quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Meu futuro financeiro

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Quem acompanha o blog sabe da minha atual situação profissional: vendi minha empresa e estou dando um tempo, pra descansar de tudo e de todos, o chamado “período sabático”. Porém, como tudo que é bom dura pouco, esse período está acabando, claro, a grana acaba, rsrs!!! Tudo foi muito planejado, eu precisava de uma pausa longa pra descansar, já que trabalhei muito nos últimos 12 anos, e para ter um gostinho do quanto é bom não precisar trabalhar pra sobreviver.

Reservei uma boa quantia de dinheiro pra isso e felizmente a conta foi certa, aliás, até estiquei mais um pouco. Agora preciso trabalhar novamente. Meus aportes pra formação da massa crítica pra independência financeira estão garantidos, já que boa parte da grana vem das prestações da empresa que vendi, mas meu dia-a-dia não está ganho, pelo menos por enquanto.

Tenho basicamente 2 alternativas: arrumar um emprego formal ou comprar outra loja. (poderia virar Day Trader, mas por enquanto não tenho conhecimento pra isso), vejam as vantagens e desvantagens:

1- Arrumar um emprego formal:

Ø  Vantagens: possibilidade de fazer algo que realmente gosto, que tenha a ver com minha formação acadêmica; salário suficiente para manter minha vida com sobra; gozar de benefícios que deixam o salário mais líquido; trabalhar “apenas” 44 horas semanais; sair do trabalho e deixar os problemas nele; formação de network, em caso de enjôo, desespero, surtamento e outras complicações, ter a possibilidade de demição.
Ø  Desvantagens: perda de flexibilidade de tempo (ter que cumprir um horário pré estabelecido); ganhos engessados, impossibilidade de alavancagem (ver item abaixo).

2- Comprar outra loja:

No ramo que tenho experiência é muito comum a compra de empresas sem entrada, ou seja, o comprador paga um valor mais alto ao vendedor, porém não dá 1 real de entrada. Ou seja, faz alavancagem, findadas as prestações, a empresa é do comprador, sem que ele precisasse colocar 1 real no negócio. É um negócio ao estilo Kiyosaki. Eu tenho a oportunidade de fazer um negócio assim.

Ø  Vantagens: a principal é a possibilidade de alavancagem, posso comprar uma loja usando essa estratégia e quando ela estiver paga, posso vende-la; flexibilidade de tempo (embora trabalharei mais, posso ajeitar os horários); possibilidade de contratar funcionários pra trabalhar no operacional; possibilidade de aumento de renda, possibilidade de ganhar uns anos na formação da massa crítica.
Ø  Desvantagens: posso quebrar, pior, quebrar com dívida a pagar, o ramo é bem concorrido e sofre com problemas que complicam de sobremaneira a administração e o fluxo de caixa; ficarei amarrado à um negócio que não gosto somente pra ganhar mais dinheiro; colocando funcionários no operacional, meu pro labore poderá ser menor que o do salário de empregado; distanciamento da minha formação acadêmica; outros pepinos que todo empresário sabe.

Ainda não sei o que irei fazer, aceito sugestões e idéias novas. Lu, desculpe por copiar seu sistema de V e DV. Pobretão: se eu virar propriOtário de novo, prometo não chicotear meus funcionários.

Lembro a todos que estou viajando, portanto demorarei pra responder os comentários, mas por favor, comentem. Os comentários são o combustível do blogueiro!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Primeiros contatos com a Bolsa

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Assim como acontece com a maioria das pessoas, a renda variável (rv) sempre foi algo totalmente desconhecido e como tudo que é desconhecido, me colocava medo. Como eu disse num dos primeiros posts, esse ano tenho a meta de aprender sobre rv e quem sabe começar a investir na bolsa.

Acompanho há muito tempo o “Clube do Pai Rico” (www.clubedopairico.com.br), pra quem não conhece ta aí uma excelente fonte de conhecimento, principalmente sobre rv. O Zé, criador do site, é investidor da bolsa e criou até algumas séries de artigos onde conta como é sua estratégia de investimentos. Confesso que nunca consegui ler nenhuma dessas séries até o final pq me sentia meio perdido logo no começo. Percebi que meu nível de conhecimento sobre ações é o mesmo sobre a história da Suécia, então decidi começar buscando informações extremamente básicas. No próprio Clube do Pai Rico, vi uma sugestão de leitura do Zé: “O Mercado de Ações em 25 Episódios” de Paulo Portinho.

