terça-feira, 30 de outubro de 2012

Promoção Mirae

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

ATENÇÃO: ISSO NÃO É UMA PROPAGANDA, NÃO ESTOU GANHANDO NADA PARA FAZER ESSA DIVULGAÇÃO.

A corretora Mirae está com uma promoção interessante: 2 meses de corretagem grátis pra novas contas, depois paga R$ 2,90 (valor padrão). Acho uma boa opção pra quem está buscando uma corretora, a Mirae tem um bom atendimento, o chat é bem rápido, estou com eles a uns 4 meses e até agora não tenho nada a reclamar.

Link para a promoção: http://corretora.miraeasset.com.br/global/bz/po/jsp/common/menu.jsp?menuid=online&show_menu2=online|aviso&mainLink=Y&notice_number=152


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

[Off] - Desabafo

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia! Mal começo a ler as atualizações dos colegas blogueiros e me deparo com a notícia da possível morte do Lord, lá no Blog do Eike. Confesso que fiquei bem preocupado pela possibilidade dessa notícia ser real. Não costumo acreditar nesse tipo de coisa, mas acho que o Eike jamais falaria isso se não fizesse sentido, além do mais a Ostra também confirmou que isso pode ser real. O Lord tinha comentado que iria fechar o blog por falta de tempo, ele estava se dedicando a algum tipo de negócio on-line, então estava acreditando que essa sumida era por esse motivo, aliás, no dia 19 passei por lá e perguntei se ele "estava vivo", putz, fico constrangido por isso. Se isso realmente for verdade, espero que ele esteja melhor agora e que a família tenha bastante força para superar.

Hoje logo cedo, abri o Facebook e fiquei impressionado com a quantidade de gente indignada pela vitória do PT (Fernando Haddad) para a prefeitura de São Paulo. Como já comentei por aqui, sou totalmente neutro quando se trata de política. Acredito que toda e qualquer pessoa que tenta um cargo político não é digna de confiança e absolutamente todos os partidos são exatamente a mesma merda coisa. Achei muito engraçado os pseudo-direitistas indignados pela vitória do Haddad, como se o outro candidato, o Serra fosse um Deus encarnado.

Minha própria posição política não é o melhor exemplo de equilíbrio, mas daí a criticar ferrenhamente um extremo ou outro é fanatismo, coisa que não deveria existir entre pessoas "letradas" que teoricamente possuem bom poder de discernimento em relação a grande massa. É óbvio que o PT e seu mensalão não é o melhor exemplo de honestidade, mas também não podemos tapar o sol com a peneira e achar que o PSDB e suas siglas variantes fizeram um trabalho excepcional na prefeitura de São Paulo.

A internet e sua liberdade de expressão acaba criando situações constrangedoras e inúteis, fico com vergonha alheia dos meus amigos que defendem, no Facebook,  unilateralmente uma posição, seja política ou não, sem parar pra pensar no quanto isso é inútil e vexatório. Se o assunto é futebol, ainda vai, pois ainda acredito que esse é um esporte e que esportes são maneiras de entretenimento, mas defender ferrenhamente uma posição política, ou ter atitudes demagógicas e politicamente corretas é ridículo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

[Off] Filhos e Felicidade

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Hoje voltarei ao polêmico tema FILHOS, como todos sabem, Bia e eu somos um casal childfree, ou seja, que optou por não ter filhos. Pra entender melhor, recomento as seguintes leituras:

http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/03/off-filho-voce-realmente-precisa.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/06/off-filhos-to-fora-por-clarion.html
http://coreyinvestidor.blogspot.com.br/2012/08/voce-tem-capacidade-pra-ser-pai.html

Essa semana saiu uma matéria muito interessante na revista Época falando sobre "as verdades" da maternidade. Serve de reflexão, para todos que pretendem ter filhos e também para fazer analogias com outras situações de nossas vidas. Nem sempre aquilo que parece perfeito com os outros pode ser para você, nem tudo aquilo que é bom para alguém também será para você.

