 0,1mp farão uma diferença enorme na qualidade das fotos e a internet 4g também facilitará muito sua vida, afinal ele vive conectado no WiFi de casa e do trabalho. Sem falar no super mega blaster processador octacore pra usar Whatsapp. Se você parar pra pensar a maioria dos produtos é assim: você paga um absurdo a mais por pequenos detalhes irrelevantes.

Carro: meu carro de 20 anos e 12k faz o mesmo serviço que um Rolls Royce, mas as pessoas pagam uma fortuna pra ter um guarda chuva embutido na porta.

Café: agora é modinha tomar café dos "arautos das montanhas da mogiana velha" como o tal (se existir, inventei esse nome agora) fosse muitíssimo melhor que outros. Mermão, Café Pilão é muito bom e barato, não existe justificativa lógica pra pagar mais caro por um café gourmet. Aliás, tudo que é gourmet é assim. você paga uma fortuna a mais por um detalhe quase sempre irrelevante.

Algumas pessoas tem máquina pra tudo na cozinha: de arroz, de pão, cafeteira espresso, de fazer pipoca, waffle, torrada, 4 panelas de pressão... Precisa mesmo?

Falando nisso, esses dias me deparei com esse puta texto do meu amigo Madruga: http://seumadrugainvestimentos.blogspot.com.br/2015/11/o-preco-da-sofisticacao.html. Leitura obrigatória para seres pensantes.

O Paulistano Idiota

O paulistano é sem dúvida um dos brasileiros mais idiotas e bestas (aviso aos malas de plantão: posso não ser paulistano de nascimento (sou nordestino e, aliás, concordo com quase tudo que meu amigo Rover disse aqui: http://projetofreelifestyle.blogspot.com.br/2015/11/o-brasil-e-o-pais-do-futuro.html) mas passei toda minha vida por aqui portanto me sinto no direito de falar da minha "raça"). O paulistano médio consegue complicar e encarecer absolutamente tudo. O melhor exemplo disso você pode perceber num domingo de manhã no Ibirapuera. O corredores que lá se exercitam parecem ter saído de um filme de ficção científica: usam trajes especiais: camisa que deixa o suor passar, short com proteção no saco e boné com super ventilação desenvolvido pela Nasa. Sem contar o pedômetro (nossa, como é útil saber quantos passos você deu), medidor de frequência cardíaca, a super abraçadeira de colocar Iphone e alguns acessórios que outros usam como dilatador nasal, óculos de alta performance, etc. Não vou falar do tênis especial pra correr na grama, na terra, no asfalto, no caralho... Resumindo o cara investe milhares de reais pra praticar uma atividade física que é de graça, não exige equipamento algum além de um tênis razoável que pode ser comprado por 100 reais (ou que pode custar zero reais se você correr descalço na praia).

O paulistano compra bicicleta de 10k com 474637464839 marchas pra dar rolê de domingo na ciclofaixa do Haddad. Puta que pariu, vai ser besta e complicador assim na casa do caralho. Uma "barra forte" de pedreiro faz o mesmo serviço com a vantagem de ser barata e robusta (sem chamar atenção de ladrão). Por que caralhos você precisa de uma super bike? Por que caralhos você precisa de uma camiseta de 100 reais pra correr? Meu Deus do céu, me irrita só de escrever... Depois essa galerinha fica endividada até as tampas e não sabe o porquê! Os detalhes são irrelevantes. Eu corro com o mesmo tênis que vou trabalhar (compro nos EUA o modelo mais barato de marcas boas, 2 por USD 50, cada um dura ao menos 1 ano), camisetas surradas que são as mesmas que uso pra dormir (tomo banho de noite, coloco uma camiseta limpa, a noite uso pra fazer exercício, coloco pra lavar, tomo banho...) e tenho 2 shorts pra academia/corrida que paguei 9,90 no Carrefour. Agora você vai tentar me convencer que o executivo que gasta milão pra correr vai ter resultados muito melhores que o meu? Os detalhes só fazem diferença pra quem é profissional e se apegar aos detalhes não te fazem um profissional!