Comprei o livro há algum tempo, mas só agora tomei vergonha pra ler. Aprendi bastante, o autor usa uma linguagem clara e o livro é escrito em capítulos individuais que podem ser lidos em qualquer ordem, mas eu recomendo a leitura na sequência. O livro trata do método do INI (Instituto Nacional de Investidores) caracterizado por 5 passos:

  1.  Investir regularmente, independente das condições do mercado;
  2. Reinvestir todos os ganhos obtidos no mercado;
  3.  Comprar somente empresas com bom histórico de crescimento e lucro e com boas perspectivas de mante-lo;
  4. Diversificar a carteira;
  5.  Prestigiar empresas com boa governança corporativa


Seguindo esses passos, segundo o autor, é possível investir no longo prazo visando a aposentadoria ou mesmo a comprar de um bem de valor elevado, sem muitas influências de altas e baixas, preservando os investimentos.

O livro é ótimo, trata de investimento em ações no longo prazo, e me ajudou a clarear as idéias sobre rv, tanto que já estou lendo mais a respeito. Porém, um efeito muito engraçado aconteceu comigo: percebi que minha tolerância à perdas talvez não seja tão pequena quanto eu imaginava, então estou começando a me interessar por operações à curto e médio prazo e acho que conseguirei me liberar, um pouco, do medo excessivo da perda. 

Comecei a brincar no UOLinvest e no Folhainvest, pra quem não conhece, esses são simuladores de Home Broker. Você faz um cadastro e “ganha” 200k e uma carteira de ações. A partir disso, vai movimentando como se fosse real, as ações são reais, as cotações também (com 15 minutos de delay). No UOL montei uma carteira visando o longo prazo e na Folha estou fazendo uns trades curtos. É muito legal, indico pra quem tem medo de ser engolido pela Bovespa, rsrs!

Lembro a todos que estou viajando, portanto demorarei pra responder os comentários, mas por favor, comentem. Os comentários são o combustível do blogueiro!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pit Stop

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Vou aproveitar o pós-carnaval e passear. Farei uma pequena viagem (1 semana) pra aproveitar os últimos momentos do meu período sabático, quando voltar terei que dar um rumo na vida, voltar a trabalhar e ter grana pra comer, rsrs!!!

Programei algumas postagens e a atualização mensal de fevereiro. Quando eu voltar, prometo responder a todos que comentarem.

Boa semana pra todos

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Investir pra que?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Lendo blogs, artigos e livros, cheguei a conclusão que as pessoas possuem basicamente dois motivos pra controlar a grana e investir. São eles:

1º Ficar rico: a pessoa passa a procurar informações sobre educação financeira, investimentos e gestão visando o objetivo de ter muito dinheiro para poder gastar muito com “coisas de rico” tais como carros de luxo, mansões ou apartamentos duplex, roupas e acessórios de grifes renomadas, etc.

2º Ser financeiramente independente: assim como o cara que deseja ser rico, este se contenta por levar uma vida equilibrada porém sem ter que trabalhar pra mante-la. Muitas vezes esse cara tem que abrir mão de luxos para realizar seus objetivos.

Eu sou o segundo sujeito. Não posso negar que o status, carros de luxo e alguns tipos de gastanças não me atraiam, mas pra mim o mais importante é ter uma vida mais simples, com menos coisas, menos acumulação, menos gastos e mais tempo disponível, mais viagens, mais baladas, etc. Tenho os meus luxos: sou um apreciador (não conhecedor) de wiskyes escoceses com mais de 12 anos, fumos coronas cubanos regularmente e não ligo em pagar 25 conto numa tequila pra minha esposa numa balada bacana. Outra coisa que me seduz são viagens, sejam elas pra onde forem. Para manter esses meus pequenos delitos, abro mão de roupas de marca, ando de carro 1.0 usado (com ar e direção, outro luxo que não abro mão, rsrs) e moro num apErtamento. Sou um cara comum, uma figura normal, o famoso “pacato cidadão” que vc vê na rua toda hora, mas tenho muitas horas de vôo e de navegação em navios de cruzeiro além de carimbos no passaporte.