Segue a matéria:

Filhos e Felicidade


Por que a discussão realista sobre os problemas da paternidade causa tanto desconforto – e como ela pode ensinar os casais a sofrer menos

NATHALIA ZIEMKIEWICZ, COM FLÁVIA YURI


É 1 hora da madrugada. Um choro estridente desperta a ex-judoca olímpica Danielle Zangrando, de 33 anos. Desde que levou Lara do hospital para casa, as mamadas a cada três horas impedem o sono de antes. Ela pula da cama e oferece à filha o peito. Depois, troca a décima fralda daquele dia, embala a bebê no colo, caminha com ela em busca de uma posição que a faça parar de chorar. O choro prossegue. Daniele tenta bolsa de água quente e gotinhas de remédio. Nada de o berreiro cessar. Duas horas depois, mãe e filha formam um coro: Danielle também cai em prantos, desesperada. É a primeira cólica de Lara, com 20 dias de vida. O pai, Maurício Sanches, funcionário público de 48 anos, se sente impotente. Está frustrado e desconta a frustração na mulher: “Você comeu algo que fez mal a ela?”. A partir de então, Danielle se privará também do chocolate. Já desistira do sono, da liberdade, do trabalho como comentarista de esporte. Na manhã seguinte, ainda exausta da maratona noturna, retomará a mesma rotina, logo cedo: amamentar, dar banho, trocar fralda, botar para dormir. “Ninguém sabe de verdade como é esse universo até entrar nele”, diz Danielle. Hoje, Lara está com 2 anos. As noites não são tão duras quanto costumavam ser. Mas Danielle e Sanches ainda dizem que ter filhos é uma missão muito mais difícil do que eles haviam imaginado.
Capa da edição 753 de ÉPOCA – Filhos e felicidade (Foto: ÉPOCA)
Eis um problema: a paternidade, que deveria ser o momento mais feliz da vida dos casais – de acordo com tudo o que aprendemos –, na verdade nem sempre é assim. Ou, melhor dizendo, não é nada disso. Para boa parte dos pais e (sobretudo) das mães, filhos pequenos são sinônimo de cansaço, estresse, isolamento social e – não tenhamos medo das palavras – um certo grau de infelicidade. Ninguém fala disso abertamente. É feio. As pessoas têm medo de se queixar e parecer desnaturadas. O máximo que se ouve são referências ambíguas e cheias de altruísmo aos percalços da maternidade, como no chavão: “Ser mãe é padecer no Paraíso”. Muitas que passaram pelo padecimento não se lembram de ter visto o Paraíso e, mesmo assim, realimentam a mística. Costumam falar apenas do amor incondicional que nasce com os filhos e das alegrias únicas que se podem extrair do convívio com eles. A depressão, as rachaduras na intimidade do casal, as dificuldades com a carreira e o dinheiro curto – disso não se fala fora do círculo mais íntimo e, mesmo nele, se fala com cuidado. É tabu expor a própria tristeza numa situação que deveria ser idílica.
 A boa notícia para os pais espremidos entre a insatisfação e a impossibilidade de discuti-la é que começa a surgir um movimento que defende uma visão mais realista sobre os impacto dos filhos na vida dos casais. Seus adeptos ainda não marcham nas ruas com cartazes contra a hipocrisia da maternidade como um conto de fadas. Mas exigem, ao menos, o direito de falar publicamente e com franqueza sobre as dificuldades da situação, sem ser julgados como maus pais ou más mães por se atrever a desabafar. Por meio de livros e, sobretudo, com a ajuda da internet, eles começam a falar claramente sobre os momentos de angústia, tédio e frustração que costumam acompanhar a criação dos filhos. Nas palavras da americana Selena Giampa, uma bibliotecária de 35 anos, dona do blog Because Motherhood Sucks (A maternidade enche...), “a maternidade está cheia de momentos de pura felicidade e amor. Mas tudo o que acontece entre esses momentos é horrível. Amo ser mãe, de verdade. Mas tenho de dizer a vocês que, assim como qualquer outro emprego, muitas vezes eu tenho vontade de pedir as contas”. Com uma notável diferença: ninguém pode se demitir do emprego de mãe ou de pai. Ele é vitalício.
O melhor exemplo dessa nova maternidade é o livro Why have kids (Por que ter filhos), sem previsão de lançamento no Brasil, escrito pela jornalista americana Jessica Valenti, de 34 anos. Durante a gravidez de sua primeira e única filha, Jessica teve um aumento perigoso de pressão arterial. Layla nasceu prematura, pesando menos de 1 quilo. Passou oito semanas na incubadora do hospital. Ao longo dos 56 dias em que viu a filha sofrer dezenas de procedimentos invasivos, Jessica refletiu sobre como idealizara a experiência de ser mãe. Seu livro parte daí para criticar a cobrança pela maternidade perfeita, uma espécie de pano de fundo imaginário contra o qual as mães de verdade comparam suas imensas dificuldades e seus inconfessáveis sentimentos negativos. “Não falar sobre a parte ruim da maternidade só aumenta o drama dos pais e as expectativas irrealistas de quem ainda não é”, disse Jessica a ÉPOCA.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cancelamento do TRX e Novidades