Portanto antes de comprar qualquer coisa, acho válido questionar se essa coisa vale realmente o que custa e se esse valor será recuperado pelo uso. Esqueça os detalhes, eles são quase sempre irrelevantes e só servem pra encarecer alguma coisa. Eu duvido que uma bicicleta fodona faz um serviço melhor pra dar rolê na ciclofaixa que a minha de 25 anos de idade. Eu duvido que meu smartphone de 400 conto seja tão pior que um Iphone 6 (vixi, agora peguei pesado, mexi com a Apple... fale mal de Deus e do CUrintia, mas não fale da Apple. rsrs).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Estou de Volta... E os Veganos...

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Estou de volta após uma semana de descanso. Obrigado pelos comentários pedindo para que eu não parasse com as rapidinhas do blog, é isso que incentiva os blogueiros. Infelizmente alguns amigos não gostaram do fato de eu ter retirado alguns posts e a esses eu peço desculpas. Os posts ficarão fora do blog sim porque como disse, não gosto de polêmica. Eu gosto de posts com assuntos polêmicos, gosto de discussões controversas e que estimulem o raciocínio, o que é bem diferente de querer polêmica em si, com xingamentos, agressividade e coisas fora do contexto, deu pra entender?

Quero deixar bem claro para todos os frequentadores do blog que esse blog é uma página pessoal, o espaço do Corey. Portanto eu tenho total controle sobre o que acontece aqui, eu exerço meu direito de censura, isso não é nem nunca será uma democracia (a ilusão da democracia é outra falácia...) Sou totalmente a favor da propriedade privada, inclusive na internet. Se você acha que tem algum direito de dizer o que devo ou não devo fazer no meu blog, por favor se retire. Se você não aceita esse blog como ele é, você não é bem vindo aqui. Eu adoro sugestões e críticas construtivas, você tem todo o direito (e por que não dever?) de sugerir coisas, de me criticar de maneira educada (assim como várias pessoas fizeram no último post).

Embora meu amigo  não concorde, eu aprendi muito com essa confusão. Aprendi que devo tomar mais cuidado com posts que vão contra o pensamento da manada (traduzindo: eu devo ser politicamente correto, eca!) porque muitas pessoas se sentem ameaçadas quando tem suas "verdades" e seu estilo de vida contraposto e reagem de maneira agressiva. Aprendi que a história do sapo que vai esquentando junto com a água até morrer se aplica a muita coisa na vida inclusive e principalmente às convenções sociais que ainda são muito enraizadas na nossa sociedade. As pessoas continuam fazendo as coisas sem pensar o porquê as fazem e simplesmente não suportam a ideia de outras pessoas a contestarem.

Hoje entendo o que se passa na cabeça de veganos, na cabeça deles comer um animal é uma coisa quase criminosa, na minha é uma necessidade diária. Veja que diferença de pensamento mais extremo... Eu jamais, em hipótese alguma pararia de comer carne mesmo amando animais, na minha cabeça existem animais "amigos" e animais "comida". Essa diferenciação é muito nítida. Porém para os veganos esse diferenciação simplesmente não existe. Eu tenho nojo da maioria das verduras e legumes, eles tem nojo de carne. Quem está certo? Veganos ou carnívoros como o Corey? Nenhum nem outro! Simples assim! Não existe razão pra complicar... Cada um tem o pensamento moldado de uma maneira diferente, é impossível modificar isso e não há razão pra modificar isso. Porém certas coisas não podem ser negadas.

Os carnívoros não podem negar que existe crueldade animal na lida de rebanhos de corte, que pintinhos são mortos por liquidificadores só por estarem fora do padrão. Não podemos negar que comemos cadáver, um pedaço de bicho morto em putrefação cheio de hormônios e outras tranqueiras. Isso é inegável e eu como carnívoro devo abaixar a orelha perante tais fatos.