Não tem segredo, a vida é feita de escolhas, vc pode ter um salário de 10k e torrar tudo ou vc pode gastar 5k e investir os outros 5. Eu optei por levar um padrão de vida bem inferior ao que poderia ter. Vejo alguns amigos no Facebook em fotos com roupas de grife e posando ao lado de carros coreanos, mas reclamando do dia de trabalho na segunda feira... Como eu disse, estou num período sabático, quando eu voltar ao trabalho também irei reclamar, mas saberei que essa reclamação tem prazo pra acabar e não será eterna como a dos outros.

Nunca criticarei os caras da primeira opção, aqueles que querem ser ricos e torrar pra caramba, se não forem eles, não teremos Ferraris pra olhar ou apartamentos de luxo pra espelhar a decoração de nossas quitinetes, tampouco teremos ações pra comprar de suas empresas. Isso não é pra mim, não quero ter uma rede de lojas, trocentos empregados e morar em Moema. Eu quero continuar andando a pé sossegado pelas ruas, sem ser notado, e tomar meu Blue Label na sala do meu apartamento.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mulher é mesmo prejuízo?

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Parece que o tema do momento é o prejuízo que as mulheres dão. Então resolvi abordar minha opinião.

Pessoal, a vida não é tão simples assim. Lutar contra sentimentos é algo complicado. Se uma pessoa especial aparecer eu acho burrice deixar passar só por focar nos investimentos. Um dos maiores ensinamentos que todos aqui já ouviram falar é "deixar o dinheiro trabalhar pra vc e não ao contrário". Se vc deixa de viver um "grande amor" (eu sei, essa expressão é brega!) em prol da qualidade de seus investimentos estará colocando o dinheiro em primeiro lugar, estará trabalhando pra ele.

Acontece que nós, homens somos pressionados a ser "comedores", se vc namora e não vai à puteiros, seus "amigos" riem da sua cara, se vc não olha todas as bundas que passam na frente vc é "bicha" ( e daí?), se vc é casado e não come uma por fora vc é trouxa afinal, sua "mulher pode estar fazendo o mesmo".  Acontece que esses são pensamentos enrraizados iguais ao que sempre criticamos de viver a base de prestações, se endividar no cartão de crédito, etc. Somos seres pensantes , conseguimos enxergar a parte financeira melhor que a maioria da população, mas acho legal usar essa inteligência em outros aspectos da vida e pensar fora da caixa.

Acho que a transparência é a alma do negócio. Sou casado, olho a bunda das outras mulheres sim, mas sou discreto; minha esposa tem todo o direito de achar o Vim Diesel "gostoso" assim como eu tb acho a Juju Salimeni gostosa. Tenho minhas fantasias sexuais que não tem, necessariamente, minha esposa no meio, e ela também. O que há de errado nisso? Nada!

Veja algumas soluções plausíveis para alguns problemas apontados nos comentários dos blogs:

1-  Eu já tenho um bom patrimônio, se eu casar minha esposa pode me quebrar num possível divórcio.
R: Em primeiro lugar se vc já está pensando no divórcio então nem case. É igual vc entrar num negócio pensando que não vai dar certo. Sim, é necessário avaliar os riscos e esse risco existe. Qual a solução? Faça um bom contrato de casamento com separação de bens.Garanto que vc não sair casando com a primeira que ver na frente, assim como vc não compra aquele título de capitalização que seu gerente recomenda, terá grandes chances de sucesso.

2- Um namoro vai me quebrar já que terei que gastar dinheiro com conquistas.
R: Isso só vai acontecer se vc estiver querendo sair com alguém “além de suas posses” e pior, alguém que realmente só quer seu dinheiro. Aí é burrice né?! Um relacionamento entre uma pessoa gastona e um poupador ou um financista não dará certo. Busque uma mulher do mesmo nível financeiro, e que dividirá as despesas. Minha mulher sempre rachou motel de 30 conto qd namorávamos.