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Na quinta feira passada, recebi um e-mail da corretora informando que houve prorrogamento do período de oferta do FII TRX Edifícios Corporativos. Achei isso meio estranho, não me pareceu algo, digamos, correto... Sei lá, não sei explicar... Fiquei com isso na cabeça até o Dividendos comentar o mesmo, então concluí que isso não é loucura da minha cabeça e decidi cancelar a reserva que havia feito.

Ainda acredito que esse será um bom fundo, mas vou esperar o lançamento para entrar, mesmo correndo o risco de pagar mais caro. Com a grana do TRX, comprarei mais VLOL11 devido a acreditar no potencial desse fundo e BCFF11B devido aos bons pagamentos e pela minha posição ainda ser pequena em relação aos demais fundos que tenho na carteira.

Novidades

Tenho muita coisa pra falar, mas estou com preguiça sem inspiração pra escrever. Minha cabeça anda bem atordoada com problemas e ideias. Não estou conseguindo ponderar os prós e contras das coisas que tenho vontade ou dever de fazer, então acabo não fazendo nada, postergando e isso me causa ainda mais problemas. Acho que estou sentindo o baque dos problemas que passei recentemente, minha cabeça não está legal para tomar decisões sérias, ando estressado, com insônia, gastrite e bruxismo. Estou com mais tempo livre, mas isso não está refletindo em qualidade de vida, não sinto vontade de fazer as coisas que teoricamente me dariam prazer e pela primeira vez na vida, me sinto mal por ficar distante da empresa.

Espero que minha viagem de fim de ano sirva para dar um ctrl/alt/del na cabeça e que 2013 venha com mais equilíbrio. Esse ano que está acabando é melhor da minha vida em termos financeiros, mas a vida pessoal está bem complicada... Ao mesmo tempo sei que devo aproveitar a vida, gastando um pouco mais, por outro lado, algo me diz que devo dar um gás durante algum tempo pra depois ficar de boa. Como não tenho bola de cristal, fico doido pensando nessas coisas.

Boa semana a todos, espero ter ânimo pra escrever algo interessante essa semana!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Como andam os meus FIIs?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Ontem fiz um registro prévio dos aluguéis dos FIIs que recebi e deverei receber durante o mês de outubro, então decidi compartilhar os números com vocês assim como minha opinião atual sobre essa modalidade de investimento.

Tenho focado meus estudos nos FIIs simplesmente porque, na minha opinião, eles estão passando por um excelente momento: lançamento de novos fundos, subscrições, boa rentabilidade de aluguel, etc. Claro que eu sei da necessidade de diversificação e sei que demorou para eu montar uma estratégia de investimento em ações, mas acredito que poderei diversificar num segundo momento, quando eu achar que a fase boa de entrada nos fundos acabou. Fundo imobiliários nada mais são que uma maneira de comprar imóveis para locar, portanto vou encarar essa modalidade como tal: focar nos proventos e não na valorização da cota. Qual o mínimo necessário para comprar um imóvel para aluguel? 100, 200k... Pois um valor próximo disso será o limite da minha carteira de FIIs.

As cotações dos meus FIIs estão se mantendo estáveis nesse mês, pode parecer estranho, mas acho melhor assim. O fato das cotações subirem diariamente estava me deixando com uma pulga atrás da orelha. Quero que as cotações fiquem estáveis para que eu possa aumentar a posição nos fundos, não vejo sentido em ter um baita aumento de patrimônio se meu objetivo com esse investimento é obter fluxo de caixa.

Exerci meu direito de subscrição do BCFF11B com 7 cotas a R$ 100,00. Essa semana recebi e-mail da corretora informando que tenho direito de mais 1 cota, corri e fiz essa reserva. Com essa subscrição, meu preço médio ficou muito interessante em relação aos proventos que esse fundo está pagando.

