domingo, 9 de março de 2014

Descomplicando - Amor, Sexo, Fidelidade

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Leia a primeira postagem da série Descomplicando, onde falo sobre Liberdade Financeira, aqui.

Hoje vou tocar em temas polêmicos, um campo onde as pessoas complicam demais e quase sempre arrumam sarna pra se coçar.

O amor é o sentimento alardeado como melhor de todos, a coisa mais bonita, aquilo que todos deveriam sentir... Acontece que o amor é capaz de coisas horríveis, vejam o exemplo do amor a Deus e as "guerras santas"; os crimes passionais,  o sentimento de possessão que algumas pessoas tem por outras... Na minha opinião o amor é algo que de maneira alguma deve prejudicar a vida, deve ser algo que vem a agregar. O amor não deve ser algo imutável, hoje você ama alguém, amanhã tem todo o direito de não amar mais (e não deve se culpar por isso). Você pode amar uma pessoa desconhecida e não amar seu pai e sua mãe. O amor não é um sentimento compulsório, isso não existe! O amor vem de vários outros sentimentos: carinho, paixão, respeito, cumplicidade, amizade. Amo amigos e não amo alguns familiares. O que há de errado nisso? Minha vida é muito mais simples depois que me dei conta que o amor não é compulsório nem eterno. Você conseguirá uma vida muito mais equilibrada ao se dar conta que o amor deve ajudar, jamais prejudicar sua qualidade de vida.

Sexo é uma necessidade fisiológica opcional, sim, opcional, há pessoas assexuadas, que não sentem atração sexual por outras pessoas sejam elas do sexo oposto ou não. O que há de errado nisso? Nada! A primeira complicação em relação ao sexo vem da imposição heterossexualidade, essa imposição pode ser social (preconceito contra homossexuais) ou, como acredito ser na maioria das pessoas, algo biológico. Nesse caso, não há muito o que fazer. Como diria Alex Castro, a orientação sexual é uma prisão e que, racionalmente pensando, bissexuais possuem muito mais chance de ter prazer sexual que heterossexuais. Mulheres possuem forte tendência ao bissexualismo, elas são sexualmente muito mais evoluídas que os homens.

Considerando a dupla caipira Amor & Sexo, temos um prato cheio para complicar a vida. Homens costumam dizer que mulheres não conseguem separar amor de sexo, mas são os primeiros a ter ciuminho cretino ao ver "suas" mulheres em roupas curtas. Homens possuem orgulho de serem infiéis, mas não admitem serem traídos... quanta contradição irracional! Tudo seria mais fácil se as pessoas se dessem conta que, realmente sexo e amor são duas coisas totalmente diferentes porém complementares. Você pode amar seu amigo barbudo e barrigudo e não fazer sexo com ele; você pode fazer sexo com uma prostituta sem ama-la, mas o melhor dos dois mundos é fazer sexo com sua amada namorada.

Acredito que os conceitos de fidelidade sexual e monogamia são coisas totalmente sem sentido. Fidelidade tem mais a  ver com respeito e confiança que com sexo. A infidelidade sexual vem da quebra da confiança que seu parceiro/a não fará sexo com outra pessoa, mas por que não? Por que seu parceiro/a não pode fazer sexo com outra pessoa? Sexo e amor são coisas diferentes, lembra? Todos nós temos desejos e fantasias sexuais, a maioria delas envolve terceiros, então por que não realiza-las de maneira clara e objetiva, sem ocultismos e quebra de fidelidade (confiança)? Somos seres humanos capazes de começar ou terminar uma guerra com acordos, por que não fazer acordos com seu parceiro/a? A monogamia é outra coisa sem sentido, quem disse que só é possível amar uma pessoa por vez? Há tantos casamentos por aí que não há amor algum... Por que não ter uma relação amorosa/sexual com mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Se todos estiverem de acordo pode ser muito saudável, lembre-se que em muitas culturas a poligamia é algo natural. Casais que possuem liberdade sexual ou poligâmicos possuem a tendência de serem mais sólidos que o velho padrão de casal dos anos 50.

Não importa se você só faz sexo com sua esposa, com prostitutas ou com ambas, o que importa é o nível de sinceridade e respeito empregado nisso. Isso sim faz diferença. A vida é simples, a gente é que complica...

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