3-Vou casar com uma mulher rica pra poder aportar alto.
R: Sem comentários, isso nunca vai dar certo. Casamento é muito mais que poder trepar todo dia ou aproveitar a situação financeira do outro. É companheirismo, vc vai precisar limpar a bunda da sua esposa e ela vai precisar limpar a sua. Vc vai broxar e ela vai entender, ela vai ter uma vaginite e vc vai ter que entender.

4-Vou comer garotas de programa pq não tenho compromisso e posso variar.
R: Acho uma atitude extremamente sensata, é sério, não estou brincando. É a mesma coisa que contratar um corretor pra vender uma casa, ele provavelmente vai vende-la mais rápido e por um preço melhor. Ainda bem que existem profissionais pra tudo. Acontece que um dia vc irá enjoar e vai sentir falta de outras coisas que vão além do sexo. Em relação ao dinheiro gasto com GP’s, acho um investimento desde que não se torne algo compulsivo. E vamos e venhamos, ao menos que vc seja extremamente feio, tenha cheiro de cebola e os dentes podres, sempre consiguirá uma “foda grátis” ou pelo menos low coast.

5-  Casamento é uma merda, vc tem que ficar comendo sempre a mesma mulher e por isso tem que comer uma puta de luxo de vez em quando.
R: É verdade e ela terá que ficar dando pro mesmo cara sempre, e se vc parar no tempo, não se preocupar com sua performance na cama, com seu corpo e com o prazer da sua esposa, com certeza ela irá buscar na rua o que não tem em casa, e meu amigo, ela será muito eficaz nessa tarefa. Busque variações na rotina: motel, vibradores, e casa de swing não fazem mal a ninguém.

Porra, o machismo é uma merda que fode mais os homens que as mulheres. Por exemplo, vc tem uma namorada/noiva/esposa linda e gostosa, acha ruim que ela se vista com roupas que valorizem o corpo ou que saia maquiada. Larga mão de ser burro! Sinta orgulho da mulher que vc tem! Aprenda que mulher se produz pra outras mulheres (mais ainda se ela for bissexual). É mesma coisa ter uma BMW e querer andar de Celta. Pense no que vc está fazendo e terá uma companheira, alguém que irá te ajudar e não te prejudicar.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Carnaval e outras perdas de tempo e dinheiro

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Antes de mais nada, perdoe-me quem gosta e se diverte com carnaval. Não gosto de criticar ninguém somente exponho meu ponto de vista. Eu odeio épocas de comemoração: carnaval, aniversários, dia das mães, pais, filhos, do urubu ou seja lá o que for. Não suporto fim de ano com as festas mais demagogas e falsas que existem. Todo dia é igual, principalmente se vc não é um felizardo que trabalha 8 horas por dia de segunda à sexta. Se vc é empresário do comércio, trabalha em shoppings ou na área da saúde provavelmente já se deu conta disso.

Nas festas coletivas, ou seja, aquelas que todos comemoram como carnaval e Natal, o que vemos é uma gastança desenfreada de dinheiro, tempo e saúde. Vejam só: imaginem quantas pessoas embarcaram em ônibus lotado, aviões lotados, pagando mais caro por um serviço de transporte de pior qualidade, viajando pra lugares super-lotados onde terão seus bolsos dizimados por comerciantes cobrando 5 conto por um copo de água* e tendo que disputar espaço/água/comida com mais uma multidão de gente que teve a mesma idéia. Por outro lado: imagine essa mesma viagem feita em uma época fora de temporada: o cara gastaria menos, seria melhor atendido, se divertiria mais e com certeza descansaria de verdade. Ou vc acha que ficar 3 horas dentro de um carro pra descer a serra do mar é descansar? Assistir desfiles de escola de samba totalmente iguais é legal? Se for pra ver mulher pelada prefiro um pornô!

Olhando pelo outro lado, na maioria das vezes, fazer uma viagem no carnaval ou outro feriado prolongado qualquer é a única chance que uma família tem de curtir um lazer diferente do churrasco na laje. Ponto pra quem não vive em função do trabalho ou não tem um emprego**. Essas pessoas podem curtir uma viagem gastando menos e se divertindo mais justamente por ter tempo e flexibilidade pra escapar do aglomerado de gente. É por isso que a independência financeira me seduz.