Reservei 5 cotas (R$ 5.000,00) do TRX Edifícios Corporativos. Ao efetuar a reserva tive muitas dúvidas em relação a modalidade de investimento que precisei escolher. Resumindo: havia 7 modalidades de entrada nesse fundo, entre elas opção onde a compra só é efetuada se o valor alvo do fundo for atingido e opção de entrada proporcional ao valor que pretendi investir. Acabei optando por essa última modalidade, mas não tenho a menor ideia se foi a melhor estratégia. Achei esse aspecto muito confuso...

Vamos aos números:

BCFF11B: preço médio R$ 122,99; proventos: 1,22%
Esse preço médio não considera a subscrição (as cotas somente aparecerão após publicação do resultado pelo fundo), e mesmo com a queda do aluguel, o pagamento de 1,22% é lindo!

FAED11B: preço médio R$ 156,18; proventos: 0,66%
Acho que meu preço médio está elevado, mas se tratando de um fundo de tijolo, a rentabilidade de 0,66% não está nada mal. Se a cotação cair, aumentarei minha posição.

VLOL11: preço médio R$ 106,40; proventos: 0,61%
Fundo novo, me arrependo por não ter entrado no lançamento, meu plano era comprar mais cotas durante outubro, mas acabei desviando recursos para o TRX.

FEXC11B: preço médio R$ 132,49; proventos: 1,17%
Meu preço médio está razoável, uma subscrição me traria muita alegria. Também houve diminuição do valor do aluguel, mas junto com o BCFF11B, são meus fundos de papel queridinhos.

WPLZ11B: preço médio R$ 73,00; proventos: 0,5%
Sempre tem alguém que azeda tudo! O West Plaza deu uma bagunçada na minha carteira, diminuiu pra caramba os proventos e puxou a média pra baixo.

A média geral dos proventos foi de 0,81%. Estou muito contente, mas poderia ser melhor... Pretendo aumentar a exposição nos fundos de papéis e entrar nos novos fundos de tijolo que estão para ser lançados. Procurarei pelo menos mais um fundo de papel interessante.

Ah! Não vou sortear uma breja, como a Ostra fez, mas aproveito pra agradecer as quase 54.000 visitas que meu blog teve desde a criação!!!

domingo, 14 de outubro de 2012

FII - Lançamento TRX Edifícios Corporativos

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

ATENÇÃO: esse texto não se trata de sugestão de investimento, leia o prospecto e tire suas próprias conclusões. Lembro que fundos imobiliários são ativos com risco e que tudo que escrevo é somente minha opinião e que não sou nenhum profissional do mercado. Não assumo responsabilidade alguma por suas decisões de investimento.

Esse mês está sendo lançado mais um fundo imobiliário, o TRX Edifícios Corporativos. Achei esse fundo bem interessante por se tratar de um fundo de tijolo, pela localização dos imóveis alvos e pelos locatários. Abaixo faço um resumão do prospecto:

O TRX Edifícios Corporativos está sendo criado visando a compra de basicamente 3 imóveis:


Imóvel Petrobrás:
Localizado em Macaé-RJ, é um edifício recentemente reformado e alugado integralmente a Petrobrás, o contrato de locação prevê 5+5 anos e é corrigido pelo IGPM.

Imóvel Peugeot:
Localizado no bairro de Santo Amaro em São Paulo, foi inaugurado em 1991, sendo retrofitado (totalmente reformado e modernizado) em 2011 sendo alugado a Peugeot que o utilizará se sede administrativa. O aluguel é para 10 anos, também corrigido pelo IGPM.

Imóvel Schahin:
Localizado na Vila Mariana em São Paulo, foi locado para o Banco Schahin, que financia projetos de engenharia, petróleo, gás e outros de infra-estrutura. O contrato de locação é para 10 anos, corrigido pelo IPCA.

Além desses edifícios, o fundo também pode investir em recebíveis imobiliários como os CRIs e LCIs. A política de distribuição de resultados contempla rateio de 95% do lucro proveniente das locações e rentabilização da carteira do fundo, sendo o pagamento realizado no 10º dia útil de cada mês. O primeiro mês da formação do fundo não haverá distribuição, sendo que o lucro desse período deverá ser distribuido no primeiro semestre. O valor mínimo para entrar no lançamento é de R$ 1.000,00 (10 cotas).

