sábado, 19 de maio de 2012

Querido Diário... - Junho/12

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Resolvi trocar o tema "Atualização Mensal de Idéias" para "Querido Diário..." Vou escrevendo no decorrer do mês e posto de uma vez só.

19/05/2012 - Querido diário, esse mês estou com o saco cheio. Definitivamente detesto meu trabalho, tenho uma relação de amor e ódio com ele: os dias que o faturamento está ótimo penso em melhorias e trabalho relativamente numa boa; mas nos dias ruins fico profundamente chateado, querendo me livrar dessa joça o mais rápido possível. Quase 10 anos de empreendedorismo não foram suficientes pra me ensinar a lidar com essa volatilidade, outros 10 também não serão. Isso não é pra mim, é uma coisa que embora eu saiba fazer, saiba fugir de armadilhas, não gosto de fazer. É igual a trocar pneu de carro, eu sei fazer, mas detesto ter que trocar.

Pensei que o faturamento de maio seria ótimo, bombaria, mas por motivos alheios a minha vontade e conhecimento, não está sendo. Com sorte fecharei uns 10% a menos que abril. parece que o Ibovespa contagiou meus clientes, mas duvido que 5% deles saibam o que se passa na bolsa... Restam-me algumas alternativas:

1- Seguir meu plano original: ficar com empresa até liquidar as prestações com o antigo proprietário (cerca de 2 anos), depois "realizar lucro" vendendo-a, de preferência para alguém que queira alavancar. Dentro dessa alternativa tenho 2 variáveis:
           a) Ficar no zero a zero: colocar funcionários pra fazer meu trabalho me livraria de muitos problemas, porém diminuiria minha retirada de forma que provavelmente me faria entrar no colchão de segurança.
           b) Vender a alma: pra continuar com o mesmo nível de retiradas tenho que continuar com o mesmo nível doido de trabalho, pelo menos até dezembro.

2- Abortar o trade: seria quase um stop, com a diferença de não ter prejuízo, mas também não terei lucro. Trabalhar vendendo a alma até o fim do ano, juntar o que der, diminuir os aportes, alavancar o faturamento e vender a empresa repassando as prestações do antigo proprietário e ganhar uns trocos. Depois tirar outro sabático e pensar no que fazer da vida...




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