Durante toda a minha vida de trabalhador, venho trabalhando aos finais de semana e feriados, pois o tipo de ocupação que "escolhi" me obriga a isso, então desde muito novo, aprendi a me desapegar desses conceitos. Trabalhar é uma merda, independente se é uma segunda-feira a tarde ou 31 de dezembro às 23:55. Do ponto de vista da economia, feriados são ótimos para quem vive de negócios na praia e outros locais turísticos, porém atrapalha, e muito, o andamento e o fluxo de caixa das empresas "normais". Quando me dei conta que a maioria das pessoas está errada na maioria dos aspectos e que não tenho a menor obrigação de seguir tendências, percebi que tenho muito mais chances de ser feliz.

Enquanto isso, sigo curtindo meu carnaval ao som de Purple, Doors e Floyd!

* Não critico em hipótese alguma os comerciantes "exploradores". Eles estão mais do que certos em explorar uma época de faturamento alto, afinal, quem vive de negócios sazonais deve aproveitar a chance que tem de ganhar dinheiro. Costumo viajar com certa frequência e não reclamo dos preços de taxi, café no aeroporto e da cerveja gelada que o vendedor põe na minha mão sem eu precisar levantar.

** Gostei de um comentário da Lu, em seu blog http://cultodaostraazul.blogspot.com/2012/02/desvantagem-da-independencia-financeira.html#comment-form onde ela diz ser impossível ser independente do trabalho, mas sim do emprego. Concordo totalmente e por mais simples que isso pareça, eu não sabia expressar.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Independência Financeira: o termo mais lindo que existe!

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Acho que todas as pessoas já ouviram ao menos falar de alguém, normalmente um comerciante ou industrial, que “vive de renda” ou “vive de aluguel”. O estereótipo é um senhor de 50 à 70 anos, que anda com um carrinho não muito velho, e que anos atrás trabalhou muito já que quando chegou de Portugal/itália/nordeste era um pé-rapado e hoje é o “dono de metade dos prédios do Bairro X”. Pois bem, era isso que eu pensava até um tempo atrás.

Descobri que esse negócio de “viver de renda” não é algo tão impossível quanto eu imaginava, e que isso se chamava Independência Financeira. Descobri que ao contrário do senhorzinho sexagenário, eu poderia atingir essa meta muito cedo, mas em comum com ele, precisaria trabalhar bastante. Não necessariamente um trabalho braçal e muito menos durante décadas. Talvez um trabalho mais intelectual durante alguns anos tb desse conta da tarefa.

Por que eu quero a Independência Financeira?

Bom, essa pode parecer uma pergunta cretina, mas cada um tem um objetivo na vida. Veja só: O Pobretão (http://vidaruimdepobre.blogspot.com/) faz economias violentas para fugir do trabalho que o castiga; o Heavy Metal (http://heavymetalinvestimentos.blogspot.com/) já tem uma bela poupança mas precisa de mais pra manter o padrão necessário. Li no blog de alguém (não lembro quem, desculpe) o conceito de semi-aposentadoria, que achei muito interessante, resumindo o cara busca uma renda passiva que complemente um salário de um trabalho mais leve. Ou seja, todos querem a IF, cada um busca de um jeito e tem seu motivo.

Meus motivos:

1º Sou extremamente preguiçoso. Modéstia a parte tenho facilidade de aprendizado, sempre fui um bom aluno mas de uns tempos pra cá me tornei meio vagabundo. Não tenho saco pra estudar, aprender coisas novas e muito menos trabalhar. Isso não quer dizer que eu não faça essas coisas, mas só o faço qd é necessário.

2º Não gosto de trabalhar. Essa é clássica, quase todo mundo que não é demagogo reconhece que não sente prazer trabalhando. Acredito que existam pessoas que realmente gostam do trabalho, mas acho que são poucas. Pode ser que eu ainda não tenha encontrado o trabalho ideal e amanhã mude de idéia, aliás, não vejo problema em mudar de idéia.
Talvez trabalhar em algo operacional referente à minha formação universitária me traga um pouco mais de prazer. É nisso que acredito qd digo que quero ser empregado, afinal, cursei uma faculdade que tenho afinidade, logo trabalhar na área deve ser legal.