Algumas informações que ficaram no ar:

1º Não achei a rentabilidade alvo do fundo (confesso que não li as 346 páginas do prospecto), portanto não dá pra ter ideia do retorno dos aluguéis.
2º O que acontece se o fundo não conseguir comprar os imóveis alvo?
3º Investir num fundo que tem somente 3 inquilinos é uma boa ideia?

Bom, quem souber responder essas minhas dúvidas, peço gentilmente que o faça, contribuindo para a formação de uma rede de informações interessante.

Ainda que não tenha as respostas, considero esse um fundo interessante, principalmente por se tratar de fundo de tijolo. Na minha opinião, o lançamento dos novos fundos podem representar uma boa porta de entrada nos FIIs. Pretendo acompanhar de perto os novos lançamentos, entrar naqueles que me parecerem interessantes,  além de participar das subscrições as quais eu tiver direito..

Algumas datas importantes:
- Encerramento do período de reserva: 18/10/12
- Comunicação do resultado da alocação das cotas: 23/10/12
- Liquidação financeira da oferta: 24/10/12

Para maiores informações, entrem em contato com suas corretoras. Link da oferta no site da bolsa: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/mercados/acoes/ofertas-publicas/FII-TRX-Edificios-030812.aspx?idioma=pt-br

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Paradoxo do Empresário/Investidor

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Certas situações que nos acontecem são bem interessantes. Atualmente estou numa situação conflitante. Como eu disse aqui, estava pretendendo fazer investimentos na empresa e diminuir os aportes nos investimentos, acontece que já não sei o que fazer.

Acredito que meus investimentos estão numa fase favorável, o aprofundamento nos estudos dos fundos imobiliários estão me fazendo muito bem e o lançamento de novos fundos estão me fazendo repensar a estratégia. Talvez seria melhor priorizar os investimentos da IF e num segundo momento investir na empresa. Claro que o investimento na empresa é sempre bem vindo e de retorno praticamente certo, ao contrário dos investimentos da carteira da IF, mas podem ser realizados num momento futuro.

Outro fator que pode me fazer focar nos investimentos, é que estou vendo a possibilidade de alavancar uma grana pra investir na empresa (cartão BNDES) o que pode ser muito interessante, mas irá demorar um pouco pra sair. Alavancagem não faz muito o meu estilo, como sabem, sou bem conservador e a ideia de ter dívidas, mesmo as boas, não me agrada muito, mas chega uma hora que devemos colocar a razão na frente da emoção. As linhas de crédito para micro-empresa nunca estiveram num momento tão interessante, com taxas mínimas e prazos longos.

Os investimentos que pretendo fazer na empresa não trarão acréscimo imediato no faturamento ou rentabilidade, é uma grana que eu investiria visando um aumento do valor da revenda da loja, o que pode esperar, já que não pretendo me desfazer da loja tão cedo.

Caso eu decida por não investir na empresa, conseguirei aportar uma quantia substancial até o fim de 2012, o que trará conforto psicológico de ter uma carteira de investimentos bem maior que o previsto, porém, o custo para isso será esperar mais algum tempo para investir na empresa e faze-lo por alavancagem. Essa é a questão que devo ponderar e peço ajuda aos colegas universitários blogueiros, para que me deem suas opiniões.

domingo, 7 de outubro de 2012

Onde, como e com quanto é possível empreender? - Parte 2

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom, continuando meu post anterior, vou mostrar um exemplo de possibilidade de empreender com pouco dinheiro e obter retorno rápido.

ATENÇÃO: não estou dando uma dica de negócio, não conheço pessoalmente os exemplos que cito, não incentivo ninguém a comprar uma empresa ao menos que tudo seja feito com muito pé no chão e consulta de profissionais qualificados, não estou dizendo que um negócio pode dar certo (há muitas variáveis envolvidas), aliás, as chances de fracasso são extremamente elevadas!

Qual é o plano?

