Hoje começo uma série de postagens intituladas "Descomplicando", como o próprio nome diz, falarei sobre maneiras de descomplicar a vida, coisas que ao meu ver parecem óbvias mas poucas pessoas se dão conta que podem implementar e dessa maneira melhorar significativamente a qualidade de vida.
Sempre fui uma pessoa prática, hoje relembro certas atitudes minhas da época de infância e me dou conta que meu pragmatismo vem de muito tempo. Quando criança, detestava esperar ônibus, aquilo não fazia sentido algum, preferia andar a pé ou de bicicleta, mesmo que demorasse mais; quando adolescente perdi várias "ficadas" simplesmente porque não gostava de meninas que faziam doce, que me enrolavam. A fase adulta chegou e comecei a me dar conta que grande parte das atitudes e pensamentos que as outras pessoas tem simplesmente só servem para perder tempo (e muitas vezes dinheiro). Por isso a cada coisa que tenho que fazer, procuro ser o mais racional e prático possível. É esse tipo de atitude que vou dividir com vocês.
Como o foco da blogosfera é finanças, começo falando sobre "Liberdade Financeira". Na minha opinião essa é a principal coisa que uma pessoa deve buscar. E como fazer isso? Muito simples: não se meta em dívidas, gaste menos do que ganha, reinvista a sobra e, na medida do possível, seja menos dependente do trabalho.
Na minha opinião todos nós deveríamos arrumar maneiras de ficar livre do trabalho. Pessoas que se orgulham por trabalhar 17 horas por dia pra mim são doentes, tudo bem que podem dizer que "amam o trabalho", que o "meu trabalho é um hobby" e o caramba, mas isso demonstra que essa pessoa é intelectualmente limitada por não desenvolver outras habilidades que um humano é capaz de ter. A forma mais simples de começar essa mudança é não ter dívidas. Dívidas não fazem sentido algum! Mesmo as chamadas "dívidas boas" que Kyiosaki tanto fala não devem tomar muito tempo de vida. Dívidas trazem privações incríveis. Quem tem dívidas fica preso ao pagamento desse compromisso durante muito tempo, o que vai contra qualquer princípio de liberdade e traz aborrecimentos e raiva.
Durante a adolescência vi meu pai quebrar e se levantar várias vezes, talvez por isso enfiei na cabeça que jamais passaria por aquilo, que jamais quebraria mesmo que pra isso fosse necessário viver um degrau abaixo do que poderia. E assim foi durante alguns anos até me meter no empreendedorismo seguindo não minha vontade, mas sim o palpite de terceiros (parentes e amigos), a falta de maturidade me fez cair na armadilha que inconscientemente sempre fugi.
Quando comprei minha segunda loja (a primeira não conta, fiquei pouco tempo e não deu em nada) eu simplesmente não tinha nem 20% do capital que seria racionalmente necessário para o negócio. Como consegui resolver isso? Ora bolas, como todo brasileiro resolve: empréstimos, financiamentos, carnês e outras palavras de baixo calão! O negócio misteriosamente deu certo, hoje paro pra pensar e me dou conta que dei muita sorte: um garoto de vinte e poucos anos, sem dinheiro, sem experiência, sem conhecimento encarando um negócio muito maior do que poderia tocar... Enfim, deu certo, mas pra isso precisei passar ANOS atolado em dívidas, foram ANOS sem poder mudar coisas que tinha vontade de mudar, foram ANOS pagando juros, ANOS amarrado em financiamentos, ANOS sem poder me livrar daquilo, ANOS enfrentando riscos que não queria enfrentar. Dívidas são a pior prisão que um ser humano se mete, e pior, é uma prisão voluntária. Você entra se quiser. Ter um custo de vida baixo é importante para manter a sanidade mental.
Quando finalmente me livrei das dívidas, vendi a loja no dia seguinte (literalmente) do pagamento da última prestação do último empréstimo. Senti uma sensação de liberdade sem igual, de endividado passei a investidor. Desde então, o trabalho como maneira de ganhar dinheiro faz cada vez menos sentido pra mim, a renda passiva vai aumentando, a necessidade de trabalhar por grana vai diminuindo e a sensação de liberdade aumenta a cada dia. Poderia muito bem complicar minha vida, assim como fazem meus pares, e morar num apartamento de 150 m², ter dois carrões e uma Harley Davidson. Poderia fazer isso devagar, sem entrar em dívidas, mas e o custo que tudo isso me traria? Poucas pessoas param pra pensar nisso, lembram apenas do custo de aquisição sem se dar conta que o custo de manutenção acaba sendo muito maior. Isso sem contar o custo de tempo perdido pra conquistar tudo isso, tempo esse que poderia ser melhor investido em coisas que realmente fazem sentido. As vezes penso no quanto tempo perdi pagando juros... é melhor nem tentar fazer essa conta!