Veganos não podem negar que o corpo humano é preparado pra ingerir carne, temos dentes caninos, enzimas digestivas de proteína animal. Carne quase sempre vem acompanhada de colesterol o que é BOM pra sua saúde por diversos aspectos. Pessoas que não se alimentam de fonte proteica animal no longo prazo ficam com aparência de doentes além de diversas doenças. Esses são os fatos que os veganos não podem fechar os olhos.

O mesmo modelo de pensamento deve servir pra qualquer outro pensamento alheio.

Talvez eu seja o vegano das convenções sociais: não quero filhos e não vejo sentido em te-los, levo uma vida minimalista num apê minúsculo por pura opção e não necessidade. Tenho um casamento que não sabe o que é briga. Sou "empresário" que anda de carro com 20 anos de idade. Não quero mais ser empresário, acho melhor ser empregado CLT. Detesto futebol. Não vejo sentido em proibir uniões entre pessoas do mesmo sexo e em proibir drogas leves como maconha. Sou a favor do aborto, e eutanásia sobre qualquer circunstância. Também não entendo o porquê de um criminoso fodão ser mantido vivo...

Minhas opiniões e meu lifestyle são tão simples e óbvios pra mim que fica difícil entender como outras pessoas não as seguem, porém toda vez que eu me ver pensando assim, devo me lembrar dos veganos. O lifestyle deles é óbvio na cabeça deles mas é completamente fora da minha realidade. Você deveria fazer o mesmo!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O Que Aprendi Hoje com o Blog

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Após minhas duas últimas postagens, que retirei do ar porque o intuito do blog não é causar polêmica, aprendi algumas coisas:

1- Uma alfinetada pode se transformar numa facada no peito dependendo do ponto de vista. Eu tento levantar uma discussão saudável, alguns se ofendem e tudo vira uma guerra.

2- Não tenho conhecimento técnico da língua portuguesa suficiente pra me fazer entender por textos, ou seja, eu escrevo uma coisa e as pessoas entendem outra. Se a maioria entende diferente do que tentei falar, é óbvio que estou errado. Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. Preciso tomar mais cuidado com isso.

3- Assuntos proibidos nesse blog: mulheres e ter ou não ter filhos. Simplesmente não há diálogo saudável sobre esses assuntos, de 10 que comentam, 9 são em tom agressivo. Não quero isso por aqui.

4- Preciso respeitar esse meu período off line, não adianta eu querer colocar matérias curtinhas pra manter o blog ativo se não tenho tempo pra administrar comentários. Hoje mesmo perdi horas pra moderar e tentar responder comentários. Não posso me dar a esse luxo no atual momento.

5- As pessoas tentam justificar coisas que não precisam ser justificadas, isso além de chato é inútil, só serve pra perder tempo.

Vejo vocês em breve, me manterei afastado da blogosfera por algum tempo, esse negócio de posts de terceiros e curtinhas não deu certo. Abraço aos amigos e mais tolerância aos inimigos.

TAG - Como me tornei minimalista?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Como já citei aqui no blog, Bia e eu somos um casal minimalista. Hoje vou responder a TAG: Como me tornei minimalista?

Pra quem não conhece o conceito e esse estilo de vida, basicamente minimalismo significa viver com o essencial, abrir mão de coisas inúteis, de coisas que não se usa no dia-a-dia, mas além de coisas o minimalista abre mão de certos sentimentos como a possessividade, a vontade de ter sempre mais, a vontade de ter coisas da moda, caras e "sonhos de consumo". Minimalistas tentam levar a vida de maneira mais simples, menos dependente de objetos, etc. Pois bem, aqui vai a resposta da TAG:

1. Como resolvi me tornar minimalista?
Fui percebendo que guardar coisas que poderiam servir no futuro só me fazia gastar energia, assim como querer ter coisas novas me faziam perder dinheiro. A ficha foi caindo que não preciso de um monte de coisas pra ser feliz e que quanto menos coisas pra tomar conta, manter e cuidar, melhor. Hoje Bia e eu moramos num apartamento bem pequeno o que limita o espaço pra ter coisas, isso ajuda e muito no minimalismo. Mesmo sendo minúsculo chegamos num ponto onde o apartamento tem sobra de espaço porque simplesmente não temos coisas pra enche-lo. Vivemos muito bem com menos coisas que muitas pessoas carregam em viagens.

