Outro dia entrei numa discussão com um amigo de um amigo sobre a velha e batida história de não querer ter filhos, o cara, que tem mais ou menos a minha idade e três crianças argumentou que eu não quero ter filhos porque não gosto de encarar problemas e desafios. Ele está absolutamente correto! Claro que ele falou com tom de crítica e de maneira pejorativa, mas eu acabei levando como elogio por se tratar da verdade.
Nunca gostei de desafios, nunca gostei de vídeo-games, por exemplo. Não vejo sentido em ser desafiado num jogo, não consigo perder meu tempo jogando qualquer coisa. Gosto de alguns esportes, como automobilismo, lutas e futebol americano, mas não pela competição e sim pela técnica dos atletas e equipamentos. Sempre me esquivei de problemas que poderia evitar e acredito não ter perdido muita coisa com isso. Você pode argumentar: "Corey, uma vida sem desafios cai na zona de conforto e isso é ruim". Não necessariamente, certos desafios devem ser encarados em prol de um bem maior no futuro. Meus desafios atuais são ter fluência em inglês (pretendo morar fora) e me manter em forma física (por motivos de saúde e estética, quero chegar aos 40 melhor que aos 30). São coisas possíveis de serem alcançadas e que possuem razão, não são movidos pela emoção.
Fujo de problemas como o diabo foge da cruz. Evito-os ao máximo, tento sempre resolve-los o mais breve possível pra me livrar daquilo, é por isso que declinei de 2 processos legais que poderia ter me rendido uma boa grana, achei melhor terminar com aquilo o quanto antes. Um dos principais motivos que me levaram a optar por não ter filhos é sim me esquivar de problemas (aquele cara tinha razão), filhos são uma fonte inesgotável de problemas. Aí você pode falar "mas são uma fonte de coisas boas também". Pode ser, mas na minha balança, as possíveis (sim possíveis, pois não há garantia alguma) coisas boas que um filho me traria possuem bem menos peso que os problemas (que com certeza) viriam no combo. Isso tem efeitos colaterais, no caso dos filhos, com certeza demorarei mais pra amadurecer em relação aos pais da mesma idade, aliás, já percebo isso com meus amigos que são pais. Mas o mesmo ocorre, por exemplo, com o trintão solteiro que mora com os pais, o que não é necessariamente um problema.
Sou adepto da simplicidade voluntária, venho dia após dia, tentando minimizar e simplificar as coisas da vida focando no que realmente tem valor ser perder tempo com problemas. Isso é um processo contínuo, todos os dias tento modificar alguma coisa e tem dado muito certo. Infelizmente a minha maior fonte de problemas são as empresas, acredito que 95% dos problemas que tenho que resolver, coisas que me chateiam e tomam meu tempo de pensamento são referentes as empresas. O negócio B já está em vias de liquidação, terei um pouco menos de problemas, mas a loja ainda continua me importunando e causando queimação estomacal dia após dia. Confesso que sinto uma ponta de inveja de ver a Bia em casa no dia da folga sem se preocupar com absolutamente nada em relação ao trabalho, e olha que o trabalho dela é punk. Dá o horário, ela vira as costas e vai pra casa. Os problemas da loja são passageiros, estou enfrentando esse desafio pelo bem maior que é a independência financeira plena.
Então, voltando a pergunta título desse post, eu não acho errado fugir de problemas, muito pelo contrário o que mais vejo são pessoas caçando problemas, principalmente na vida financeira e pessoal. Não vejo vantagem alguma em ser uma pessoa ocupada, cheia de coisas pra resolver, se orgulhar de ter gastrite e calvice por trabalhar de mais. Quanto menos coisas você tiver, menos problema terá. E você, o que acha?
Nunca gostei de desafios, nunca gostei de vídeo-games, por exemplo. Não vejo sentido em ser desafiado num jogo, não consigo perder meu tempo jogando qualquer coisa. Gosto de alguns esportes, como automobilismo, lutas e futebol americano, mas não pela competição e sim pela técnica dos atletas e equipamentos. Sempre me esquivei de problemas que poderia evitar e acredito não ter perdido muita coisa com isso. Você pode argumentar: "Corey, uma vida sem desafios cai na zona de conforto e isso é ruim". Não necessariamente, certos desafios devem ser encarados em prol de um bem maior no futuro. Meus desafios atuais são ter fluência em inglês (pretendo morar fora) e me manter em forma física (por motivos de saúde e estética, quero chegar aos 40 melhor que aos 30). São coisas possíveis de serem alcançadas e que possuem razão, não são movidos pela emoção.
Fujo de problemas como o diabo foge da cruz. Evito-os ao máximo, tento sempre resolve-los o mais breve possível pra me livrar daquilo, é por isso que declinei de 2 processos legais que poderia ter me rendido uma boa grana, achei melhor terminar com aquilo o quanto antes. Um dos principais motivos que me levaram a optar por não ter filhos é sim me esquivar de problemas (aquele cara tinha razão), filhos são uma fonte inesgotável de problemas. Aí você pode falar "mas são uma fonte de coisas boas também". Pode ser, mas na minha balança, as possíveis (sim possíveis, pois não há garantia alguma) coisas boas que um filho me traria possuem bem menos peso que os problemas (que com certeza) viriam no combo. Isso tem efeitos colaterais, no caso dos filhos, com certeza demorarei mais pra amadurecer em relação aos pais da mesma idade, aliás, já percebo isso com meus amigos que são pais. Mas o mesmo ocorre, por exemplo, com o trintão solteiro que mora com os pais, o que não é necessariamente um problema.
Sou adepto da simplicidade voluntária, venho dia após dia, tentando minimizar e simplificar as coisas da vida focando no que realmente tem valor ser perder tempo com problemas. Isso é um processo contínuo, todos os dias tento modificar alguma coisa e tem dado muito certo. Infelizmente a minha maior fonte de problemas são as empresas, acredito que 95% dos problemas que tenho que resolver, coisas que me chateiam e tomam meu tempo de pensamento são referentes as empresas. O negócio B já está em vias de liquidação, terei um pouco menos de problemas, mas a loja ainda continua me importunando e causando queimação estomacal dia após dia. Confesso que sinto uma ponta de inveja de ver a Bia em casa no dia da folga sem se preocupar com absolutamente nada em relação ao trabalho, e olha que o trabalho dela é punk. Dá o horário, ela vira as costas e vai pra casa. Os problemas da loja são passageiros, estou enfrentando esse desafio pelo bem maior que é a independência financeira plena.
Então, voltando a pergunta título desse post, eu não acho errado fugir de problemas, muito pelo contrário o que mais vejo são pessoas caçando problemas, principalmente na vida financeira e pessoal. Não vejo vantagem alguma em ser uma pessoa ocupada, cheia de coisas pra resolver, se orgulhar de ter gastrite e calvice por trabalhar de mais. Quanto menos coisas você tiver, menos problema terá. E você, o que acha?
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