segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fundos Imobiliários - Estudos Preliminares

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Bom dia a todos! Mais uma semana se passou, estou mais tranquilo agora, 50% dos meus problemas se resolveram da melhor maneira possível, agora me resta esperar mais um pouco para resolver a outra metade.

Finalmente consegui ter cabeça de estudar os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), havia algum tempo que eu postergava isso por preguiça e depois devido aos meus problemas que consumiram minha saúde psicológica nas últimas semanas. Sábado tirei boa parte do dia para fazer esse estudo, fiquei muito contente pelo meu rendimento nos estudos.

Não vou discutir o que são os FIIs, tributação, vantagens e desvantagens e riscos para não ser repetitivo, para saber mais sobre esses tópicos recomendo as seguintes páginas:

Blog do Investidor Heavy Metal
Blog Rendimento de Fundos Imobiliários
Bovespa
Blog do Bons Dividendos
Blog do Lord Caçador

Vou abordar a minha opinião pessoal e aquilo que entendi lendo muitos artigos e prospectos. Não sou profissional da área, então pode ser que eu fale "groselhas", por favor, me corrijam no que eu estiver errado, ok?

Sempre gostei de imóveis, eles me fascinam mais que carros, imóveis são coisas fantásticas, passam-se décadas e eles continuam lá, firmes e fortes perante mudanças econômicas e sociais; servindo as mais diversas funções. Muitos deles se tornam ícones arquitetônicos e são verdadeiras obras de arte funcionais. Como bom investidor conservador, o investimento em imóveis sempre me atraiu, mas as dificuldades burocráticas, de liquidez e de concentração tornam esse tipo de investimento pouco prático. Os FII vem justamente para preencher essa lacuna. Investir em FII traz mais tranquilidade pelo menor risco que a pulverização de investimentos proporciona.

Não me sinto confortável em investir em FIIs de papel, ou seja, fundos que investem somente em papéis atrelados a imóveis: LCI (letras de crédito imobiliário), LH (letras hipotecárias) e CRI (certificados de recebíveis imobiliários). Acho que os fundos "de tijolo" estão mais de acordo com meu perfil. Acredito que traz mais de perto a sensação de posse de se investir em um imóvel físico, ou seja, posso passar em frente à um imóvel do meu fundo e dizer: "aquele prédio é meu também!". Por outro lado dos FIIs de papel estão demonstrando boa distribuição de rendimentos.

Os riscos dos FIIs não são muito diferentes aos das outras aplicações financeiras como, por exemplo, ações. Obviamente essa modalidade terá riscos endêmicos tais como: catástrofes naturais, depreciação do ponto comercial (construção de um "Minhocão" na frente, por exemplo) e vacância. Os demais riscos são muito semelhantes as outras modalidades: riscos macroeconômicos, mudanças tributárias e de mercado. No meu ponto de vista, a partir de uma boa escolha do papel a investir, o risco global é baixo e relativamente previsível.

Pra mim, a principal vantagem de investir em FIIs é a formação de fluxo de caixa, os aluguéis caindo todo mês podem ser reinvestidos no próprio fundo, em outras modalidades ou simplesmente usado como retirada. Outra grande vantagem é que a média dos aluguéis distribuídos pelos fundos supera o aluguel de um imóvel próprio, mesmo pagando taxas de administração e performance, ou seja, um FII rende mais que alugar um apartamento. Acredito que um bom FII não desvalorizará, mesmo com o desaquecimento do mercado imobiliário, então a valorização desses ativos preserva o poder de compra do dinheiro investido e o reajuste anual dos aluguéis protege o rendimento contra a inflação. Rendimentos superiores ao CDI e Ibov protegidos contra a inflação associados a valorização do montante principal é um mundo cor de rosa perante as demais modalidades de investimento.

Na próxima postagem vou falar sobre a compra no lançamento, mercado secundário e setores.
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