1º Nada de abrir empresa, o mais simples é comprar uma empresa em funcionamento;
2º Nada de inventar a roda, o que dá dinheiro mais facilmente é aquilo que sempre deu: empresas tradicionais;
3º Nada de tirar dinheiro no primeiro ano, todo o lucro que a empresa der fica na empresa ou é usado pra quita-la mais rapidamente;
4º Nada de querer ser o melhor do mercado, isso dá muito trabalho pra pouco retorno, tenha preços medianos, atendimento mediano e terá uma rentabilidade mediana muito interessante;
5º Pague a vista a entrada do negócio, e quando digo a vista, quer dizer que o dinheiro deve ser seu, não emprestado, deixe alavancagem para quando você tiver experiência;
6º Parcele o saldo de maneira a ser pago pelo próprio lucro da empresa;
7º Trabalhe de maneira a não decair o faturamento, se aumentar, ótimo;

Exemplo


Retirado de:  http://www.primeiramao.com.br/LANCHONETE---REST-Z-LESTE-LHT-177-_CID5379947.aspx?prmcat=452_

Não tenho a menor ideia da localização dessa lanchonete, se o ponto é bom ou não, se é um bom negócio ou não, mas isso não vem ao caso, ela servirá para ilustrar o meu exemplo. Vejam só:

Valor do negócio: R$ 90.000,00
Valor da entrada: R$ 45.000,00
Lucro líquido: R$ 6.000,00 (como você não vai tirar dinheiro da empresa, esse é o valor que conseguirá pagar de prestação mensalmente)
Valor a parcelar: R$ 45.000,00 ou 8 parcelas de R$ 5.625,00

Após 8 meses, a empresa estará paga, após mais 8 meses você terá tirado o dinheiro da entrada, ou seja, 16 meses depois do início do negócio, você terá uma retirada de pelo menos 6k por mês. Nada mal, né? Isso porque nem considerei uma possível barganha na negociação, um aumento da rentabilidade por controle de custos, nem aumento do faturamento que poderia levar a uma quitação antecipada (obtendo desconto).

Com 100k, é possível entrar em 2 ou até mais negócios simultâneos e no máximo 24 meses depois, ter uma renda de pelo menos 15k, além dos 100k iniciais. Não estou falando que é fácil, muito pelo contrário, ao fazer um negócio assim, você sofrerá muito, trabalhará feito um fdp, sofrerá na mão de funcionários folgados, pagará impostos altíssimos, isso sem falar da burocracia, mas "no pain, no gain!". Amigo, ao entrar pra esse mundo você abandonará o terno, o uso do computador em tempo integral e o ar-condicionado, conhecerá o que é sujeira, chuva dentro da empresa, cliente mal educado e mal intencionado, e dará graças quando encontrar um funcionário que saiba quanto é 1+1. Por outro lado, as chances de ganhar dinheiro é muito maior que no mundinho corporativo, de faculdades Top, cursos de extensão, MBAs e puxa saquismo.

É arriscado? Sim, e muito! É cansativo e insalubre? Sim, e muito! Posso ficar louco? Provavelmente sim! O lado ruim de entrar para o mundo do empreendedorismo deve ser minuciosamente analisado e ponderado, mas que tal abrir mão de algumas coisas, ralar durante uns 4 ou 5 anos e conquistar uma grana bacana? Sabe aquela história de fazer 50 anos em 5? No empreendedorismo isso é possível, não é fácil, mas é viável. Uma possibilidade é entrar num negócio desse já com data definida pra sair, e com uma grande vantagem: ao vender a empresa você ainda embolsará uma boa quantia.

Recomendo fortemente o excelente artigo do Sr. Foda Low Cost no Blog do Lord: http://ocacadordeacoes.blogspot.com.br/2012/09/foda-low-cost-empreendedorismo.html

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Onde, como e com quanto é possível empreender? - Parte 1

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

A ideia desse post foi após um comentário meu no Blog do Pobretão. Ele fez uma postagem falando como é possível ter salários de 10k e logo de cara descartou o empreendedorismo alegando que é necessário muito dinheiro. Eu o provoquei, dizendo que com um pouco de vontade e o capital que ele tem seria possível obter um fluxo de caixa de 10 a 20k mensais comprando lojas, algumas pessoas duvidaram, então decidi explicar como.

Quando falamos as palavras "empreendedor" e "empresa" logo imaginamos a figura básica que aparece no Pequenas Empresas Grandes Negócios: o engravatado, sentado atrás de uma mesa numa sala com ar-condicionado, dando ordens pelo nextel, com o discurso que iniciou o negócio com 1 real a 1 ano atrás e hoje fatura 1 milhão de reais por dia. Não duvido que esse cidadão exista, mas não é a regra. Outra figura que aparece no imaginário das pessoas é o cara que comprou uma franquia de vender gelo pra pinguim por meio milhão de reais. ABANDONEM ESSES ESTEREÓTIPOS!