2. Porque senti necessidade de mudar minha vida?
Percebi que estava perdendo tempo, dinheiro e saúde pra cuidar das minhas tranqueiras. Eu precisava de espaço pra guardar tralha morta que não servia pra nada. Percebi que isso não fazia sentido. O mesmo vale pra coisas não materiais, temos uma vida minimalista em relação a sentimentos também. Dependemos menos das outras pessoas, temos desapego familiar, não precisamos estar cercados de amigos todas as horas. Percebemos que algumas pessoas são extremamente dependentes de outras e que isso também não fazia sentido. Nesse exato momento estamos simplificando tudo ainda mais e isso é libertador.

3. Por onde comecei?
Começamos jogando fora, doando ou vendendo tudo aquilo que não utilizamos com frequência. Usamos como base o período de 1 ano. Se não usamos algo dentro de um ano é porque não precisamos daquilo, também nos livramos o máximo possível de coisas que possam trazer custos embutidos como o carro caro, planos de celular pós pago, assinaturas em geral. Se precisarmos de algo, procuramos ver se não dar pra adaptar com algo que já temos, se não der, alugamos ou emprestamos, se não der, aí sim compramos.

4. Quanto tempo levou até que percebi a mudança de hábito?
Questão de semanas, nosso antigo apartamento ficou destralhado, armários vazios, menos mobília, etc.

5. Você implementou outras mudanças em sua vida?
Sim, como disse mudamos também nossa atitude em relação as pessoas, nos tornamos mais individualistas o que não é necessariamente uma coisa boa, mas pra nossa realidade funciona muito bem. Passamos a nos exercitar mais, comer melhor (comida feita em casa) e sair com mais frequência pra lugares que gostamos e viajar mais.

6. Por fim, de todo esse processo, o que foi mais importante para você?
O mais importante foi perceber que a vida em si é mais importante que ter coisas, que não devemos focar nos detalhes pra ser felizes.





As pessoas só olham o lado que lhes convém

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Ontem publiquei um post falando sobre a hipocrisia americana em relação ao Dieselgate, que na minha opinião o povo americano que se diz "green" nada mais é que hipócrita porque possuem famílias enormes, cheias de filhos. Publiquei também um texto de outro blog falando sobre o impacto que ter filhos gera no meio ambiente e que ecologista mesmo é quem não tem filhos.

Quantas pessoas argumentaram sobre o texto? Nenhuma! Quantas pessoas tentaram justificar o porquê de terem filhos? Várias. Amigão, não faz diferença se você tem ou não filhos, isso é problema seu, ao menos isso as pessoas ainda tem o direito de escolher. O texto foi pra expor um ponto de vista e ninguém comentou sobre ele. As pessoas parecem ver somente aquilo que as afetam e defendem suas posições e atitudes com unhas e dentes como se aquela fosse a verdade absoluta. Falta racionalidade ao mundo.

Chegaram ao ponto de falar que eu sou idiota por ter cachorro. Pois bem, EU ME ACHO UM IDIOTA POR TER CACHORRO, até comentei sobre isso aqui: http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2013/11/a-verdade-sobre-cachorros.html Não vejo problema algum em dizer que minha atitude ao arrumar um cachorro foi uma tremenda cagada e que prejudicou e muito minha vida. Eu amo meu cachorro, mas admito que ele atrapalha. Qual o problema? Qual o problema em ver o lado ruim das coisas, usando esse exemplo da paternidade por que caralhos as pessoas que tem filhos tentam a todo custo defender a prática da procriação e dizer que tudo são flores? Se você tem filhos e é feliz assim, good for you!