3º Tranquilidade financeira. Como eu disse, ainda não sei o quanto preciso e nem quando conseguirei a IF, tb não sei o que farei qd isso acontecer, mas o simples fato de não precisar trabalhar pra comer, beber e vestir já dá segurança pra fazer alguma loucura, mudar o rumo da vida, essas coisas...

4º Flexibilidade de tempo: tem coisas que só são possíveis para quem tem tempo, aliás, aquela frase “quem trabalha não tem tempo pra ganhar dinheiro” está certa! Se vc trabalha muito, acaba perdendo muitas oportunidades de ganhar dinheiro.

E pra vc? Quais são seus motivos pra buscar a IF?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Período sabático: um tira-gosto da independência financeira

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Fazem 6 meses que eu não trabalho, desde que vendi minha empresa resolvi tirar um período sabático. O que é isso? Período sabático é uma pausa das atividades de trabalho onde o cara busca descansar, viajar, ou simplesmente fazer qualquer coisa que fuja da rotina normal do dia-a-dia. Simplificando: é um período que vc opta por não trabalhar e fica coçando o dia todo, ou numa hipótese melhor vc viaja, faz cursos, medita... Já li definições do tipo: “período sabático é como se todo dia fosse sábado”, mas isso só vale para os abençoados que trabalham de segunda à sexta.

Pois bem, eu estava com o saco cheio da minha vida de “empresário” (a palavra é muito bonita, mas poderia ser substituída por escravo), tinha algumas dívidas e nenhuma, mas nenhuma vontade mesmo de crescimento. A empresa estava num bom momento, com potencial de crescimento, mas com um líder de merda a frente dela. Resolvi desocupar a moita, peguei a grana da entrada, zerei o resto das dívidas e decidi que iria ficar um período vagabundando.

Nesse curto período aprendi algumas coisas:

1º - ter grana pra se manter sem precisar trabalhar é fenomenal;
2º - trabalhar é realmente uma merda;
3º - não senti falta do trabalho em si, mas sim de uma ocupação;
4º - aprendi ser ainda mais frugal e minimalista (falarei disso mais adiante), o que antecipará minha IF;
5º - aprendi a valorizar o tempo. Tem coisas que são inimagináveis pro trabalhador normal: dormir às 4 da manhã, ir ao banco de bermuda numa quarta feira ao meio dia, ficar 1 mês praticamente sem colocar sapatos, sair de balada em plena segunda feira, viajar fora de temporada, topar todos os convites de churrasco, cervejadas e baladas, etc. Isso só é possível pra quem tem tempo, e pra ter tempo é preciso ter dinheiro trabalhando pra vc.

Resumindo: trabalhar é mesmo uma perda de tempo e sim, há coisas muito mais interessantes na vida de uma pessoa.

E assim estou, mas com os dias contados. Tudo correu conforme previsto, agora terei que voltar ao trabalho pra ganhar a sobrevivência, ao menos que eu queira torrar a grana que ainda tenho por receber, que não é o caso.

O que irei fazer? Ainda não sei. Tenho oportunidade de comprar outra empresa, através de alavancagem, num ramo diferente que o meu costume, mas não sei se terei paciência pra encarar. O mais provável é que eu arrume um emprego e me mantenha com ele até minha poupança engordar. Mas isso são cenas dos próximos capítulos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O impacto do casamento nas finanças

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Tenho sorte! Minha esposa é companheira de todas as horas, não é gastona e compartilhamos os mesmos sonhos. Ela tem formação univesitária porém está naquela fase de “engrenamento”, ou seja ainda não achou um trampo legal, enquanto isso, vai fazendo uns bicos e vai ganhando a grana dela e ajudando nas despesas de casa. Ela não contribui pra nossa IF (pelo menos por enquanto) mas segura as pontas da casa e me ajuda no que preciso.

Muito já se discutiu sobre casar ou não, principalmente em relação ao impacto disso na parte financeira. Minha opinião: case com a mulher certa e não terá problemas, muito pelo contrário, terá alguém pra te ajudar e apoiar nessa jornada. Como achar a mulher certa? Aí já são outros 500, acho que é mais questão de sorte do que outra coisa. Eu tive sorte, talvez vc não tenha... 