A partir da hora que uma pessoa descomplica seu lado financeiro, todo o resto passa a fazer mais sentido e tudo tente a se organizar. Como diz o Jacob, precisamos levar nossas finanças de maneira profissional, e não deixar rolar sem rumo. Esse é o primeiro passo pra descomplicar a vida.
Sempre fui uma pessoa prática, hoje relembro certas atitudes minhas da época de infância e me dou conta que meu pragmatismo vem de muito tempo. Quando criança, detestava esperar ônibus, aquilo não fazia sentido algum, preferia andar a pé ou de bicicleta, mesmo que demorasse mais; quando adolescente perdi várias "ficadas" simplesmente porque não gostava de meninas que faziam doce, que me enrolavam. A fase adulta chegou e comecei a me dar conta que grande parte das atitudes e pensamentos que as outras pessoas tem simplesmente só servem para perder tempo (e muitas vezes dinheiro). Por isso a cada coisa que tenho que fazer, procuro ser o mais racional e prático possível. É esse tipo de atitude que vou dividir com vocês.
Como o foco da blogosfera é finanças, começo falando sobre "Liberdade Financeira". Na minha opinião essa é a principal coisa que uma pessoa deve buscar. E como fazer isso? Muito simples: não se meta em dívidas, gaste menos do que ganha, reinvista a sobra e, na medida do possível, seja menos dependente do trabalho.
Na minha opinião todos nós deveríamos arrumar maneiras de ficar livre do trabalho. Pessoas que se orgulham por trabalhar 17 horas por dia pra mim são doentes, tudo bem que podem dizer que "amam o trabalho", que o "meu trabalho é um hobby" e o caramba, mas isso demonstra que essa pessoa é intelectualmente limitada por não desenvolver outras habilidades que um humano é capaz de ter. A forma mais simples de começar essa mudança é não ter dívidas. Dívidas não fazem sentido algum! Mesmo as chamadas "dívidas boas" que Kyiosaki tanto fala não devem tomar muito tempo de vida. Dívidas trazem privações incríveis. Quem tem dívidas fica preso ao pagamento desse compromisso durante muito tempo, o que vai contra qualquer princípio de liberdade e traz aborrecimentos e raiva.
Durante a adolescência vi meu pai quebrar e se levantar várias vezes, talvez por isso enfiei na cabeça que jamais passaria por aquilo, que jamais quebraria mesmo que pra isso fosse necessário viver um degrau abaixo do que poderia. E assim foi durante alguns anos até me meter no empreendedorismo seguindo não minha vontade, mas sim o palpite de terceiros (parentes e amigos), a falta de maturidade me fez cair na armadilha que inconscientemente sempre fugi.
Quando finalmente me livrei das dívidas, vendi a loja no dia seguinte (literalmente) do pagamento da última prestação do último empréstimo. Senti uma sensação de liberdade sem igual, de endividado passei a investidor. Desde então, o trabalho como maneira de ganhar dinheiro faz cada vez menos sentido pra mim, a renda passiva vai aumentando, a necessidade de trabalhar por grana vai diminuindo e a sensação de liberdade aumenta a cada dia. Poderia muito bem complicar minha vida, assim como fazem meus pares, e morar num apartamento de 150 m², ter dois carrões e uma Harley Davidson. Poderia fazer isso devagar, sem entrar em dívidas, mas e o custo que tudo isso me traria? Poucas pessoas param pra pensar nisso, lembram apenas do custo de aquisição sem se dar conta que o custo de manutenção acaba sendo muito maior. Isso sem contar o custo de tempo perdido pra conquistar tudo isso, tempo esse que poderia ser melhor investido em coisas que realmente fazem sentido. As vezes penso no quanto tempo perdi pagando juros... é melhor nem tentar fazer essa conta!
A partir da hora que uma pessoa descomplica seu lado financeiro, todo o resto passa a fazer mais sentido e tudo tente a se organizar. Como diz o Jacob, precisamos levar nossas finanças de maneira profissional, e não deixar rolar sem rumo. Esse é o primeiro passo pra descomplicar a vida.
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