Se por um lado falta racionalidade, por outro sobra radicalismo. Apareceram comentários clássicos do tipo: se ninguém tiver filhos o mundo vai envelhecer, as aposentadorias serão ainda mais prejudicadas, a força de trabalho não será renovada, etc. Meu Deus do céu, alguém falou ou impôs que ninguém deve ter filhos? Não, claro que não! Tem filho quem quer e jamais o mundo parará de procriar, nem todo mundo pensa igual e ainda bem que é assim. O que me assusta muito é gente que ainda acredita em aposentadoria estatal tendo filhos...

O assunto Dieselgate não foi sequer citado nos comentários, sendo que esse era o foco do texto. É uma pena, mas ao mesmo tempo serviu de exercício pra descobrir como a mente humana funciona. Sabe aquela história:

Esposa: Onde você está?
Marido: Não se preocupe querida, sofri um acidente, quebrei somente 3 costelas e um braço, atropelei uma criança e um idoso, o carro caiu na represa mas estou bem, a Maria me ajudou...
Esposa: Quem é Maria?

Pois bem, quando o assunto é ter ou não filhos algumas pessoas se comportam como a Esposa da piada acima: só vêem o lado que lhe convém, o lado pelo qual se sentem ameaçados, e esquecem o objetivo da conversa. Mais uma vez isso me assusta porque será que uma pessoa assim está preparada pra educar uma criança? Por que uma pessoa confiante em suas escolhas de vida, que fez as coisas usando a razão teria que justificar suas atitudes num blog de anônimos? Não consigo entender!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dieselgate, Hipocrisia Americana e Ecologia de Verdade

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Estou de férias do blog mas nem tanto, hoje vou falar rapidinho e compartilhar um texto que resume tudo o que penso em relação a ecologia.

Como todos já sabem, a Volkswagen americana burlou o sistema de injeção de seus carros a diesel de maneira que eles parecessem menos poluentes durante testes e que fossem mais potentes e econômicos quando em uso normal (mesmo poluindo 40x mais). Multa de lá, demissão de cá, a sociedade americana que já não aceitava muito os carros diesel da VW acabaram por cair de pau em cima da empresa, fizeram boicote e o cacete. Porém, essas mesmas pessoas possuem famílias enormes, com trocentas crianças, andam de SUV para todos os lado, pagam as maiores contas de energia do mundo pra manter seu ar condicionado/aquecimento ligados 24 horas por dia... Americano é hipócrita, porque não adianta fingir preocupação com o meio ambiente se você tem filhos. É isso mesmo, meu amigo, se você é pai/mãe, você está fodendo com o meio ambiente.