A coisa complica se vc arrumar uma mulher gastona, daquelas que fazem coleção de sapato ou de bolsa, que, muito provavelmente, estão com seus limites de cheque especial e cartão de crédito estourados. Na minha opinião, até vale a pena tentar mudar um pouco essas atitudes, mas se isso não for possível é burrice insistir num relacionamento com uma pessoa assim. Casamento é coisa séria, vc não vai conseguir ficar pro resto da vida com uma pessoa que tem objetivos e pensamentos totalmente diferentes que os seus. As diferenças existem e são saudáveis, mas essas diferenças não podem impedir o entrosamento, muito pelo contrário, devem servir para unir o casal e cada um vai aprender a ceder um pouco. 

Independente de casar ou não, eu acho que o maior impacto nas finanças de uma pessoa, aquilo que tem o maior potencial de quebrar alguém chama-se FILHO. E esse “problema” eu não terei! Essa é uma questão delicada que envolve muitos conceitos pré-estabelecidos e enrraizados na sociedade. Se vc é pai ou mãe muito provavelmente deve estar me criticando nesse momento, mas se vc chegou até aqui é no mínimo uma pessoa que pensa fora da caixa, então vai entender o que estou falando. O motivo principal para eu não querer deixar um herdeiro não é financeiro, eu juro, rsrsrs, mas sem dúvida isso conta, e muito! Vou tratar desse assunto em outro post.

Minha grana

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Minha grana

Breve histórico da minha vida financeira: comecei a trabalhar qd ainda era menor e com  21 anos resolvi empreender, ao mesmo tempo fui pra faculdade, nesse meio tempo casei (ou melhor, me juntei), fiz umas “besteiras financeiras”, vendi a empresa e estou num período sabático.

Meus aportes em busca da independência financeira começariam em janeiro, porém consegui antecipar um mês e já comecei o ano com um saldinho, o que me ajudará bater minha meta de 100k em 31 de dezembro. Tenho a meu favor o fato de conseguir fazer bons aportes.   

Não tenho uma meta de massa crítica pra IF, mas minha meta é fechar 2012 com 100k. Quero 0,7% ao mês, em janeiro consegui 0,88%. Não considero a inflação pq não sei com quanto nem quando atingirei a IF.

Minha carteira:

tesouro direto
3.042,00
cdb
11.052,00
total
14.094,00


Sim, tenho aversão ao risco, mas o motivo para meus investimentos estarem somente em RF é pura preguiça de estudar, rsrsrs. Mas esse ano a coisa muda, 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

1ª postagem

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Olá! Sou mais um no mundo dos blogs de finanças, resolvi escrever como uma maneira de retribuição à sociedade, já que aprendi muito e mudei minha vida ao ler os blogs do pessoal inteligente e que sabe lidar com grana. Acho legal pra quem está procurando por esse tipo de informação ter muitas referências, então pretendo ajudar com minha experiência.

Nesse blog falarei sobre meus investimentos, mostrarei a evolução da minha carteira e tudo mais que os colegas blogueiros fazem. Tb vou desabafar, escrever sobre assuntos que muitas vezes não terão muito a ver com grana, ou seja, esse será um blog misto, mas vou tentar não perder o foco, rsrsrs!

Bom, nesse primeiro post vou falar um pouco sobre mim. Podem me chamar de Corey, tenho cerca de 30 anos, casado, sem filhos, moro na região metropolitana de São Paulo num pequeno apartamento próprio, quitado, tenho um carro popular usado porém pago e um colchão de segurança pra 6 meses. Tenho formação superior, porém meu trabalho foge bastante do que aprendi na faculdade.

Tenho um estilo de vida um pouco diferente que vou falando durante o blog, por outro lado sou bem conservador em relação aos investimentos. Passei alguns sufocos financeiros mas consegui acordar antes que fosse tarde, entrei na corrida dos ratos mas sai rapidinho dela. Tento aprender com o erro dos outros e acredito que tudo acontece por algum motivo. Não gosto de trabalhar, o faço somente pela grana o que me deixa muito frustrado.