sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Sobre Caridade Parte 2

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Meu último post, sobre Caridade, teve um retorno muito interessante. Eu jamais imaginei que essa postagem fosse causar alguma polêmica mas chegou bem perto disso.

Comentários do tipo "já pago meus impostos, não faço caridade" ou "já pago demais pro governo, você quer que eu doe mais?" abundaram os comentários. Concordo que já pagamos demais e temos retorno zero, concordo que o governo já faz "caridade" demais com as bolsas que incentivam o vitimismo e vagabundagem. Concordo com tudo isso mas não fecho meus olhos perante aquilo que vejo todos os dias, não endureço meu coração a esse ponto.

Como disse no outro post, não acho quem faz caridade melhor que ninguém, discordo do alarde que algumas pessoas fazem quando doam algo, acho patético essa busca por publicidade... Porém a ideia do texto era despertar nas pessoas o sentimento de reciprocidade: você faz bem , você se sente bem e você recebe o bem. Novamente digo: isso pode soar meio espiritual, religioso, romântico... O fato é que sinto isso no meu dia-a-dia. Fazer o bem ou ao menos não atrapalhar ajuda absurdamente a ter uma vida próspera, tranquila e com paz. Farei um post sobre como essa filosofia tem ajudado minha vida, mas por enquanto deixo essa incrível história sobre caridade para "provar" que essa minha ideia não é tão estapafúrdia quanto parece:


Uma garçonete pagou a conta de dois bombeiros de Nova Jersey (EUA) que trabalharam durante toda a noite. Foi um ato de bondade, mas o que Tim Young e Paul Hullings fizeram para devolver o favor foi ainda mais notável.
Quando Liz Woodward, 24, se aproximou da mesa deles no 130 Diner na cidade de Delran, na última quinta-feira (6) de manhã em torno das 05h30, Hullings pediu-lhe para trazer-lhe a maior xícara de café que tinham, e mencionou que ele tinha ficado acordado a noite toda tentando um incêndio que consumia uma armazém.
"Eu tinha assistido sobre o fogo em New Brunswick no noticiário", disse Woodward à rede de TV ABC. "Esta era a sua primeira refeição em mais de 24 horas, o mínimo que eu podia fazer era pagar para eles por tudo o que fazem todos os dias." 

Então, ela pegou a conta e escreveu: "O café da manhã é por minha conta hoje. Obrigado por tudo que vocês fazem para ajudar os outros e para correr em direção a lugares que dos quais a maioria das pessoas fogem. Não importa o que façam, vocês são corajosos, bravos e fortes. Obrigado por serem corajosos e durões todos os dias. Motivados pelo fogo e impulsionado pela coragem, que exemplo vocês são. Descansem um pouco".
Os bombeiros se encheram de lágrimas e agradeceram antes de sair do restaurante. E Woodward percebeu que eles nunca mais a veriam.
Quando voltou para casa, Young postou um status no Facebook incitando seus amigos para comer no restaurante.
Ele não parou por aí. Depois que ele e Hullings descobriram que Woodward estava tentando levantar dinheiro para seu pai tetraplégico, para obter uma van adaptada para deficientes, eles decidiram ajudar.
"Acontece que esta jovem senhora que nos deu uma refeição gratuita na verdade poderia receber alguma ajuda", escreveu Young em outro post, destacando a vaquinha virtual que ela começou a levantar em dezembro passado. Desde então, mais de mil pessoas ajudaram a levantar US$ 67 mil (R$ 235 mil), superando a meta de US$ 17 mil (R$ 60 mil). 
Woodward manteve contato com Hullings e Young, e até mesmo os apresentou a seu pai. "Pessoas de todo o mundo já ouviram a nossa história, e a partir dela estão reconhecendo oportunidades para fazer algo pequeno ou grande para alguém", disse Woodward.

Sem mais...

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