Ecologistas mesmo são os Childfree
Um estudo recente feito pela Oregon State University  (E.U.A.) mostrou que de todas as práticas ecológicas que uma pessoa possa adotar,  aquela que é a  MAIS eficaz ( e que raramente é discutida em f'óruns ecológicos...) é a prática da  NÃO-procriação - tambem conhecida como childfreedom. 
O estudo mostra que o legado de carbono e aumento do Efeito Estufa causado pelo nascimento de MAIS UM SER HUMANO em nosso planeta,  é quase 20 vezes mais significativo do que práticas pró-meio-ambientalistas  tais como reciclar, dirigir  carros pequenos / mais econômicos,   usar eletrodomésticos e lâmpadas eco-friendly etc...
Ou seja,  a pessoa mais ecológica do mundo,  ao ter 2 filhos,  já anula tudo de bom  que poderia estar fazendo pelo planeta,  uma vez que estará  aumentando sua pegada de carbono (carbon footprint )  aqui  em até 40 vezes! 
O fato é que muita  gente  gosta de pensar  que  vive de maneira ecológica, simplesmente  porque costuma reciclar regularmente,  tomar banho frio ou de poucos minutos,  dirige carros menores e menos poluidores, só usa produtos biodegradáveis etc..etc.., mas o ponto chave  é  este:  
É  preciso  que as pessoas realmente PAREM e PENSEM,  antes de colocar mais um ser humano neste mundo. 
( E sim,  isto talvez inclua NÃO passar o seu precioso DNA adiante!  E   para aqueles que não podem se privar da experiência da  maternidade/paternidade,  signifique considerar a adoção!)  
Afinal, por que é que as pessoas têm filhos?? 
1) Porque é isso o que todo o mundo faz...
2)Para ter alguem para tomar conta delas quando ficarem velhas...
3)Para serem aceitas ( não discriminadas) pela família, os amigos, a sociedade em geral...
4) Para passarem adiante o 'nome da família'...
5) Para reviverem uma nova ( segunda?) infância...
6) Para terem  alguem que precise delas quando pequenos e as ame depois...
7) Para 'salvarem' um casamento... 
8) Para sentirem que suas vidas têm um propósito... 
E o que dizer dos 'acidentes' ou , em alguns casos,  do velho e bom  'golpe da barriga' -  seja para atrelar o homem,  seja para lhe dar o golpe do baú ? 
Bottom Line:   A verdade  é que  TODAS  estas razões são ,em maior ou menor  escala, egoístas (Pois afinal   o que é o egoísmo ?  Nada mais  do que 'a procura de algo que você acredita que lhe fará feliz...' - ou pelo menos que o deixará 'menos infeliz' !) . 
Além disso ,  em nossa sociedade pró-natalista , existe toda aquela  lavagem cerebral que já conhecemos  feita pela Igreja  ( Quem transa e não procria vai pro Inferno!!) .  Afinal , eles querem mais é que seus 'fiéis' continuem se reproduzindo e trazendo cada vez  mais 'fiéis' para o rebanho - e consequentemente mais $$$$  para sua 'Igreja' !! 
Ora, só a Igreja Universal  tem mais de 8 milhões de fiéis. Já imaginou que pobreza  para os seus cofres no futuro , se metade destas pessoas resolvesse se tornar childfree??  Sacrilégio total!!
E  quanto aos governos?  Pois estes é que não vão  abrir a boca sobre o assunto, quando a cada dia que passa precisam de mais gente pra trabalhar, pagar imposto, ajudar a tampar um pouco o rombo da Previdência e principalmente ...CONSUMIR!   
A previsão é de que em 2012 o mundo contará com 7 bilhões de 'milagres'  humanos.  Isto é uma CATÁSTROFE!   
Mas existe uma escolha. 
A Idade Média acabou por volta do Descobrimento do Brasil , portanto nem todo o mundo deve pensar que PRECISA ou que DEVE  procriar.  
É bem verdade que o  preconceito contra os childfree ainda existe -  nos círculos familiares, no trabalho, entre os amigos e até em diversos aspectos da sociedade em geral.  Mas as coisas estão mudando aos poucos. Um dia,  quem sabe,  assim como os negros , as mulheres e os gays,  eles tambem venham a ter seus direitos escritos na Constituição! 
 Mas até este dia chegar,   dá próxima vez que  topar com uma pessoa childfree ,   pense duas vezes antes de acusá-lo/a  de ser egoísta  ou me sair com um daqueles típicos 'bingos' ( perguntas ou comentários óbvios e impertinentes frequentemente dirigidos aos childfree...)  tais como  : 
'Como você é imaturo ! '  ou ' Vai acabar mudando de idéia...'  ou  'Quem vai cuidar de você quando ficar velho?' ( Aliás, pra essa aí tem uma boa resposta:  ' Quem?  Ué,   as mesmas pessoas que vão cuidar de você:  Os enfermeiros de um asilo de velhos! !)  
 É  sempre  bom lembrar que TODO O MUNDO faz as escolhas de vida que acredita lhes trará  satisfação, proteção e felicidade. 
E lembre-se que, mesmo que não concorde com sua filosofia de vida ,  no mínimo uma coisa é inegável:  
A pessoa que optou por ser  childfree  ( seja porque razão for...) está fazendo um  bem ENORME  ao que ainda resta de nosso planeta !  Só este fato já deveria ser razão suficiente para inspirar o nosso respeito e consideração por estas pessoas.