A fauna dos empreendedores é extremamente vasta, tem desde os exemplos que citei acima, passando pelo micro-empreendedor clandestino que vende vinho químico na porta da balada ou a dona de casa que vende Avon pra complementar a renda até o comerciante de bairro, que ao meu ver, é a "espécie" de empreendedor mais acessível e viável pra quem deseja entrar nesse mundo.

Podem falar o que for, mas o que dá dinheiro mesmo é aquilo que sempre deu: vender comida, cachaça, roupa, remédio, peça de carro, gasolina, sapato... Enfim, aquilo que todo mundo consome todo mês mesmo que em pequenas quantias. Além do mais, esses ramos podem passar pela crise do capeta chifrudo que jamais deixarão de ser rentáveis! Esse negócio de start-up (desculpe Lord), empresa on-line de vender areia do Saara, balada country ou manutenção de tamagoshi podem ser lucrativas, mas são coisas cíclicas, o que dificulta a lucratividade no longo prazo.

Uma observação sobre franquias: eu não as descarto, mas acredito que menos de 5% das franquias disponíveis são bons negócios. Existem centenas de franquias que nem lojas próprias possuem! Porra! Como você pode vender um modelo de negócio que nem ao menos foi testado? Franquias podem ser excelentes negócios pra quem é totalmente inexperiente num ramo ou mesmo como empreendedor ou para aquela pessoa que deseja um negócio pré-formatado e mais fácil de tocar no quesito inovação, treinamento de funcionário e reciclagem do modelo de negócios; isso se for uma franquia séria, pré testada e com preço justo.

Bom, acabei me estendendo um pouco e não demonstrei como é possível entrar pro mundo do empreendedorismo com pouco dinheiro e obter lucro no curto prazo, mas farei isso na segunda parte desse post.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Atualização Mensal de Ideias - Outubro/2012

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Profissional:

A empresa vai bem, obrigado. Como comentei na atualização mensal, estou planejando investimentos visando o aumento do faturamento no curto prazo. Fui questionado sobre o porquê investir se penso em vender dentro de pouco tempo, acontece que esse investimento aumentaria o faturamento que por sua vez aumentaria o valor venal da empresa. Ainda não decidi se vou realmente investir na empresa ou focar essa grana para os investimentos da carteira da independência financeira. Coloquei mais gente pra trabalhar o que aliviará minha carga de trabalho.

Pessoal:

Finalmente meus problemas pessoais terminaram, sinto-me mais equilibrado e mais maduro. Acredito mais do que nunca que devemos curtir a vida mas sem, jamais, descuidar dos investimentos. É um paradoxo: devemos gastar para ter qualidade de vida, mas devemos poupar para ter liberdade financeira e ter mais tempo para curtir... O equilíbrio entre essas duas variáveis é que me trará felicidade. Cada dia que passa sinto mais necessidade de conquistar minha semi-aposentadoria, mas os mesmo tempo não quero vender minha alma ao diabo e desperdiçar todo o meu dia pra conquista-la.

Ando meio insone ultimamente, minha cabeça não para de pensar quando vou dormir e o resultado é não conseguir desligar. Quando durmo, quase sempre tenho um sono conturbado. Iniciarei alguma atividade física ainda esse mês, acredito que isso irá ajudar a me desligar um pouco.

Dinheiro:

Consegui organizar meus registros dos investimentos, voltei a estudar os FIIs que na minha opinião, estão em um excelente momento. Existem fundos sendo lançados que me parecem bem interessantes, provavelmente entrarei no TRX e no Galeria, além de aproveitar a subscrição do BCFF. Falando em subscrição do BCFF, entrei em contato com a Mirae que informou que enviará um e-mail na quinta feira (amanhã) com as informações sobre como efetuar o direito de subscrição.

Ainda não comecei a estudar sobre ações, acredito que esse mês conseguirei ver alguma coisa, falando nisso, aceito recomendações de bons livros para iniciantes. A princípio minha vontade é de investir em pagadoras de dividendos visando fluxo de caixa.

Geral:

Fechei a viagem do fim de ano. Pagarei praticamente o dobro por ser Reveillon, mas faremos uma viagem que sempre sonhamos, para um lugar que sempre pensamos em passar o fim de ano. Acredito que será uma experiência muito legal e o dinheiro bem investido. Sinto-me empolgado para trabalhar até dezembro focando essa viagem.