terça-feira, 15 de maio de 2012

Simplificando a Vida

Esse post foi publicado originalmente no antigo Blog do Corey e não necessariamente representa a atual opinião do autor.

Recentemente fiz uma postagem sobre Simplicidade Voluntária, uma filosofia de vida onde opta-se por tornar tudo mais simples visando depender menos de recursos financeiros e ter mais tempo sobrando pra coisas realmente relevantes. Hoje vou falar sobre coisas que fiz e faço e farei para simplificar a vida.

Filhos: acredito que não ter filhos é, em todos os aspectos, a principal atitude para simplificar minha vida. Sem filhos terei menos problemas, menos gastos, menos dor de cabeça... Sim, eu sei, filhos podem trazer N coisas boas, mas trazem em anexo muito problemas. E ter poucos problemas é o meu objetivo principal de vida, junte a isso o fato de ser totalmente intolerante com crianças e terá um excelente motivo para não querer procriar. Cachorros também dão muito trabalho e despesa, não aconselho, mas se for pra ter, adote um vira-lata, não compre filhotes.

Padrão de vida: não quero levar uma vida de milionário. Carrões, mansões, iates e helicópteros são coisas fascinantes, mas acho bonito de se ver, não quero te-las. Quero continuar sendo um pacato cidadão, que passa desapercebido no meio da multidão. Torrar dinheiro com roupas de marca, restaurantes caríssimos e manutenção de status definitivamente não é comigo.

Carro: é um mal necessário. Vejo carros como máquinas de torrar dinheiro e trazer problemas, porém, na realidade atual os problemas de ter um carro são menores que os de não ter. O transporte público é um lixo e saímos muito a noite, então carro é necessidade. Meu carro está meio capenga, será trocado em breve. Acredito que um carro 1.4 ou 1.6, completinho, incluindo itens de segurança como air-bag e ABS é mais do que suficiente para todas as situações.

Moradia: nosso apartamento é bem pequeno, não precisamos de mais espaço, aliás, uns 10m² a menos seriam bem vindos. Penso em mudança somente por questão de localização, tenho vontade de morar num local melhor servido de transporte público e serviços. Ah! Também gostaria de morar no último andar de um prédio de 40 andares pra fugir do barulho, mas se nada disso acontecer, tudo bem, morrerei morando no apê atual.

Eletrônicos: quando casei as tvs LCD tinham preço proibitivos, não tinha muita grana e, por sorte, não tinha cartão de crédito, acabei comprando uma 29" de tubo que me serve muito bem até hoje. Não tenho coisas comuns nas casas das pessoas com renda equivalente: máquina de fazer pão, máquina de fazer arroz, video-games (nunca gostei de games), blu-ray, home-theater, tablet, ipod, bicicleta ergométrica, lavadora que seca roupa, ar-condicionado (esse eu queria ter), entre outros.

Roupas: tenho meia dúzia de camisetas, algumas camisas, 2 calças jeans, um punhado de cuecas e meias. Além disso algumas blusas de frio, um sapato e alguns tênis. A Bia, obviamente, tem mais coisas, mas muito menos que as mulheres costumam ter. Conseguimos viajar por 7 dias levando apenas uma mala média não muito cheia.

Em casa não há bibelôs, souvenirs, quadros e qualquer tipo de enfeites. Não compramos lembranças de viagens. Só servem pra juntar poeira e causar bagunça. Todos os comprovantes de pagamentos de contas são digitalizados, não acumulamos papéis. O cachorro não tem uma cumbuca de comida retrátil, cobertor com ossinhos desenhados, muito menos cama estofada, damos banho no pet shop porque a qualidade é muito superior que feito em casa, eu mesmo corto meu cabelo e só não lavo o carro porque moro em apartamento. Sou adepto do home-made: desentupo canos, pinto paredes, arrumo fiação e faço hamburger.

Ter uma vida simples é fácil, difícil é livrar-se de costumes enrraizados.

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