Já tive o prazer de dirigir um Passat TDI igual a esse,
esqueça tudo o que você acha que sabe sobre
motores a diesel. Esse motor é uma maravilha.
As pessoas não se dão conta que o grande problema do mundo é a superpopulação. O mundo tende ao caos simplesmente porque tem muita gente consumindo recursos naturais, comendo, cagando, dirigindo, precisando de trabalho. Embora eu tenha esse pensamento não perco noites de sono por isso porque tenho a consciência limpa que não colocarei outra pessoa no mundo pra foder com a porra toda. Sou ecologista sim e dirigiria um Passatão diesel com toda certeza. Se eu morasse nos EUA hoje procuraria um Passat de alguém "preocupado" com o dano ambiental e compraria com desconto.

A propósito, a 30 anos eu venho procurando um motivo não egoísta pelo qual alguém coloca um filho no mundo, se você souber de algum, coloque aí nos comentários. Ah! E não venha com o blá blá blá de "quem vai cuidar de você quando ficar velho" que nem perderei meu tempo respondendo esses questionamentos idiotas.

domingo, 8 de novembro de 2015

"Escola é uma Merda" por Izzy Nobre

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

O Izzy Nobre abordou de maneira direta o que sempre digo: escola no Brasil é uma tremenda perda de tempo e nisso incluo faculdades também. Veja o que escrevi aqui:

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/04/faculdade-e-mesmo-necessario.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2014/07/a-falacia-do-curso-superior-no-brasil.html

As pessoas sofrem lavagem cerebral desde cedo, são forçadas a acreditar que o estudo formal é importante e blá blá blá... Na minha opinião a escola é um mal necessário, necessário para o cara se enquadrar numa sociedade normal, mas puro tempo perdido. Acredito que a escola deveria preparar os alunos ensinando-os skills básicos para o dia-a-dia (como o Izzy disse que acontece lá no Canadá): cozinhar, dirigir, elétrica e mecânica básica, etc. Infelizmente passamos anos na escola, saímos de lá sem saber porra nenhuma, entramos na faculdade aprendemos um monte de bosta inútil e só vamos realmente aprender uma profissão no dia-a-dia do trabalho. Isso sem contar as Uniesquinas que nada mais são que linhas de produção de "profissionais". Eu fiz Uniesquina, eu fui enganado, meu currículo acadêmico é inferior ao de um estudante do high school americano que optasse pelo mesmo curso.

Vejam o vídeo do Izzy:


Aproveito pra perguntar aos leitores o que estão achando desse tipo de postagem que tenho feito ultimamente: postando vídeos e textos de outros blogs em posts curtinhos. Esse é o tipo de postagem que o momento atual me permite fazer, espero que sirva de alguma coisa.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Produtividade Brasileira e Direitos Trabalhistas

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Assistam esse vídeo do meu amigo Marco:


Nada como uma visão de fora pra enxergar a verdade das coisas. A produtividade do brasileiro médio é um lixo, os direitos trabalhistas engessam o mercado de trabalho: o patrão mantem funcionário ruim pra economizar nas despesas de demissão, o funcionário fica no emprego ruim pra não perder tempo de casa, INSS e demais "benefícios". O patrão nunca sabe o custo real de um funcionário, sempre tem impressão que está pagando mais que deveria. O funcionário sempre acha que está ganhando menos. O que você acha disso?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

"Por que parei de seguir as pessoas de sucesso"

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Como disse nas últimas postagens, estarei ausente da blogosfera nos próximos meses devido a mudanças que estou fazendo na minha vida. Estou me dedicando a uma coisa de cada vez, colocando minhas energias em um desafio por vez, estou tentando evitar distrações, portanto não estou escrevendo para o blog.

Prometo para aqueles que não me abandonarem durante esse período sabático do blog que serão agraciados com muito conteúdo legal e inédito não só na blogosfera mas como na internet. O que estou fazendo é algo raro, ainda mais pra pessoas na minha situação, então segura a onda ai mermão que coisas boas virão.

Enquanto isso vou compartilhando coisas legais que acho na internet durante meus momentos de descanso, o texto de hoje é bem interessante, vejam:

"Por que parei de seguir as pessoas de sucesso, Mesmo querendo muito ter sucesso" por Gustavo Tanaka